tag:blogger.com,1999:blog-3912123135410588542024-03-14T13:05:02.803-03:00Andando por aí...Montanhismo, aventuras, música, poesia,reflexões...
Gostou de alguma foto, vídeo, comentário ou quer mais informações? Escreva para mim: rafakoz@hotmail.comPapaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.comBlogger26125tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-51073696456087780372018-06-11T10:15:00.000-03:002019-12-05T22:20:00.214-03:00Série Personalidades - Edemilson Pereira <br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No final da Estrada de
Anhaia, na região do Cabrestante; encrustado nos contrafortes da Serra do Mar
está o Sitio Vanessa. O nome do Sítio não foi escolhido à toa. Presta homenagem à uma graciosa menina (sobrinha da nossa personalidade), que teve a existência das rosas.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyU7j6K2f38OiDlUvdJpZ-XQ_kGsYJeOUxNb87LPlpYwxIPGVcsSA4WUFh7mhuyZE-j5GdRGROGLrCYuViGZDSP0Ohxs0ecG_xgcMMqoyfLr9bIRFOjLUGqojNDHhmXNaAeWX2O_pluuPd/s1600/passeio-tissot-040.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1273" data-original-width="1101" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyU7j6K2f38OiDlUvdJpZ-XQ_kGsYJeOUxNb87LPlpYwxIPGVcsSA4WUFh7mhuyZE-j5GdRGROGLrCYuViGZDSP0Ohxs0ecG_xgcMMqoyfLr9bIRFOjLUGqojNDHhmXNaAeWX2O_pluuPd/s200/passeio-tissot-040.jpg" width="172" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Quem passa
por ali pode ouvir o murmurar do Rio dos Padres, que bordeja a propriedade da
Família Pereira. Importante curso d'água, ao passar seu límpido líquido por
entre as pedras cobertas por musgos, deixa uma beleza cênica de encher os
olhos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Mas não se
engane: vez ou outra esse esplendoroso presente da natureza deixa de lado seu
viés calmo e tranquilo para transformasse em uma força incrível; levando
rochas, árvores e todo material que suas águas possam tocar. </span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">De certa</span><span style="font-size: 13.5pt;"> forma é o
rio fazendo a limpeza de todo possível labéu do seu entorno. Então, quando o serviço
está terminado, volta resiliente ao seu estado normal.</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Talvez, o
menino, nascido e criado nestas paragens em 22/10/1969, após tantas vezes olhar o rio - o seu rio -
tenha visto também sua imagem refletida; entendendo que ele e o rio sejam quase um só.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Josefa de Lima Pereira é a matriarca da família que, juntamente com seu finado marido Felisbino Pereira, com muito esforço
criaram seus sete filhos.</span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Juntos, os </span><span style="font-size: 13.5pt;">7 irmãos e a matriarca, são os proprietários do Sítio Vanessa.</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Entre eles estava um que viria
a se tornar o guardião de toda a região, situação que vai muito além dos limites de seu terreno. Edemilson Pereira é um entusiasta, e logo
você entenderá o porquê...</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Acordava
seus sobrinhos às 6 da manhã para irem juntos ao labor do roçado. Contra
impropérios revoltosos e queixas indignadas de seus pupilos, ia
"carinhosamente" (ou não) dando através de exemplos (e talvez
outras coisas também) a grande lição sobre compromisso e responsabilidade. Estava sob sua guarda e comprometimento ensinar-lhes e sob sua tutela fazer-lhes aprender.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Carinhosamente, ensinou seus
jovens sobrinhos a proteger o que é necessário. Responsabilidade que levou a cabo, nem que fosse fazendo e
mastreando com as próprias mãos, junto com eles, os palanques de concreto que hoje cercam o
Sitio Vanessa.</span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> A </span><span style="font-size: 13.5pt;">união que hoje se vê na Família Pereira mostra que os esforços
valeram a pena. </span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Mas a
região do Anhaia ficou pequena demais, e ele precisava ir mais longe para ajudar
os familiares no sustento da casa. Em Morretes, tentou ganhar o pão de cada dia em algumas empresas do município. Logo após, iniciou atividades em um
trabalho modesto em uma gráfica no centro da cidade. Talvez, inicialmente, o
chefe tivesse até ressalvas quanto à contratação daquele rapaz, mas foi logo
seduzido pelo jeito sério, ético, meticuloso e comprometido ao trabalho que
Edemilson demonstrou. Não demorou muito para que o trabalho modesto se transformasse em grandes responsabilidades e ele se tornasse uma espécie de
"braço direito" da empresa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Incansável,
nos momentos de descanso "carrega pedra" literalmente - Quando o
conheci, ele estava executando o seu projeto para uma possível enchente na
região. Portanto, construiu um valo, todo murado para que as águas fossem
canalizadas de forma segura para fora de seu terreno, protegendo assim, a si, seus vizinhos
e os acessos em uma possível situação calamitosa. - Logo amigos vieram e o foco
mudou. Quando a situação do muro estava tranquila, ergueu praticamente sozinho
quatro enormes coberturas para proteção e comodidade contra as constantes
chuvas da região. Ainda, lembramos que a manutenção de todo o sítio é feita
pelas mãos fortes e seguras dele, travando batalhas ferrenhas contra o capim e
as quiçaças que ameaçam a beleza do lugar. Quando lhe sobra tempo, gasta-o com
sua horta e com os cuidados da grande quantidade de animais domésticos (seus ou
não) - esse é o grande amor de toda a Família Pereira.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Aliás, o
Edemilson é digno de grande menção, afinal é um enorme protetor da natureza.
Detentor de grande consciência ecológica e ambiental, além de proteger a fauna
e a flora diretamente, expande seu amor e seu conhecimento pela comunidade
local. Em um de seus inúmeros projetos, executa anualmente uma atividade com as
crianças das escolas municipais das comunidades próximas, bem na Semana Mundial
do Meio Ambiente, mostrando <i>in loco, </i>através de um passeio em
sua propriedade, a importância da preservação. Ali, convida os pequenos a
ajudarem na sua empreitada espalhando além das sementes de palmeiras pela mata
(sementes estas colhidas por ele e seus familiares nas semanas antecedentes ao
evento) também as sementes que irão brotar na cabeça ainda em formação dos
jovens: a consciência de que todos somos uma pequena parte de um grande todo, e
que somos todos responsáveis pelo equilíbrio desse sistema. <o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Além disso,
promove junto com amigos, anualmente, uma festa de final de ano para os
pequenos, levando calor, amor, encantamento e empatia aos pequeninos que
agradecem com brilho nos olhos e abraços apertados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Mas o
fôlego da nossa Personalidade não acaba por aqui, ainda sobre a questão
Comunidade, foi um dos fundadores da Biblioteca Comunitária Sítio Vanessa. Uma
ideia genial que você pode saber mais no link abaixo:<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><a href="http://rafakoz.blogspot.com/2012/02/biblioteca-comunitaria-sitio-vanessa.html">http://rafakoz.blogspot.com/2012/02/biblioteca-comunitaria-sitio-vanessa.html</a><o:p></o:p></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWBb2tGGxnGd3pwXJ_x85uOzz2dT6n_Bv32wIcAMcXhGwcGaKkNGQppsKXPV5_LKP8LdOILTrB516jPgotEtfuKHEhVWZaU6ppG4qiXPGuPj_WZHebdClx4341nwjHqlcDEIEww88S8YSI/s1600/Edemilson-Carnaval.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWBb2tGGxnGd3pwXJ_x85uOzz2dT6n_Bv32wIcAMcXhGwcGaKkNGQppsKXPV5_LKP8LdOILTrB516jPgotEtfuKHEhVWZaU6ppG4qiXPGuPj_WZHebdClx4341nwjHqlcDEIEww88S8YSI/s400/Edemilson-Carnaval.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Edemilson Pereira - Pedaço do acervo da Biblioteca e o valo murado construído pelas suas próprias mãos.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> As atividades e os projetos relacionadas ao meio ambiente são tantos que renderiam um texto enorme só sobre esse tema. Aliás, há inclusive, um trabalho de conclusão de curso pela UFPR que trata sobre as atividades e a importância do Sitio Vanessa e dos seus proprietários para o ecoturismo e o conservacionismo da região.</span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Edemilson
sempre está atento com as situações que podem oferecer riscos à comunidade onde
vive. Faz parte da sua rotina monitorar as encostas, estradas e outros pontos
vulneráveis. Faz o que a maioria dos brasileiros deveria fazer pelo bem comum:
olhar, zelar, intervir, orientar e cobrar providências das esferas superiores -
as quais elegemos para, na verdade, olhar pelo coletivo e não pelo individual.
Não é de se estranhar que foi ele quem percebeu uma grande rachadura se
iniciando na encosta do Viaduto dos Padres (BR-277, na ligação Litoral-Planalto
Paranaense). Após se colocar à disposição para eventuais explicações e após
algumas INdisposições com alguns envolvidos na situação, conseguiu, juntamente
e através do Ministério Público, que uma grande obra de infraestrutura fosse
iniciada no local.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> A propriedade de sua família faz divisa com o Parque Estadual do Pau-Oco, casa do Caminho Colonial do
Arraial e do Salto Fortuna. Portanto, é normal ver esse laborioso homem dando
dicas e avisos sobre segurança aos incautos visitantes que por ali passam.
Criado na região, sabe bem, através do que viu e ouviu dos antigos sobre aquele
importante traçado, qual é o valor histórico do Caminho, sendo por mim,
considerado um grande guardião arqueológico. Nutre um carinho e um respeito
muito grande pelo que é antigo, tendo em seu acervo algumas peças garimpadas e
adquiridas em garagens, ferros-velhos e outras paragens de Morretes;
verdadeiras peças de museu que guarda com empenho e zelo. <o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Portanto,
caro leitor, não se engane ao ver um rapaz magro e sorridente roçando o
Oleoduto da Petrobrás lá pelos lados do Anhaia - mesmo que o boné que ele tanto
gosta e provavelmente esteja usando seja de uma de suas subsidiárias - ele não
tem nada a ver com a Estatal...<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Ao pedir
alguma informação sobre a região ou "ganhar" uns minutinhos de conversa
com ele você logo perceberá...<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"> Ele é
apenas um cidadão brasileiro fazendo um pouquinho a mais do que olhar para seu
próprio umbigo. Embora nem sempre tenha o prestígio que merece.<o:p></o:p></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3pUbWUKdx3lvRfm4M9UJE-sBLPiexKL-OSHqj91pgMOrOYSOury5G445klbWakYlmAMoj9GYZgcHtn-AJLy-0ulHFcsAFbR89W-Nuzv77d7guymgPC2OA3zaxVWLC96Yo322Dfj7yrW0P/s1600/edemilson_donajosefa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="540" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3pUbWUKdx3lvRfm4M9UJE-sBLPiexKL-OSHqj91pgMOrOYSOury5G445klbWakYlmAMoj9GYZgcHtn-AJLy-0ulHFcsAFbR89W-Nuzv77d7guymgPC2OA3zaxVWLC96Yo322Dfj7yrW0P/s400/edemilson_donajosefa.jpg" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dona Josefa, a matriarca dos Pereira e Edemilson.</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<i><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><br /></span></i>
<i><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">"O menino olhou o rio</span></i><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<i><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">E o rio deixou-se refletir.</span></i><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<i><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Refletindo, o menino, </span></i><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<i><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">sabia que, assim como o
rio </span></i><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<i><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">muito longe poderia ir"</span></i><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Papael Kozechen 06/06/2018<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtOtikPwWu__3n3nHoNDJ6mFMuB9yydJLUf4FXV8mMyg1l3YxoMMmHNOt5zk3LSd-O_XDD3KUqwzavxgGfbefMrOZGL0g4cSNeT-uyfnV_7fNvyH9IJdH_qZiQGe9rF8PKmk3A_iwlZ-Ar/s1600/7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="800" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtOtikPwWu__3n3nHoNDJ6mFMuB9yydJLUf4FXV8mMyg1l3YxoMMmHNOt5zk3LSd-O_XDD3KUqwzavxgGfbefMrOZGL0g4cSNeT-uyfnV_7fNvyH9IJdH_qZiQGe9rF8PKmk3A_iwlZ-Ar/s400/7.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rio dos Padres</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm33aTC_uL2WSYXrN5vk98U5g_O8PmlYiT0fJktDiNGDQ1QtpZarjkSlU15tFu8UuAjjFFpy-FPRocNleHWBqVg5YQP6polQPndi_ps6_a5FvXEWlRM5EQy5JvRqr4erEOfG5wmHI3okpP/s1600/DSC06930.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm33aTC_uL2WSYXrN5vk98U5g_O8PmlYiT0fJktDiNGDQ1QtpZarjkSlU15tFu8UuAjjFFpy-FPRocNleHWBqVg5YQP6polQPndi_ps6_a5FvXEWlRM5EQy5JvRqr4erEOfG5wmHI3okpP/s400/DSC06930.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Edemilson Pereira realizando melhorias e adequações no Sitio Vanessa - implementação e readequação de sistema de saneamento eficiente.<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 18px;">Créditos fotos: Papael Kozechen e Juliano Rocha</span></div>
Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-29063092831537503572015-08-06T14:48:00.004-03:002015-08-24T11:31:37.117-03:00Abrolhos - VIA BANDEIRANTES- A última grande batalha ou NADA DO QUE FOI SERÁ DE NOVO DO JEITO QUE JÁ FOI UM DIA!<h2>
<div class="MsoNormal">
<blockquote class="tr_bq">
<h3>
<span style="font-size: large;"><span style="font-weight: normal;"> </span><span style="color: red;"> -- </span></span><span style="color: red; font-size: large;">“Lasciate
ogne speranza voi ch’intrate” (Ao entrardes aqui, abandonai vós toda a
esperança!) Trecho do Canto III – Inferno, A Divina Comédia – Dante Alighieri --</span></h3>
</blockquote>
<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<h3>
<span style="color: red; font-size: large;"><o:p> "</o:p>Os braços já estavam em frangalhos, a respiração ofegante, o instinto em alerta. Um pouco de força, sabiam que ali era o ponto crítico. Cair ali seria despencar centenas de metros abaixo, passando em apenas alguns segundos num voo livre pela famosa Fenda Principal."</span></h3>
</blockquote>
</div>
</h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 23.9999980926514px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Há muito que
Roberto e Papael estavam se “ensaiando” para essa aventura. Seria a cereja do
bolo, o “gran finale” e, por consequência, uma das mais difíceis peripécias que
a dupla tinha colocado como sonho a ser executado no Marumbi. A outra foi
quando executaram os 9 cumes do Marumbi em apenas 16 horas. A referência acima
do texto do início do século XIV era o que sabiam da Bandeirantes – Se entrassem
na via não poderiam mais voltar – a saída seria apenas para cima, apenas pelo
cume. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Roberto
contava já com seus quase 64 anos de idade, Papael com seus quase 95 kg. Ambos
gozando de uma saúde invejável. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;">Rafael
Kozechen (mais conhecido como Papael) conheceu o Marumbi em 2010, Roberto M.
Carneiro (mais conhecido como Robertinho) começou a frequentar assiduamente a
Montanha Azul 43 anos antes. Em 1973 Robertinho já tinha colecionado várias
subidas, inclusive algumas na Via Bandeirantes, no
Abrolhos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Essa via, atualmente está configurada assim - Via
Bandeirantes 150m IV M1.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkKDWzGy4Pb5SBOVn1IXo9sLYiM4nrEYk6nlY3D9joLRxUHYP28nhS1AYCRG2pVne0GksTMTVB5oTTNptXVgbfRYte23RFYZh6E5zqZWLPwW7vTPy1GEP0B9iI8otLBEXR2nchh-e7MWdY/s1600/10344291_10203561757914838_8852919482636317224_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black; font-size: large;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkKDWzGy4Pb5SBOVn1IXo9sLYiM4nrEYk6nlY3D9joLRxUHYP28nhS1AYCRG2pVne0GksTMTVB5oTTNptXVgbfRYte23RFYZh6E5zqZWLPwW7vTPy1GEP0B9iI8otLBEXR2nchh-e7MWdY/s640/10344291_10203561757914838_8852919482636317224_o.jpg" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><o:p></o:p><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Roberto
comentava que a via antigamente só tinha dois lances difíceis: um já na saída
para alcançar um grampo seco e outro chamado “cavalinho”. O resto era uma subida vertical porém protegida, ora por
galhos e raízes ora por grandes platôs. Portanto, era comum levar pessoas
“inexperientes” para o primeiro contato com paredes. Porém, anos depois
um desmoronamento reconfigurou a trilha, transformando-a em uma via bem
exposta. </span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNTLkFYcsF-O8LA9gvXXR3TS8hzfc2Q9mFNBz33iPZXHSUAJyPGW8V991uuffR2MO8rREkL-7EgxudZ5HY7zXx1-gZmy8E_cOi8lLueA6ylRbAaqrbWG38JtSHE2GjRUciQI-uzW3vVNpG/s1600/via+bandeirantes+set-1973.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="color: black; font-size: large;"><img border="0" height="628" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNTLkFYcsF-O8LA9gvXXR3TS8hzfc2Q9mFNBz33iPZXHSUAJyPGW8V991uuffR2MO8rREkL-7EgxudZ5HY7zXx1-gZmy8E_cOi8lLueA6ylRbAaqrbWG38JtSHE2GjRUciQI-uzW3vVNpG/s640/via+bandeirantes+set-1973.jpg" width="640" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Bandeirantes - Setembro de 1973</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Para torna-la “usável”, os montanhistas colocaram algumas cordas fixas
para auxiliar a subida nas áreas mais expostas e, em geral, com bases em platôs
de matos e taquaras que não passam dos 50x50 cm, já quase caindo por ação das
intempéries climáticas que ocorrem por lá e pela fragilidade da mata. Ou seja,
estava bem diferente daquela frequentada por Robertinho nas décadas de 70 e 80.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Já Papael,
conheceu a trilha que leva ao Parque do Lineu em 2013, junto com Camila Armas,
Rodox (Rodolfo E. Nickili Neto) e Cover (Giancarlo Castanharo) que naquela
oportunidade iriam escalar a Via Maria Buana. Ali, Papael pode olhar com mais
clareza o que lhe esperava e pode estudar um pouco melhor as paredes. Subiu
dois pequenos patamares em direção ao grampo, sendo chamado a atenção por
Camila com um suave “Papael, desce dai!!!”, sinal de amizade, cuidado e
segurança. Atendeu prontamente ao pedido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Depois
disso, Papael começou a estudar a via, tirou cópias de passagens em livros que
falavam sobre a Via Bandeirantes, analisou fotos antigas e pediu várias
informações e croquis. Conseguiu alguns descritivos preciosos com “Tavinho”
(Gustavo Castanharo) e boas dicas com Bruno Lespinasse, Cover, “Segundas”
(Fabio Szezesniak) e “Chiquinho” (José Luiz Hartmann). Estava pronta a festa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Após, várias
visitas com chuva ao Marumbi, Roberto e Papael rumam novamente ao Parque
Estadual; em uma manhã chuvosa de sábado, no dia 25/07/2015. Após uma hora, o
tempo abre como um milagre. Era um sinal. Na manhã seguinte, recebem a visita
de Dom Carlos de Cascavel e após uns minutos de conversa a dupla ruma às 9:15hs
em direção ao Parque do Lineu. No caminho encontram um grupo que lhes havia
dito que iriam tentar fazer o conjunto. A dupla aconselha o grupo em abortar,
pois eles estavam em hora avançada, lentos e com alguns integrantes
debilitados. Sugerem que sigam apenas para o Abrolhos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Minutos
depois são alcançados por Segundas, Bruno e Chiquinho, que rumam também ao
Parque com previsão de dois pernoites para uma futura abertura e conquista de
via. – Na semana seguinte, são informados que Chiquinho retornara ao Parque do
Lineu para continuar sua empreitada e
levara uma queda, onde acabou se machucando, tendo que ser resgatado por
helicóptero- </span><br />
<span style="font-size: large;"> Chegam no rio perene da entrada do Parque no Lineu e ali são interceptados por
Leandro Pacheco e Liamar Pereira (CPM) que também vão para a Bandeirantes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Na base da
via Enferrujados, todos se reúnem para um lanche, hidratação e descontração.
Robertinho e Papael seguem em direção a trilha. Papael guia esse começo de
trilha e os leva até a base da canaleta em diedro que dá acesso à um grande
grampo antigo subindo três patamares à esquerda na base da via Maria Buana e da
Fenda Principal. Nesse ponto, Roberto passa a guiar e sobe em livre, sendo
calçado por Papael que segura seus pés na rocha para que ele não escorregue. Depois da metade da parede ganha,
Roberto sobe solo, com esforço e muita coragem para alcançar o grampo e não
descer os 15 metros abaixo, levando em suas mãos a corda que fará a segurança
para Papael. Roberto passou a corda pelo olhete e Papael, juntamente com um
pouco de técnica de escalada faz uma espécie de “auto-reboque”, lembra-se do
conselho do Segundas: "Só não pode cair, senão...". Mais alguns
movimentos para cima. A primeira parte
estava superada.</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkojfMlo9yI4n8rzE1QbPJAPnietgFapkgLsuc825sF8QlpJmV8Jk9DG6jBPGsdxIioxYR-0yK95KJVFbdzuxLcIeJNAraJ4_caZdo-DpYIGMGDssk0q1X-L5D5Q2gfDZFFqdygZunSZEt/s1600/11703303_879529408781922_281699765153896023_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="color: black; font-size: large;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkojfMlo9yI4n8rzE1QbPJAPnietgFapkgLsuc825sF8QlpJmV8Jk9DG6jBPGsdxIioxYR-0yK95KJVFbdzuxLcIeJNAraJ4_caZdo-DpYIGMGDssk0q1X-L5D5Q2gfDZFFqdygZunSZEt/s640/11703303_879529408781922_281699765153896023_o.jpg" width="640" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Auto-reboque</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;"><o:p></o:p><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> A partir dali,
galgaram metros à esquerda e subiram, erroneamente, cerca de 5 metros por um
lance de pedra, provavelmente algo como um grau V. Viram uma canaleta à
esquerda, provavelmente o caminho a ser seguido, porém resolveram esperar a dupla Lia e Leandro que vinham logo atrás ao ver que poucos metros à direita
estavam as chapeletas da Via Maria Buana. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Leandro, chegando à dupla, exclamou que nunca tinha visto
ninguém daquele ângulo e, seguindo à frente, levemente à esquerda, achou o
caminho correto. Papael e Roberto tinham feito um lance difícil sem proteção;
numa espécie de “não sabia que era impossível, foi lá e fez”. Leandro brinca,
que seria engraçado se algum escalador super equipado passasse logo ao lado da
dupla com cara de espanto, como se estivesse vendo aquelas cabras montesas em
alguma parede. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Na posição que estavam não poderiam retornar para a base
onde erraram, certamente cairiam no precipício.
Após alguns minutos pensando, passaram uma canaleta num salto, agarrando
as frágeis moitas de taquarinhas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Passado o susto seguiram adiante, Papael na frente,
elevando-se montanha acima, se agarrando em pequenas árvores torcidas ou em
algumas cordas que apareceram depois do desmoronamento. Após mais alguns
lances, chegam em uma canaleta com diedro. No alto dele a canaleta continua
estreita na horizontal, com uma pedra grande encaixada no topo da parede, logo
acima mais um paredão em negativo, formando um teto muito estreito: Chegaram ao
Cavalinho. Roberto vai na frente, agarra-se na frágil vegetação até atingir o
ápice do lance; de lá, vira o corpo para a direita e encaixa sua perna esquerda
na canaleta estreita, encaixando junto com o quadril, também o torso na pedra.
Pronto, estava montado no Cavalinho. Dali foi passando os singelos metros à
frente, raspado levemente as costas no teto da parede. Mais um pouco e alcança
o platô com um árvore segura. É a vez de Papael que repete os movimentos.
Porém, ao chegar no ápice, quebra uma árvore seca causando um grande barulho.
Papael estava muito bem apoiado, mas Roberto, que estava de costas, leva um
susto trazendo “o coração para a boca”, pensara que seu companheiro tinha
despencado. Passado o abalo emocional causado pelo inesperado, Papael, por ter
o corpo maior, na metade do lance é obrigado a segurar a pedra e deslocar o
corpo para fora da parede, segurando-se apenas com as mãos e fazendo pressão
com as botas contra a parede, pois entalaria facilmente se seguisse os mesmo
movimentos de Robertinho. Papael, antes de executar os movimentos, lança a
mochila, a corda e o chapéu, pedindo para seu companheiro laçar a árvore com a
corda e amarra-se. Ato simplesmente para uma segurança psicológica. Se caísse,
cairia igual à um coco na parede. Mas não despencaria no precipício. Minutos
depois, estava a dupla junta, segura, esperando os outros dois companheiros que
vinham atrás e estavam melhor “preparados” com equipamentos. Apertaram as mãos!<o:p></o:p></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtRFzlBi1jIopEH_dGXDSJzGwHZ4NGEVxAEDmOWfCq_HB2wzSMFGSVNVPfbu9iHkuCkhhdnYiRjCT-1NT2DWMBLxEppYHaG5_siAZ1ZS_UD3g4cv6cFiUij0bg4c9N0M4nr3GXTrQS5_kq/s1600/11793234_879532798781583_1020457966_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="color: black; font-size: large;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtRFzlBi1jIopEH_dGXDSJzGwHZ4NGEVxAEDmOWfCq_HB2wzSMFGSVNVPfbu9iHkuCkhhdnYiRjCT-1NT2DWMBLxEppYHaG5_siAZ1ZS_UD3g4cv6cFiUij0bg4c9N0M4nr3GXTrQS5_kq/s640/11793234_879532798781583_1020457966_n.jpg" width="640" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Papael observa Liamar passar no Cavalinho, Leandro camuflado dá segurança.</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> A dupla, a partir dali, já sabiam que já estavam com a
escalada no bolso. Seguiram por mais alguns metros por paredes e platôs, até
chegar no último lance de corda fixa. Um platô bem instável, quase caindo. Os
braços já estavam em frangalhos, a respiração ofegante, o instinto em alerta. Um
pouco de força, sabiam que ali era o ponto crítico. Cair ali seria despencar
centenas de metros abaixo, passando em apenas alguns segundos num voo livre
pela famosa Fenda Principal. Ali, depois da corda, Papael diz a Roberto: “Posso
estar enganado, mas acredito que não. Robertinho, eu já estive aqui!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Mais alguns metros e olhos curiosos de aventureiros já no
cume do Abrolhos veem surgir do abismo à sua frente duas figuras pitorescas nas
paredes, eram Roberto e Papael. Olham a dupla com rostos intrigados e perguntam
de onde vieram. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Os companheiros respondem orgulhosos: Viemos pela Bandeirantes,
pela parede. Aquele paredão “laranja” que vocês viram lá de baixo – Explicação
mais simples para que os incautos visitantes entendessem melhor- São saudados
efusivamente. Alguns, pedem para registrar o momento, pedindo para tirarem
fotos com Roberto, símbolo de disposição, jovialidade e experiência. Papael e
Robertinho cumprem um bom e velho ritual que mantém: Apertam as mãos. Mas desta
vez, agregam um abraço! Roberto pede uma foto com Papael para "eternizar" o feito. Tinham acabado de conquistar o Abrolhos – montanha essa
que, vista dos Desfiladeiro das Lágrimas, se assemelha à uma figura monstruosa,
vigiando furtivamente, espreitando suas vítimas na Estação Marumbi. Tinham
acabado de dominar o monstro colossal e colocados prostrados aos seus pés todos
os objetivos que tiveram para aquele conjunto. Era o fim. Saíram vitoriosos. Logo são alcançados por Lia e Leandro Pacheco.
Os quatro cumprimentam-se!</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHtP5HpcEo4bYiVrv7S6awE3la9ifjtaQ64IhE39tk7pl9HlG6y5Aw9J0XL6iBQ0VbHM8Ufn3zTauTYGPPVMjt3gLkC7fHv7Krcw9nJDpb5Kw3LKVXHL3Ko7-FoFIZkq_sh3DxttJRwZ9G/s1600/11774675_10206866240804845_435576067_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="color: black; font-size: large;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHtP5HpcEo4bYiVrv7S6awE3la9ifjtaQ64IhE39tk7pl9HlG6y5Aw9J0XL6iBQ0VbHM8Ufn3zTauTYGPPVMjt3gLkC7fHv7Krcw9nJDpb5Kw3LKVXHL3Ko7-FoFIZkq_sh3DxttJRwZ9G/s640/11774675_10206866240804845_435576067_n.jpg" width="640" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Foto no Cume do Abrolhos após Via Bandeirantes.</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;"><o:p></o:p><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Papael e Roberto, após a assinatura no livro de cume, onde
contaram sua aventura, abraçaram-se para uma última foto. Breve descanso e
partem para a descida da montanha, pelo caminho usual.<o:p></o:p></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp46QUy2w_dd9TtPxSeXIaxSKEdhGQN0GmRPfWGttR_vfdT0qnp4X4txyt5i9qlbztObGZijEGMNcwxBuVsMg5W9GkizU6thFsRzG4RimE4gHXiUZNY39g62DQCLWtOWINLs-KEzkWPR_7/s1600/11778160_879532782114918_476062654_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="color: black; font-size: large;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp46QUy2w_dd9TtPxSeXIaxSKEdhGQN0GmRPfWGttR_vfdT0qnp4X4txyt5i9qlbztObGZijEGMNcwxBuVsMg5W9GkizU6thFsRzG4RimE4gHXiUZNY39g62DQCLWtOWINLs-KEzkWPR_7/s640/11778160_879532782114918_476062654_n.jpg" width="480" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Assinatura do Livro de Cume</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #141823; font-size: large; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> Foram cinco tentativas anteriores
que não deram certo, foram frustradas ora por condições climáticas, ora por
condições físicas e psicológicas. Esta seria a última tentativa. Superado
finalmente. Vendo as imagens agora, um turbilhão de lembranças percorreram a mente
de Roberto. Lá, ele estava bem tenso, não havia tempo para reminiscências.
Ficaram algumas penas aqui e outras ali no caminho. Segundo Roberto, eram dos
nossos anjos da guarda. Poucas foram as fotos pois não sobravam mãos para
segurar máquinas e/ou celulares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="background: white; color: #141823; font-size: large; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Cumpriram a meta, chegando à Mansão
4 Bicos, na Vila do Marumby às 16:10hs, orgulhosos! Comemoram! E não pensam
mais em nada!</span><br />
<span style="background: white; color: #141823; font-size: xx-small; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_e9hsHXzpLDT6HRhWdrrQQRYp-IvQgpi-db7kYFTCGF4QSvD0fToEcAzYmkU-sO9ul-CktUmjNp_n3SUWvxEmpPt9l0rpw35-Ib0yKVANsr8ieJ5xiybJSzqe8drXS0FKco1ttNYReSay/s1600/11754870_880903515311178_1975613183093027008_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_e9hsHXzpLDT6HRhWdrrQQRYp-IvQgpi-db7kYFTCGF4QSvD0fToEcAzYmkU-sO9ul-CktUmjNp_n3SUWvxEmpPt9l0rpw35-Ib0yKVANsr8ieJ5xiybJSzqe8drXS0FKco1ttNYReSay/s640/11754870_880903515311178_1975613183093027008_o.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Linha aproximada da Via Bandeirantes</td></tr>
</tbody></table>
</span></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnj2LBR0z6fB_nUlhjgAeMrDwKvN32E7v4zFJg5CEsTcQcswBA8GlLnsAJWJr_AtoZkdC7vmOOaCLo1LBVy2jYOdZCWB00-HZ9f3Q0VcFtF3xzvuKOC1K5uGuwGq5Sxf4144GlAse7WSNj/s1600/IMG_20150726_171922753_HDR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="color: black; font-size: large;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnj2LBR0z6fB_nUlhjgAeMrDwKvN32E7v4zFJg5CEsTcQcswBA8GlLnsAJWJr_AtoZkdC7vmOOaCLo1LBVy2jYOdZCWB00-HZ9f3Q0VcFtF3xzvuKOC1K5uGuwGq5Sxf4144GlAse7WSNj/s640/IMG_20150726_171922753_HDR.jpg" width="360" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Assinatura no Livro de Presença da Mansão 4 Bicos</span></td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p><br />Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-30246336269520540532015-04-28T17:55:00.001-03:002015-04-28T17:55:56.128-03:00Bom dia, Vietnã!!! - Quando os soldados são forjados na Serra - <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtWfKwQNCt_IRMbIF5FtQI1m-Dv8Um9rjPGvfD9-WR63FptTT_Z8qhkx-GxYsTSSWSYgZtExRHFj7McxPOZ7JLgcQwZzb1V7O7Cjkq2nzND50rFWZJDho1SYsWF3Q0HFzmDa-YxnuROjGQ/s1600/Luz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtWfKwQNCt_IRMbIF5FtQI1m-Dv8Um9rjPGvfD9-WR63FptTT_Z8qhkx-GxYsTSSWSYgZtExRHFj7McxPOZ7JLgcQwZzb1V7O7Cjkq2nzND50rFWZJDho1SYsWF3Q0HFzmDa-YxnuROjGQ/s1600/Luz.jpg" height="480" width="640" /></a></div>
<span style="color: red;"></span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: red;">" Foi quando se manifestou do nada o lado brilhante e instintivo que alguns montanhistas têm. Lembro até hoje: Tínhamos pouca visibilidade, o GPS não dava o sentido correto da trilha, andando em gangorra com as mochilas cada vez mais pesadas e não encontrávamos a trilha certa. Então segue um minuto de silêncio.</span> <span style="color: red;">O Papael, praticamente possuído, vira para a sua esquerda, pronuncia um estrondoso "Chega!!!", abre 3 metros de quiçaça e cai exatamente na trilha, em frente à fita que claramente indicava que ali era a crista do Caratuva. Algo que considerei praticamente sobrenatural dada a altura que já havíamos percorrido desorientados pelos rios." </span> </blockquote>
<br />
Esse texto foi escrito por Fabio Sieg, um dos idealizadores da Travessia Triangular Menor do Ibitiraquire. Realizada em Abril de 2014<br />
<br />
Qual ideia deve ser o centro de um relato acerca de uma travessia
pela imponente e desafiadora Serra do Ibitiraquire? Possivelmente essa
ideia central seja o sentimento.<br />
Desafiando 15 cumes, 4 amigos,
que se conheciam poucos meses antes, em 4 dias, ensinavam lições à
própria fé, fazendo por si, cada um, o esforço máximo não só para o
sucesso, mas para a felicidade e união de um grupo. <br />
Esse relato é parte de como nasciam, naquela época, um grupo montanhístico chamado "Os Loucos do Ibitiraquire".<br />
O primeiro sentimento que temos nessa experiência é o do contato com o
novo. Lembro que conversamos pouco pela internet, tão logo surgiu a ideia
de fazer a loucura de sair da Fazenda Pico Paraná, cruzar todas as
montanhas da serra e bater uma espécie de “31 meu” nas placas do Ciririca. E tínhamos,
para isso, o feriado de Páscoa e uma grande vontade de fazer a proeza
acontecer. <br />
Poucos relatos, principalmente dos montanhistas mais
experientes da serra, mostram os bastidores das trips quando se
configuram por meio da internet entre desconhecidos. Era o nosso caso...<br />
O
Papael Kozechen era o cara são da turma (por ai dá para ter uma noção de que a
coisa não estava boa), sua grande experiência permitia que o mesmo nos
chamasse de loucos e insanos quando íamos propondo absurdos de tamanha
pretensão em tão pouco tempo. De tão pessimista, digo: “realista”,
chegou (em suas próprias palavras) a ser meio chato, mas se redimiu mostrando ser um grande líder e
um amigo muito especial na hora de materializarmos o nosso combate
daqueles dias de Abril, majorando o respeito que adquiriu, ao longo dos
anos, como montanhista. <br />
O Adilson Cypriano era o idealizador da parada.
Eu lembro que já naquela época ele era o mito do facebook, era o cara
que vinha lá de São Paulo agitar as Trips aqui no Paraná. Eu o conhecia
por uma dessas investidas no Marumbi. É uma cara que para sempre vou
considerar muito, seja pelo amor, respeito e admiração que tem pelas
montanhas ou então pela habilidade que adquiriu para permitir que a esposa lhe libere para
isso (ele mesmo sempre fala disso, rsrs)<br />
Gabriel Good Neto só dava risada,
apesar da anarquia, sempre foi a parte otimista do grupo: o piá novo, resumindo e estampando por fora tudo aquilo que todos ali eram por dentro. Fazia as coisas ficarem leves por
meio do seu grande carisma, que misturado com sua pouca idade
(comparados aos velhos aqui), fizeram dele o mais atazanado em todo o
caminho. <br />
Existem outros nomes. Alguns dos que estão entre os "Loucos" ajudaram durante a
logística, pois os perrengues da vida não possibilitaram as suas participações efetivas. Cito o grande André, cara guerreiro que poupou seu joelho
lesionado por recomendação médica e o Kelvin, que iria apanhar em casa se embarcasse nessa. (Brincadeira, o Kelvin foi um grande parceiro e um dos
idealizadores da aventura, mas tinha compromissos inadiáveis naquela Páscoa e deixou claro desde o começo, sendo sua atitude de colaborar,
mesmo não podendo ir junto, muito louvável).<br />
Bem, eu sou o Fábio Sieg e sei lá o
que eu fazia ali, só sei que eu tinha uma fé inabalável que iriamos
conseguir, fora isso eu tinha umas garrafas de 5 litros de água, um
gênio meio porra louca, papel e caneta na mão.<br />
O primeiro contato
que tive com o Papael foi no Clube Paranaense de Montanhismo.<br />
Ahhh!!! Bem
legal, um louco que subiu a Cadeia de montanhas do Cerro El Plata, na Argentina, com apenas 20 reais e ia dar
uma palestra sobre o direito de ir e vir.<br />
Cara, o surreal começava ali,
estava numa espécie de templo de loucos por aventura e o cara que foi declarado o sumo pontífice da montanha, em pessoa, era quem proferia a
missa. Era um louco e ganhou imediatamente respeito e consideração
suficiente para irmos ao boteco planejar toda a parada.<br />
Naquele dia
também conheci o Good: diretamente de Mafra/SC para o mundo, Gabriel Good
veio de lá para assistir a palestra do Papael. Cara de adulto sério, se tornou lenda dos comentários virtuais e bastante
comentado no dia pelos outros CPMs. Gente boa demais, apesar da cara de
bandido homoafetivo.<br />
Éramos nós três num bar, o Kaes, no bairro Cabral em Curitiba e mais duas moças, a Andressa Zanlorenzi e a Lia Pereira, que saíram do Clube conosco e já tinham andando por diversos lugares e escalado um monte de coisa, ou seja, tínhamos muito assunto. Estávamos os 5 lá,
papeando. <br />
E por falar em papear, eis que o Papael abre uma carta
topográfica na mesa e deixa de ser pessimista e entra na onda. Fala
daqui, fala de lá, mostra uma trilha daqui, uma trilha de lá e pronto.
Já tínhamos uma prévia de que estávamos sendo meio retardados de tentar
fazer a trip apenas com aquele pouco tempo e um par de pernas. Teríamos que
ter logística para não morrer e nos tornarmos um exemplo do que não deve ser feito.<br />
Um dos grandes pontos positivos daquela conversa foi que, a partir
dela, orientamos melhor as coisas e estávamos com os pés mais no chão.
Acabando assim com o "fuzuê" que estava virando os planos no Facebook.
Planejamos necessidades: enterrar comida e água nos caminhos, pois o
peso seria um dos grandes rivais da empreitada.<br />
Foram dois pontos
alvos de nossos planos. Enterrar comida no Cerro Verde, e assim fitarmos o
caminho até lá, que na época era bastante complicado, pois umas chuvas
reconfiguraram a vegetação meses antes. O mesmo precisava ser feito no
Itapiroca. Dessa forma, enterrando água e comida, teríamos que carregar,
por baixo, uns 20 quilos a menos durante o trajeto.<br />
Os primeiros
ataques foram feitos pelo Papael e eu. Num dia relativamente bonito fitamos
umas correções no Itapiroca, pois até ele estava meio alterado em função
de algumas quedas de árvores, e nos direcionamos ao Cerro Verde. Lembro
que na época ganhamos muita confiança, pois era um trajeto que havíamos
planejado fazer para dormir, levando, inclusive, barraca e fogareiro,
mas não foi necessário. Era praticamente uma hora da tarde e a missão já
estava completa.<br />
Naquele dia encontramos, por coincidência, o
Alexandre Pizollato, um dos Loucos desde aquelas épocas. Ele voltava com
a namorada, nos disse que o caminho estava muito tortuoso. Tentou
atacar o Ciririca por cima e falhou onde, inclusive, temíamos a nossa
falha. Na época descobrimos uma trilha secundária que enganava o povo
ali e fitamos imediatamente a entrada correta para o caminho ao Cerro
Verde, quem sabe a grande sacada do dia.<br />
Deste dia veio a grande
primeira lição. “Esforço”, esse é o amuleto da sorte. Fazer aquele
trabalho antecipado nos permitiu ter uma visão ampla e uma aproximação
com a totalidade do que enfrentaríamos. Mais à frente, já nos dias de
travessia, foi decisivo e determinou o sucesso da Trip.<br />
Voltamos,
já escurecendo, pela Fazenda da Bolinha, onde pedi resgate para uns colegas.<br />
Retornando muito confiantes e já sabendo que conseguiríamos, foi um dia
de ótimas lembranças e de muitas risadas, grandes histórias de aventura e de piadas fracas do grande amigo Papal.<br />
O segundo ataque fiz sozinho. Uma noite chuvosa daquelas em que é melhor enfrentar a natureza do que algumas saudades. Por coincidência, dessas muitas, encontrei o André, acampado com sua Azteq Nepal lá na Fazenda Pico Paraná. Quando soube que eu ia para o Itapiroca
ficou meio assustado em função da previsão de chuva. Mas recomendações,
boa sorte, e fui! No caminho, tão logo passei a bica, a chuva
não permitia mais andar em meio aos galhos e a temperatura começou a
baixar abruptamente, decidi abandonar a carga, escondida no caminho, e
descer até a casa base. Era hora de ser prudente. Lá, dormi e tão logo o
dia nasceu encarei a missão que já no dia anterior eu havia iniciado.<br />
Com a luz do sol e menos chuva, subi nossa carga e enterrei uns 7
quilos de comida e um galão com 5 litros de água, um ao lado do outro,
em meio ao bosque que segue entre o cume falso e o verdadeiro do Itapiroca, sentido Cerro Verde. <br />
Encontrei o dono de uma marca de roupas fazendo making fotográfico,
apesar do dia meio feio. Conversamos muito e ele achou bacana a ideia da
Trip. Descemos com um outro colega até o cruzo. Não aguentei, subi o PP
para dar aquela energizada e desci chegando bem tarde em casa e cansado
pacas. Dormi como em nenhum dia daquela semana.<br />
Umas semanas
depois fomos novamente eu e o Papa fitar do Caratuva até o Taipa, um
trecho que estava bem pior do que aquele fitado no mês anterior. Com
tempo excelente não tivemos dificuldades além do sol forte.<br />
Isso
mostra que a Trip começou muito antes dos dias de caminhada oficiais.
Fomos dignos já pelo esforço que antecedeu, usando ao máximo o senso
lógico e prevendo situações que poderiam surgir. Mas nada na vida é
perfeito, algumas falhas ocorreram e muito aprendemos com elas.<br />
Chegou o feriado de Páscoa. Combinei com o Good Neto para ele pousar lá
em casa. Ele mora em Mafra e eu não deixaria um amigo desse pagar hotel
desnecessariamente. Avisei minha família da situação e todos dormiram
armados até os dentes, esperando pelo pior, que não aconteceu. Brincadeira. Fizemos os
últimos ajustes no GPS, nas mochilas e fomos dormir meio tarde para no
dia seguinte partir.<br />
Pegamos o Papael no caminho, que logo já
começou a contar piadas, se abriu todo ao ver o Good e deu espaço para
que a zueira não tivesse mais fim. O Adilson estava um pouco a frente,
no posto próximo à Fazenda da Bolinha. Era tanta chuva que antecedeu
aquele começo de outono, lá por meados de Janeiro, que a estrada até
essa fazenda havia sofrido erosão completa em um trecho e os carros não
passavam mais, a partir de uma parte dela.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6YDiq0yPubBVbZW2TyNTtk3A2aTaApA3laqMKljS7k8AkGuZcaVJ-1jlNqL1k9FaAWhj3tIuC9EXF0SOr1cnRMNJta90Jdf09rznPcBoI-b4OvOueRbR4YCLUoCrBvMPXJMWkcVZxUIc2/s1600/A+iconica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6YDiq0yPubBVbZW2TyNTtk3A2aTaApA3laqMKljS7k8AkGuZcaVJ-1jlNqL1k9FaAWhj3tIuC9EXF0SOr1cnRMNJta90Jdf09rznPcBoI-b4OvOueRbR4YCLUoCrBvMPXJMWkcVZxUIc2/s1600/A+iconica.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A icônica</td></tr>
</tbody></table>
Ali deixamos o automóvel dele
e fomos com o que eu dirigia, já arrumadas as mochilas, até a Fazenda
Pico Paraná onde oficialmente a aventura começaria e arrumaríamos as
mochilas mais uma vez como uma noiva faz com seu vestido na véspera do
casamento.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Uma neblina dava a cara de Abril para o dia e
apostamos nas boas previsões do tempo para aos próximos dias, que na
verdade nem eram boas. Subimos o Getúlio batendo papo, tirando
foto e por ironia comentávamos que o primeiro dia seria o mais fácil. Os
planos eram subir o Caratuva, deixar a carga, atacar o Taipabuçu e retornar
até o A1 em direção ao Pico Paraná. O tempo começou a firmar e isso incentivou muito o grupo.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisFWBWG3JWMy0KRbu5eOhCM6oJw2Ny4dAdj9MMrX7lT13azcG2iP7fEAg6EVOgZ8f0BUfDbbRmiOAXDhL4lFc-vtaed0dxHzwuNoYKSDyLqEMLOag27966iSik7v0oxXp0WkqPBm-XKz8x/s1600/curso+de+GPS+online+-+1+hora+aula+e+saia+fazendo+suas+trilhas..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisFWBWG3JWMy0KRbu5eOhCM6oJw2Ny4dAdj9MMrX7lT13azcG2iP7fEAg6EVOgZ8f0BUfDbbRmiOAXDhL4lFc-vtaed0dxHzwuNoYKSDyLqEMLOag27966iSik7v0oxXp0WkqPBm-XKz8x/s1600/curso+de+GPS+online+-+1+hora+aula+e+saia+fazendo+suas+trilhas..jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Curso rápido de GPS online - 1 hora/aula e saia fazendo suas trilhas.</td></tr>
</tbody></table>
Após atacarmos relativamente bem o Taipabuçu, subimos novamente ao Caratuva
e percebemos que seria, em função do tempo, inviável chegar ao A1 com
aquelas mochilas. Decidimos entrar mata à dentro utilizando a inóspita
trilha da conquista para acelerar os passos e possibilitar a manutenção
dos planos.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCJfZhp8iolCxYFHFDk5vC-TY1C_F6JOGEv5Utkgnkg4Wkj4te4UeAHDGcfJ6P5NORWRFxg6A7DNPbhM3zEsgO6LJpBUM0Ur7wURcBI4XxethdXa0Q7g39dPgo1uMtGe9WXEEjx4hYyjV7/s1600/Capa+CD.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCJfZhp8iolCxYFHFDk5vC-TY1C_F6JOGEv5Utkgnkg4Wkj4te4UeAHDGcfJ6P5NORWRFxg6A7DNPbhM3zEsgO6LJpBUM0Ur7wURcBI4XxethdXa0Q7g39dPgo1uMtGe9WXEEjx4hYyjV7/s1600/Capa+CD.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
Então, o dia que era para ser o mais fácil tornou-se o mais difícil. <br />
Nos perdemos, durante cerca de uma hora, sendo desorientados pela névoa, a falta de luz e por
dois rios que se formam logo no vale que segue ao A1. O GPS não
colaborava, a neblina ficou extremamente densa e a temperatura baixou drasticamente. O
psicológico pesou e: Meu Deus!!! Era o primeiro dia! <br />
Foi quando se
manifestou do nada o lado brilhante e instintivo que alguns montanhistas
têm. Lembro até hoje, tínhamos pouca visibilidade, o GPS não dava o
sentido correto da trilha, andando em gangorra com as mochilas cada vez
mais pesadas e não encontrávamos a trilha certa. Então segue um minuto de
silêncio...<br />
O Papael, praticamente possuído vira para a sua esquerda, pronuncia um estrondoso "Chega!!!", abre 3 metros de quiçaça e cai exatamente na trilha, em frente à fita que
claramente indicava que ali era a crista do Caratuva. Algo que
considerei praticamente sobrenatural dada a altura que já havíamos
percorrido desorientados pelos rios.<br />
Descemos como um raio por ela,
extremamente fechada tornou-se lúcida ao sairmos do bosque e ficarmos
na região tapeteada por caratuvas, por onde a trilha se desenha até a
entrada do A1. <br />
Mas não pense que a pernada foi pouca. Acampamos
já era tarde. A “perdida” havia desmotivado psicologicamente o grupo.
Lembro que a janta foi o que nos motivou e ao dormir o céu deu sua
deixa, transpondo suas nuvens e abrindo-nos as estrelas em uma lua
minguante daquelas que não se esquece. A serenidade do Adilson foi
importante naquele dia, mostrou estar muito mais centrado e calmo ante o
desacerto que tínhamos enfrentado. A noite estava quente e bivaquei na
porta da barraca, foi uma noite excelente para um dia que havia nos
torturado.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnmOOG6yN5dOD97-yVE9G_Jn0m7tF8_eT5mo7gzinIMuWGVwtqK-DMbFO6C4xVZxD41JKgxuVgAyFqhFAQNLZ2-FoRN_aOX-C07rejdQMEx-QWn60ThN6Z9lh1aXcO1Xfu4s9zQ-Vcyaqu/s1600/Comida+de+Astronauta.+Feliz+dia+de+Cosme+e+Dami%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnmOOG6yN5dOD97-yVE9G_Jn0m7tF8_eT5mo7gzinIMuWGVwtqK-DMbFO6C4xVZxD41JKgxuVgAyFqhFAQNLZ2-FoRN_aOX-C07rejdQMEx-QWn60ThN6Z9lh1aXcO1Xfu4s9zQ-Vcyaqu/s1600/Comida+de+Astronauta.+Feliz+dia+de+Cosme+e+Dami%C3%A3o.jpg" height="360" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Comida de Astronauta. Feliz dia de Cosme e Damião!</td></tr>
</tbody></table>
O segundo dia foi decisivo - Tivemos a lucidez de que
deveríamos ser rápidos ou não teríamos como terminar - nossas diferenças
não eram mais úteis. O Papael assumiu o comando da caminhada e
democraticamente decidíamos juntos os caminhos.<br />
Praticamente correndo,
assustando os turistas do feriado, fomos em direção ao PP logo cedo. Chegamos rápido e tivemos nosso momento de prece e zombaria. Dançando
Moon Walk no Cume enquanto o sol secava a roupa que a neblina da noite
havia detonado. O desgaste já era um vilão. Para rimar com vilão
descemos o União, sentido Ibitirati.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4grQm0UU-hJtPupYiMU5psgA5lvaNT-x2CoFiSm-iOWgEEoXniaacLfi5pzoossDXm6qnycCZWKTx8VAWV1SFvcg4v5wgFK1k_M73w1v-ZqjYWvxfgkBJvUYPXzw8NcZA7Aj8dfTTpN4g/s1600/Moon+Walk+no+PP.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4grQm0UU-hJtPupYiMU5psgA5lvaNT-x2CoFiSm-iOWgEEoXniaacLfi5pzoossDXm6qnycCZWKTx8VAWV1SFvcg4v5wgFK1k_M73w1v-ZqjYWvxfgkBJvUYPXzw8NcZA7Aj8dfTTpN4g/s1600/Moon+Walk+no+PP.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Moon Walk no PP</td></tr>
</tbody></table>
Abismos lindos nos seguiam e
em pouco mais de uma hora estávamos no cume sagrado do irmão pouco
frequentado do Pico Paraná. Em minha opinião o melhor momento que
tivemos em toda a Trip, um pedaço de manhã no Ibitirati.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir60pM8rlOxk-q1IwfJCBubPtbPU7fuXNUbXN3tCY0SyfXukI1q-AxMPCQXL5DpoO-bfOadXpgqVyZcGV4x0wrFQyU4u_p5RTxcnNU4_lwXloptq4RLL1iw1JDcV_Ra-ikt43d_rN1evVK/s1600/Nas+paredes+do+Ibitirati+Broken+Montain.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir60pM8rlOxk-q1IwfJCBubPtbPU7fuXNUbXN3tCY0SyfXukI1q-AxMPCQXL5DpoO-bfOadXpgqVyZcGV4x0wrFQyU4u_p5RTxcnNU4_lwXloptq4RLL1iw1JDcV_Ra-ikt43d_rN1evVK/s1600/Nas+paredes+do+Ibitirati+Broken+Montain.jpg" height="480" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Segredo das paredes do Ibitiraquire Broken Montain<br /></td></tr>
</tbody></table>
Descemos
como aquela criança que guarda seus brinquedos e retornamos para o A1.
Dando aquela olhadinha para o Morro dos Camelos, que estavam nos planos, mas não
tinham espaço apenas em 4 dias.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJKTCxVoYnwCg0eIy4VPoQwpBTBEkPqfqDVC0DWsqccW0IiBXqbZyfM8k8sVEQS2t_AMvD5lJjJzKbA1k044LUNz9EqIY74kyaJdb3Nxal2K0S10tbcLMMP6cZCXPyzVhsGwejVtUKdo8N/s1600/Discoporto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJKTCxVoYnwCg0eIy4VPoQwpBTBEkPqfqDVC0DWsqccW0IiBXqbZyfM8k8sVEQS2t_AMvD5lJjJzKbA1k044LUNz9EqIY74kyaJdb3Nxal2K0S10tbcLMMP6cZCXPyzVhsGwejVtUKdo8N/s1600/Discoporto.jpg" height="480" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Discoporto</td></tr>
</tbody></table>
Chegamos relativamente cedo ao
A1, onde nos calçamos das pesadas mochilas e partimos ao local do nosso
segundo acampamento e nosso sexto cume, o majestoso planalto do
Ibitiraquire: Itapiroca. Dormimos no que se consistiu em uma noite fechada
pela neblina, no entanto gentil com relação à temperatura. Então um dos
destaques daquela trip fez diferença: tínhamos muita comida enterrada! <br />
Um fato que mostrou muito que Deus estava ao nosso lado foi que, quase
no cume, alguns poucos metros mesmo, vimos um rapaz com um galão de 5
litros na mão. Perguntamos como quem não quer nada se ele tinha água
sobrando para nos doar. Ele gentilmente nos ofereceu o galão cheio e
inteiro. A ironia foi que ele falou com uma veracidade tão
inquestionável, que nos fez acreditar que aquele galão tinha sido levado
por ele lá para cima.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie0UAVb2Jmm2pd9mldQE6xMZ71udjMopb5iI9OZk0R2HV19UaeHbejBs3M4lV-ByqCr1p-Dx8QIiOpoo4d0Rs4W9fRBjRT0FtcbLPdHs-atCvpv3fqc8dwHQr6AxiREw_ZH6qIgyWVittb/s1600/Sexto+cume+Itapiroca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie0UAVb2Jmm2pd9mldQE6xMZ71udjMopb5iI9OZk0R2HV19UaeHbejBs3M4lV-ByqCr1p-Dx8QIiOpoo4d0Rs4W9fRBjRT0FtcbLPdHs-atCvpv3fqc8dwHQr6AxiREw_ZH6qIgyWVittb/s1600/Sexto+cume+Itapiroca.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sexto Cume : Itapiroca</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Quando fomos desenterrar a comida, pra
nossa surpresa: haviam encontrado nossa água (sim, era o galão do cara:
safadheeenho!), mas não haviam descoberto, ao lado, por muita sorte,
nossa comida, pois a urna em que ela estava era preta e se confundiu com
o solo. Huuuu... Mais sorte que juízo.<br />
Comemos como reis naquela
noite. Tínhamos muito mais comida do que era necessário e foi
exatamente isso que nos deu capacidade de prosseguir muito mais
recuperados do que era previsto.<br />
Não lembro quando foi, mas nesse
intervalo até o Itapiroca decidimos que não seria possível fazer o
caminho até o Ciririca por cima, pois estaríamos muito mais pesados
quando pegássemos a comida enterrada no Cerro Verde. Mas nosso combinado
era que chegássemos no Ciririca. Só assim a travessia teria o sentido
inicial.<br />
Quando estávamos indo ao Cerro Verde - o Papael
escrevendo sempre nas caixas de cume com seu tradicional folheto/adesivo do
panda - decidimos batizar a Trip, e por coincidência, naquele momento eu
pensava que nosso rastro pelo Ibitiraquire era em formato de um
triangulo. Sugeri de imediato: Travessia Triangular do Ibitiraquire e
unanimemente todos gostaram. Um pouco a frente, quando vimos que as
pontas do triângulo seriam o Ferraria, o Ibitirati e o Agudos,
decidimos adjetivar o nome dela para não confundir as coisas: Travessia
Triangular Menor do Ibitiraquire. Dessa forma, o próprio batismo da
primeira já nos desafiava para a próxima: A Travessia Triangular Maior.<br />
O tempo melhorou um pouco na tarde que pegamos a comida no Cerro Verde.
Atacamos na sequência o Tucum, como parte da rota que desviaria o
caminho por baixo. Levamos uma perdida ali que nos fez entender
definitivamente que entrar mata à dentro por cima era uma péssima
escolha e que havíamos acertado na escolha de ir por baixo. Ele foi
nosso oitavo cume, e ali as variações de altimetria, somada ao cansaço
dos dias, começou a pegar.<br />
Acampamos no Camapuã, o que de brinde nos trazia o cume do Camacuã que foi visitado mais tarde. Assim sendo, já tínhamos 10 cumes até então. 13° ascensão.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzyiRgpfcK9AYIOALuYFW6Pwv3acXNFEtWiAclQ8rWH49gXYzhf81obBOFYAKP-Uf2w0lfDsA9m4MQ2kbxCflOKgk5avyRZVENCbVBGDRRsci63U5O2LvffIS6Cdw9_MrtI94MvlnDbRT8/s1600/Ceia+de+Pascoa+no+Camapu%C3%A3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzyiRgpfcK9AYIOALuYFW6Pwv3acXNFEtWiAclQ8rWH49gXYzhf81obBOFYAKP-Uf2w0lfDsA9m4MQ2kbxCflOKgk5avyRZVENCbVBGDRRsci63U5O2LvffIS6Cdw9_MrtI94MvlnDbRT8/s1600/Ceia+de+Pascoa+no+Camapu%C3%A3.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ceia de Pascoa no Camapuã</td></tr>
</tbody></table>
A noite de acampamento foi a mais tensa de todas. Fomos surpreendidos
por uma chuva que lembraremos por muito tempo. Dessa vez, sem
gentilezas, a natureza nos agraciou com um frio que descontrolava o
tremor do queixo. Cozinhar foi uma tarefa tensa e salvadora naquele
momento. <br />
O mestre cuca do sopão era o Papael, eu ficava com a
atribuição de segurar o fogareiro dentro da barraca com a
responsabilidade de evitar um incêndio. Foi praticamente uma cirurgia
aquele prato de sopa. Ai veio o segundo problema, levar a sopa para a outra
barraca, no meio da tempestade, que não daria trégua durante toda a
madrugada.<br />
Não lembro agora se foi o Papa ou eu que
acabou levando a "delicia delivery", mas eu lembro que no meio da noite a barraca dos caras
estava sofrendo por conta do vento e uma lona mantida sobre ela evitava
que o vento a levasse, e aqui não exagero em nada, por aí vocês já podem
ter uma ideia da seriedade da situação.<br />
Eu tive um momento de
“coragem”, sai da barraca com a roupa molhada e em um frio antártico
cantando Raul Seixas enquanto tentava arrumar a lona para eles, o vento
era tão forte que dava socos na lona e me puxavam junto, no auge dos
meus 120 quilos de músculos definidos e torneados. Com cordas e o
que era possível, travei a barraca deles contra o vento e os colegas
sobreviveram, foi essa atitude de companheirismo, pela qual, em
consonante opinião, salvou-se uma noite catastrófica, para apenas uma
noite caótica. Mais tarde o mesmo companheirismo me foi retribuído em
dobro.<br />
Até então, nossa maior preocupação parecia ser arrumar
novas formas para zoar o Good Neto que, injuriado, começava a dar sinais
de mau humor. Então, de tanto zoarmos o mau humor dele, ele desistiu do
mesmo e começou com o tradicional e lazarento: Bom dia, Vietnã!!!!! Acordando até os urubus do Ibitiraquire.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnfr_RvygmyOasMZVJZqkNbF6yYZy4CJRdXEHuFqXBiovfG5WIcwA0UGWhM2lq7ZIJAz8S6MdrZh5NTT7l-iTmdfox1UPAMfoiGhyphenhyphen4BSZHOr51k23j_cXNt_d1i52zgLUrikE6PXl94FTN/s1600/Favela+do+Camapu%C3%A3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnfr_RvygmyOasMZVJZqkNbF6yYZy4CJRdXEHuFqXBiovfG5WIcwA0UGWhM2lq7ZIJAz8S6MdrZh5NTT7l-iTmdfox1UPAMfoiGhyphenhyphen4BSZHOr51k23j_cXNt_d1i52zgLUrikE6PXl94FTN/s1600/Favela+do+Camapu%C3%A3.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Favela no Camapuã</td></tr>
</tbody></table>
Por dentro a coisa era
mais tensa. Sabíamos que adentraríamos rumo ao Ciririca com o trágico
daquelas árvores que haviam caído em Janeiro e levado grande parte da
trilha junto. Estávamos cansados e lacerados pelo esforço das ascensões
ininterruptas. Porém, era hora de focar e partir. Sabendo que
seriamos tentados ao passar pelo cruzo que nos levaria novamente ao
conforto de nossas casas mais rapidamente em um dia fechado.<br />
Nessa hora tivemos certeza de que éramos guerreiros de verdade e que
nosso forte era a determinação. Demos as costas para aquele cruzo de
perdedores, escondemos as cargueiras no mato e fomos, de ataque, e dando
as costas para a vida social que podia ser escolhida naquele instante. Subimos com o vigor que ninguém compreende, mas dá sentido ao
montanhismo. Éramos nós contra o Ciririca, já no 4° dia de subida,
caminhada exaustiva, cansaço extremo e as piadas do Papael.<br />
As
minhas dores já não eram suportáveis e creio que a partir da metade do
trajeto o joelho parecia estar sendo perfurado por brasa, mas o corpo quente
mantinha a cadência dos passo.<br />
Próximo à corda, marca do
Ciririca, encontramos o "Power Ranger Branco" da trip, aquele personagem que aparece do nada quanto a coisa está realmente complicada: Eis que aparece nosso amigo Anderson EP. Estava
simplesmente atacando o Ciririca na boa, após ter chovido e com o dia
parcialmente nublado. Ai víamos que a montanha nos respeitava e abria os
portões de seu castelo.<br />
Ele seguiu até o cume do Ciririca com nós 4.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxbwapGTVoxLMIpUoUEvw4arEzU1DZa_M6l8585Yb_P44rea-AZIw9MPWH4cuKXSHdmGO3O3QXOGUffNe7gH72xQv-21Eb9vHGidb4TuNXB1JbUMsvnYrmO6B4-MroAUw-Q3OvZdAA2qQB/s1600/11149712_10206224400106014_2191253680103489807_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxbwapGTVoxLMIpUoUEvw4arEzU1DZa_M6l8585Yb_P44rea-AZIw9MPWH4cuKXSHdmGO3O3QXOGUffNe7gH72xQv-21Eb9vHGidb4TuNXB1JbUMsvnYrmO6B4-MroAUw-Q3OvZdAA2qQB/s1600/11149712_10206224400106014_2191253680103489807_o.jpg" height="480" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Equipe inteira reunida</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJoKCv32xeNr-oETfgSzwG7N8UvDEqG-g1THiwJE38bO_rqja9nIM6kOBVpIflxrx3ZiDGISbU2xGv4KlYkyrnKhxwnrmg5U-R6qAhcJh3Frmf31I16xPqOnzRDOC0fdp4eexkE2tl4tyu/s1600/Porque+fuma%C3%A7a+pouca+%C3%A9+piada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJoKCv32xeNr-oETfgSzwG7N8UvDEqG-g1THiwJE38bO_rqja9nIM6kOBVpIflxrx3ZiDGISbU2xGv4KlYkyrnKhxwnrmg5U-R6qAhcJh3Frmf31I16xPqOnzRDOC0fdp4eexkE2tl4tyu/s1600/Porque+fuma%C3%A7a+pouca+%C3%A9+piada.jpg" height="480" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Porque fumaça pouco é piada</td></tr>
</tbody></table>
Cansados e inacreditavelmente felizes por dentro, nos encantávamos com a
paisagem da brava e respeitada montanha. Não importava a neblina, não
importava nada. Livro de Cume assinado, registro feito. O K2 da Serra do Ibitiraquire era nosso!<br />
Mas faltava sobreviver.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1jvrv9scjTlAQjWTSNZA6fdtkHrOsnDfVJHH-IhtjoGHnk7ADI6vswDEgCh5vxDJ28E60quib27hXgjy4PQi8g9duuVEm0NH_3akzXi-i-FPQKq2WeafBRV4sxX8awVF9zNVse9YPsgUE/s1600/Inaugurando+a+Travessia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1jvrv9scjTlAQjWTSNZA6fdtkHrOsnDfVJHH-IhtjoGHnk7ADI6vswDEgCh5vxDJ28E60quib27hXgjy4PQi8g9duuVEm0NH_3akzXi-i-FPQKq2WeafBRV4sxX8awVF9zNVse9YPsgUE/s1600/Inaugurando+a+Travessia.jpg" height="640" width="480" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Inaugurando a Travessia Triangular Menor do Ibitiraquire</td></tr>
</tbody></table>
Após o corpo esfriar, por ficarmos parados no cume, a dor rompeu o
limite do tolerável. Desci como se o joelho fosse um inimigo ingrato por
ter sido maltratado no caminho.<br />
Com ajuda dos companheiros e com
os olhos lacrimejados de dor, do tipo que não é viadagem, chegávamos
cada vez mais perto da fazenda que findaria a conquista da Travessia
Triangular Menor. Começada meses antes e que tanto orgulho nos trazia,
ia embora e permitia que voltássemos para nossas casas - pois nosso lar é
a montanha - usufruir do controverso conforto que o trabalho social
construiu ao longo da história.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2jcQaTvXCyJcthhQV8TM6N806GjynSAMx8oHfQgLZCsY3qHplG1yzU6S8U5JlDUsLhrNOCjiy_-u71gcmZoL6pNCQ59FnyIO1xNv0A4XnVVVdc6HqlfdMHOjD7zAEszQt5vMkuzFBU_qx/s1600/Coelhinhos+da+Pascoa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2jcQaTvXCyJcthhQV8TM6N806GjynSAMx8oHfQgLZCsY3qHplG1yzU6S8U5JlDUsLhrNOCjiy_-u71gcmZoL6pNCQ59FnyIO1xNv0A4XnVVVdc6HqlfdMHOjD7zAEszQt5vMkuzFBU_qx/s1600/Coelhinhos+da+Pascoa.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Coelhinhos da Páscoa</td></tr>
</tbody></table>
Onze cumes de respeito, quinze ascensões e o Sucesso era o combustível, enquanto a trilha de volta parecia nunca acabar. <br />
Anoitece e o uso das lanternas redobra a sapiência da exaustão e do interminável caminhar. Muitas horas de caminhada, quatro dias completos, quando farejamos o
gramado da Fazenda da Bolinha - o latir dos cães vira música. O sorriso e o
contentamento tomam conta do grupo.<br />
Abraçamos a felicidade e
comemoramos como um grupo de soldados que voltava da guerra. Poucas
forças, dois “sentimentos” contraditórios: A intensidade que apenas a
alma sente da conquista e a tristeza da despedida dessa aventura que
pretendo nunca mais esquecer.<br />
Anderson se despede do grupo, volta
para o seu "Megazord" e vai embora. Os outros Rangers seguem em direção à
Fazenda Pico Paraná para resgatar o outro automóvel. <br />
No posto
Tio Doca brindamos o feito. Tomamos banho por lá, e água quente tão
valorosa não existe. O Adilson segue em direção à São Paulo, nós para
Curitiba. E todos distantes estavam juntos em sentimento.<br />
Ali,
verdadeiramente nasciam os Loucos do Ibitiraquire, que até então eram só
um grupo no Facebook. Desconhecidos que a modernidade uniu, que até hoje
se orgulham do feito a ponto de querer repetir inesgotáveis vezes a
façanha, até que esse triângulo que atravessa a serra aumente, ou esse
polígono de verdadeiros amigos cresça cada vez mais...<br />
<br />
Texto: Fabio Sieg - Loucos do Ibitiraquire<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmytDBJAmNNfh1m4cnAvolcR1axtbJvbAhTSv9NMrtV77Ao7oKknH9L3DWvJ6cDTjHXetOWE7SxT9X2et-f6_R_LQdDqBYU3nWTCQB1V1OjWT1dZHfZPAPsmol35gT-jMcAGyR3qJ24fz3/s1600/10256717_472126332921355_7860906211142495628_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmytDBJAmNNfh1m4cnAvolcR1axtbJvbAhTSv9NMrtV77Ao7oKknH9L3DWvJ6cDTjHXetOWE7SxT9X2et-f6_R_LQdDqBYU3nWTCQB1V1OjWT1dZHfZPAPsmol35gT-jMcAGyR3qJ24fz3/s1600/10256717_472126332921355_7860906211142495628_o.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vem comigo, Tô vendo o caminho...</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIRQZ2ppzV0ngkwKUPc0U7Hk6n9bw4iKIYZ6M5WDEySb1pytD6Xb3NkaT1qNI8yrAgraoHF0qmGmq7weRVMclNa-sN8T7rG9pwHUvtpxopC_eVU3XlXli2SKGShuydmER7XT9dqy3ljFY1/s1600/Altimetria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIRQZ2ppzV0ngkwKUPc0U7Hk6n9bw4iKIYZ6M5WDEySb1pytD6Xb3NkaT1qNI8yrAgraoHF0qmGmq7weRVMclNa-sN8T7rG9pwHUvtpxopC_eVU3XlXli2SKGShuydmER7XT9dqy3ljFY1/s1600/Altimetria.jpg" height="480" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Altimetria</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIeRZGu8LR5Ktv6sNVKobh-LAXDBgVS7avXJ7JLTQGr3eVs-qU_53jqVWRD65pTIh36bS2ev-pE7GhybfGaIB2hKjgk0-lSMKBu1T79OUIri2CJjz1kYZb1JWkGTPdgRqfsPKFWGQwsezm/s1600/Marco+da+Alfa+Crucis+no+vale+do+Caratuva.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIeRZGu8LR5Ktv6sNVKobh-LAXDBgVS7avXJ7JLTQGr3eVs-qU_53jqVWRD65pTIh36bS2ev-pE7GhybfGaIB2hKjgk0-lSMKBu1T79OUIri2CJjz1kYZb1JWkGTPdgRqfsPKFWGQwsezm/s1600/Marco+da+Alfa+Crucis+no+vale+do+Caratuva.jpg" height="480" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Marco da Alfa Crucis no vale do Caratuva</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjikFv36KTv7wSKKE7vDufGL-tp9NfvLzvziRpJQwwSOhKHJCLmpmNUpP5IMfMrPPBrK7WnssXBZvLKlRYyWQk0vzY0D0_J49YaAePkWAJ_ovsCqy7boIsDUEVZjEtROL_JVAw4LzdoNwHO/s1600/Traquinas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjikFv36KTv7wSKKE7vDufGL-tp9NfvLzvziRpJQwwSOhKHJCLmpmNUpP5IMfMrPPBrK7WnssXBZvLKlRYyWQk0vzY0D0_J49YaAePkWAJ_ovsCqy7boIsDUEVZjEtROL_JVAw4LzdoNwHO/s1600/Traquinas.jpg" height="480" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trakinas</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheNvy3RBigU9SNNt3sPm60LmEnemohmlroBXJQw3lJyjv6EKbPPBesHTft3Cs0ooQK3lnaAnVAaKXyLkOr5guZjipGRpGxQfxTAc4K9EV_s_C04P2gWd6huRzbjwiDE56ZPD2nUegS4SQg/s1600/Subida+na+Placa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheNvy3RBigU9SNNt3sPm60LmEnemohmlroBXJQw3lJyjv6EKbPPBesHTft3Cs0ooQK3lnaAnVAaKXyLkOr5guZjipGRpGxQfxTAc4K9EV_s_C04P2gWd6huRzbjwiDE56ZPD2nUegS4SQg/s1600/Subida+na+Placa.jpg" height="480" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Adilson no Cume Verdadeiro do K-2 Paranaense</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4TGape5gvfDDpo2kIHWsl24RqJNTj4NMngnxUgNtezWNIm-brHQKNnaePfSQXruVd87iZ8uQjLTVVdB9jtVSARxPKunRuzoXYQf74kdjDToGjOIogv8TSyKBrlJrlaqaPnEMXxISWCJwz/s1600/Vagalume+do+Ibitiraquire.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4TGape5gvfDDpo2kIHWsl24RqJNTj4NMngnxUgNtezWNIm-brHQKNnaePfSQXruVd87iZ8uQjLTVVdB9jtVSARxPKunRuzoXYQf74kdjDToGjOIogv8TSyKBrlJrlaqaPnEMXxISWCJwz/s1600/Vagalume+do+Ibitiraquire.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vagalume do Ibitiraquire</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDdpqtODuFK3DkXwVPNuHc9QDxKJVF4XbOQXvfhDJo168Zd3aVuo7Kg8xcpYAgza9tSCYgzzoG01K7gcoHMxjxBXva2IgfJjWamKyVr2pNl6cQUqFKVhUCous-8YViVqmSJjGIsfeF9uZA/s1600/%C3%89ramos+5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDdpqtODuFK3DkXwVPNuHc9QDxKJVF4XbOQXvfhDJo168Zd3aVuo7Kg8xcpYAgza9tSCYgzzoG01K7gcoHMxjxBXva2IgfJjWamKyVr2pNl6cQUqFKVhUCous-8YViVqmSJjGIsfeF9uZA/s1600/%C3%89ramos+5.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Éramos 5!</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimD6KpO-rt50a-hK2AmIVJHtZOkddgfPfTcoWX1qGyWp_4MO5mOwjV2zO0Xulz49CVWnekmmstG-t7m-44D0hSbTitz2vdY2nYPbCjpIjT4a5odRw9FYiz6AymZFTpSKoYtcM81Uu13Zgf/s1600/Flex%C3%B5es+no+Ciririca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimD6KpO-rt50a-hK2AmIVJHtZOkddgfPfTcoWX1qGyWp_4MO5mOwjV2zO0Xulz49CVWnekmmstG-t7m-44D0hSbTitz2vdY2nYPbCjpIjT4a5odRw9FYiz6AymZFTpSKoYtcM81Uu13Zgf/s1600/Flex%C3%B5es+no+Ciririca.jpg" height="640" width="480" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fênix em flexão - Ressurgindo das cinzas</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-21985617562758574362015-04-24T14:41:00.000-03:002015-04-24T14:59:32.426-03:00“Projeto MARUMBI Completíssimo em 1 dia”<blockquote class="tr_bq">
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: red; font-family: inherit; font-size: large;">"Eternamente
molhado, é um ótimo local para despencar em caso de poucos cuidados. Logo a
frente, embora não tenham contato visual, sabem que seu próximo destino está
logo à frente, tal qual um monstro contorcido, pronto para engolir qualquer um
que ouse desafiá-lo."</span></div>
</blockquote>
<h2>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large;">-- O Pré- Projeto – (O
início de tudo!)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large;"> <span style="font-weight: normal;">Em 1973, tendo em vista a dissolução
de dois grupos antagônicos, os Bebuns e Mamuca (Marumbi, Mulher e Cachaça),
alguns servindo o exército, outros casando, estudando, dando, ou coisa que o
valha, sobraram eu da turma do MAMUCA e outro do Clube dos Bebuns. Para não
morrer, montamos uma sociedade e comprando um terreno, construímos uma casa
onde fomos felizes para sempre enquanto durou.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Durante a semana fomos respeitáveis
trabalhadores em Curitiba e nos sábados domingos, feriados, férias, o Marumbi
era nossa praia. Passagem de ano com direito a guerra de foguetes contra nossos
vizinhos, festas de São João com grande fogueira, semana de carnaval com
proibição de falar no assunto, eleições para prefeito da República Livre do
Marumby, que depois virou monarquia; e entre uma trepada e outra, também trepávamos
nos morros, ou era ao contrário não lembro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Muita gente festando, pois como o
poema, nas horas de riso a casa está cheia e tem gente apinhada, cascateando
alegrias. Em uma semana levávamos a família, as namoradas; aquilo tudo era um
santuário. Na semana seguinte era a da festa e das meninadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Mas chegaram as paixões, os nenéns, as
responsabilidades. Tudo virou família. E foi bom enquanto durou. Tive que
pensar no futuro e arrumei um emprego decente que me impedia de encontrar os
amigos, pois minhas folgas eram só durante a semana. Acabei deixando de ir,
pois se os dias passados sozinho na serra são lindos, as noites são cheias de
fantasmas, (risos). Os anos de zoeira acabaram. Vieram as caras-metades, os
filhos, a idade. Do original restou a fachada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> A casa está lá, e um dia voltei; não só,
mas sim com amigos. (Roberto M. Carneiro
– O Robertinho)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-size: large;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large;">-- O início
de uma utopia—<span style="font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Em 27 de Junho de 2010, três montanhistas:
Luiz Suzuki, Roberto Carneiro e Rafael Kozechen (Papael), resolveram ir ao
Marumbi fazer o Conjunto (subir a trilha branca ao Olimpo (1539 m) e descer
pela vermelha-noroeste-) com um diferencial, iriam realizar um desvio para o
Abrolhos (1200 m). Para maiores informações vide vídeo (<a href="http://www.youtube.com/watch?v=OhF-1I_IHV8">http://www.youtube.com/watch?v=OhF-1I_IHV8</a> )<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Em 06 de Novembro do mesmo ano,
encaminharam-se novamente
ao Marumbi para, dessa vez, fazer o caminho inverso e fazer um desvio para a
Esfinge. Para maiores informações vide vídeo (<a href="http://www.youtube.com/watch?v=AGrkj3gshDU">http://www.youtube.com/watch?v=AGrkj3gshDU</a>
).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Na descida, entre uma parede e outra,
olharam para os lados e perceberam que havia muita coisa para conhecer: Torre
dos Sinos, Facãozinho e Boa Vista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Entre uma conversa e outra surgiu a ideia
de fazer o Conjunto Marumbi Completíssimo, andando por todos os 9 cumes que
compõem o conjunto em 2 dias, porém, como o acampamento nos cumes do Marumbi se
faz proibido, ponderaram que deveriam fazer essa “pernada” em apenas 1 dia. Coisa
pesada!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> O tempo foi passando e outros sonhos
foram sendo conquistados, Janela da Conceição, travessia do Ciririca “por
cima”, etc....; e os laços de amizade entre Robertinho e Papael foram se estreitando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Com Marumbi marcado, Roberto e Papael
seguem no dia 03 de Março de 2012 para o local e, devido à chuva, abortam a
subida que tinham marcado. Com uma breve estiada, seguem pelo Parque visitando
Pedra Lascada, túnel do Rochedinho, Viaduto do Carvalho e Ponte São João, no retorno,
sobem pelo túnel do Rochedo e atingem o cume do Rochedinho; do alto, marcam que
a Completíssima deveria passar pela Pedra Lascada e Rochedinho pelo túnel,
descendo pelo outro lado, encontrando com a frontal do Olimpo. Em conversas posteriores,
abandonaram a ideia, pois 30 minutos poderia fazer falta ao final do projeto,
pelo suposto avançado da hora. Portanto, subiriam e desceriam o Rochedinho (1º
cume) pelo caminho normal, encontrando e seguindo pela frontal do Olimpo até o
desvio do Facãozinho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Em 14 de Abril de 2012 a Torre dos
Sinos era o objetivo, torre separada de todas as outras, quase uma ovelha
negra, mitológica, mágica, difícil! Ao galgar a crista que dá acesso a esse outeiro,
percebem que pouco se usa a trilha dessa montanha tão inóspita. A dupla errou a entrada por apenas 5 metros,
encontrando a picada minutos depois e logo passam pela mítica “Passagem da Torre”,
que haviam lido em relatos e pesquisas, pois os mesmos não utilizam GPS (Global
Position Satélite). Depois que atingiram o ápice rochoso pensam: Agora falta pouco!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Obstinados, semanas depois Roberto
faz a troca para um veículo com tração 4x4, o que asseguraria a chegada a Estação
Eng. Lange bem mais descansados do que se fossem a pé a partir de Prainhas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-size: large;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large;">- O Projeto –<span style="font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Enfim, após preparativos normais, na tarde
de 04 de Maio de 2012, uma sexta-feira, a dupla parte para o Marumbi, mesmo com
a previsão do tempo nada favorável. Enfrentam a péssima manutenção da Estrada
de Prainhas, diante da infinidade de valetas, com tamanha profundidade, que por
vezes pensavam que não conseguiriam chegar motorizados a Estação de Engenheiro
Lange. Com esforço, alcançam o ponto final para veículos e seguem sem problemas,
porem embaixo de chuva, a Estação Marumbi (485m).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Acordam as 03:15 da manhã para o início
da caminhada e após um café reforçado, mas com 15 minutos de atraso, as 04:15
saem em direção ao Rochedinho (625m). Avançam devagar devido a escuridão, num
breu misturado com neblina que inspirava uma sensação assustadora. A passos certeiros,
subiram ao primeiro cume da investida e cumprimentam-se com as mãos calcadas uma
a outra, em sinal de amizade e confiança, ritual esse que se seguiriam pelo resto
do dia a cada objetivo alcançado. Sem demora, retornam ao cruzo da Frontal,
chegando nesse ponto as 5:00 hs. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Realizam o desvio do Facãozinho
minutos depois e, sempre subindo, encontrando-se com o alvorecer. Percebem, com
o corpo já totalmente encharcado, as paredes gigantes da colossal montanha
crescendo do lado esquerdo, e com as águas raivosas do rio Taquaral rugindo
logo abaixo. As 07:00 da manhã se cumprimentam com mútuo aperto de mãos,
selando a chegada ao segundo cume do dia: Facãozinho (1.100m). Fotografia
apenas para registro, pois, como previsto, o céu estava totalmente nublado e a mata
molhada.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhvXcN3jB1ZWFr28DgIktcD0McNIXgsl32NlntCSwpDtrFo3Q2L9RchYTogNS_NWinrRHXubTG-u6HT1CatzFr20L1_o1tJxBIoZTHsztu5xPViD7YiSYnC3yyOSnXGYXQfkP3lNkkuAgu/s1600/DSC08097.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhvXcN3jB1ZWFr28DgIktcD0McNIXgsl32NlntCSwpDtrFo3Q2L9RchYTogNS_NWinrRHXubTG-u6HT1CatzFr20L1_o1tJxBIoZTHsztu5xPViD7YiSYnC3yyOSnXGYXQfkP3lNkkuAgu/s1600/DSC08097.JPG" height="300" width="400" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Descem a encosta e contentam-se ao
cruzar o Vale dos Ovos em menos de 15 minutos e verem que se encontram na
Picada do Pau do Maneco. Fazem breve descanso em um riacho, captando água para todo
o restante do trajeto e preparam-se para a subida que antecede o cume do Boa
Vista.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjebd0eMtQFjIW7UGSbXt79olOxcTg0WBcD2pfjHvJ1w3L2Z7Xw5nRzfHexIgmztInXSXiJ0VntdLfRWAY3x_zE62Ut8urXh3co5U5XJ7lE3g11KnqQIItcpP-osTcxnssk6YUQ1sK23-gF/s1600/003.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjebd0eMtQFjIW7UGSbXt79olOxcTg0WBcD2pfjHvJ1w3L2Z7Xw5nRzfHexIgmztInXSXiJ0VntdLfRWAY3x_zE62Ut8urXh3co5U5XJ7lE3g11KnqQIItcpP-osTcxnssk6YUQ1sK23-gF/s1600/003.JPG" height="300" width="400" /></a></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL_jQ_0YL6uOfjmt4GXdNMjYlRvxLKORueHeCASo5HyavDKb6qJiADoCfGI7WiQafhZstQXdz9PA_Py_9y0_avUi4OZ5DyYusSRpLedd5zlUdvqsvpSx08-Cth9bJwYRShX_C9YeIwBjIG/s1600/006.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL_jQ_0YL6uOfjmt4GXdNMjYlRvxLKORueHeCASo5HyavDKb6qJiADoCfGI7WiQafhZstQXdz9PA_Py_9y0_avUi4OZ5DyYusSRpLedd5zlUdvqsvpSx08-Cth9bJwYRShX_C9YeIwBjIG/s1600/006.JPG" height="300" width="400" /></a></span></div>
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Os montanhistas alcançam o campo de
altitude e a relva dourada que se esparge pelo relevo abobadado a 1491 m. que
marca o cimo do Boa Vista pontualmente as 09:05 hs e realizam a primeira grande
parada para o café. Cumprimentam-se e descansam, 40 minutos depois, com os
corpos tremendo de frio, saem em direção ao vale que leva ao bloco rochoso do
Olimpo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Chegam sem problemas a Pedra da Lagartixa, porém,
a partir daí o caminho segue um pouco mais dificultoso devido aos lances de
rocha que se seguem e com a mata cerrada impedindo o avanço. Alguns minutos
mais tarde, as 11:00 hs se veem no ponto sublime do maciço rochoso do Conjunto
Marumbi (1539m.). Respirando um pouco mais aliviados, veem que ainda estão 45
minutos adiantados do que o plano inicial. Descansam com o olhar perdidos para
os campos e outros píncaros que nesse dia se escondiam por entre as alvas
brumas que insistiam em velar o andamento dos aventureiros; comem rapidamente
e, após cumprimentos, fotos e registro no livro de cume, partem para o cume
largo do Gigante (1487m). </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcRhZU3B61-igtidSteu1mULzW4k8186u1CJF7C07rFjzv5SHMw7rUT1qJbLp_1b-SZAg4v-wxNZAznmb_wU-VcCJW47jDJe0Fd6d8jsXTjkQljd5rDbRzBqN-Lb04Fi5b_WyYjLP58uXM/s1600/008.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcRhZU3B61-igtidSteu1mULzW4k8186u1CJF7C07rFjzv5SHMw7rUT1qJbLp_1b-SZAg4v-wxNZAznmb_wU-VcCJW47jDJe0Fd6d8jsXTjkQljd5rDbRzBqN-Lb04Fi5b_WyYjLP58uXM/s1600/008.JPG" height="300" width="400" /></a></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGkIOtT3KhOYNuiLS17QUL1CZ7LaogUILjmsXaLhH_eGIYRKTE2ZoyZrf5DComeCqlysBu9wtdErWHGNrsIS2gGnt-PPmYm0w2fZt1imxGw9PE49uEgswxBO6AWRZ6BxB-k7RIj_YOgufR/s1600/009.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGkIOtT3KhOYNuiLS17QUL1CZ7LaogUILjmsXaLhH_eGIYRKTE2ZoyZrf5DComeCqlysBu9wtdErWHGNrsIS2gGnt-PPmYm0w2fZt1imxGw9PE49uEgswxBO6AWRZ6BxB-k7RIj_YOgufR/s1600/009.JPG" height="480" width="640" /></a></span></div>
<br />
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Passam sem problemas e seguem observando atentamente
para não perderem a entrada da Torre dos Sinos. Perder a entrada de qualquer um
dos objetivos seria perder preciosos minutos que fariam falta no derradeiro
objetivo, que seria alcançado logo mais tarde.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisI0bETMGgfHh-WJR5_5XrQnQkj3z2ksUIvK-nj3OvVJdrJrnLzpIvxbHF8qUuVPVAgMC_CHmeoZ3FkS4Ew9V26J7tbe_oVJHvfU0EMClWLEKIvac8VVPOfuOyZ_L-mRo9Vt2U-iXs2C6a/s1600/013.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisI0bETMGgfHh-WJR5_5XrQnQkj3z2ksUIvK-nj3OvVJdrJrnLzpIvxbHF8qUuVPVAgMC_CHmeoZ3FkS4Ew9V26J7tbe_oVJHvfU0EMClWLEKIvac8VVPOfuOyZ_L-mRo9Vt2U-iXs2C6a/s1600/013.JPG" height="300" width="400" /></a></span></div>
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> Entram à esquerda pelo Desvio da
Torre e sem titubear, seguem pelo caminho pelo qual andaram 1 mês e meio antes.
Logo alcançam a Passagem da Torre: Esta peculiar montanha está separada por
todos os lados das demais. Entre a Torre e o Abrolhos se encontra o
Desfiladeiro da Catedral e entre a Torre e o Gigante fica o Desfiladeiro dos
Sinos. Uma passagem estreita, que não dá chance para vacilos; e do outro lado
segue uma parede íngreme que também não deixa margem para titubeios. Minutos a
frente e já estão a pouca distância do cume. Às 14:10hs cumprimentam-se
novamente, no alto da pedra onde jaz duas pequenas traves de ferro, usadas para
estaquear uma antiga caixa de cume, que marcava o cume da Torre dos Sinos.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNrMCXohiETcswuIoEbCi8seEU7xhp5DLGXnou_Dyx81j44w7jfu9YJzrA5NdpzYLdJZ_hit_V2BOaYbAQD-FqEvymYX51a9AEykExp91e5UWsjGwvcqpKjTt8p4n917yZDHbqyGPfNGUh/s1600/DSC08107.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNrMCXohiETcswuIoEbCi8seEU7xhp5DLGXnou_Dyx81j44w7jfu9YJzrA5NdpzYLdJZ_hit_V2BOaYbAQD-FqEvymYX51a9AEykExp91e5UWsjGwvcqpKjTt8p4n917yZDHbqyGPfNGUh/s1600/DSC08107.JPG" height="480" width="640" /></a></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOI5Ap114QFOoVSYXYxlfWeLfQ8lQyGwyIUrh-EXG5BmMiSa-cSg5D2ZObVeGGBLgmHoeQQNq0bH37lUlf3yPgTzH0YUE-nPl0d8RIpSshuQ4lQ9o0KFyhyphenhyphenBbWXbUV7ZD6Y2A9jlPq6Xft/s1600/DSC08109.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOI5Ap114QFOoVSYXYxlfWeLfQ8lQyGwyIUrh-EXG5BmMiSa-cSg5D2ZObVeGGBLgmHoeQQNq0bH37lUlf3yPgTzH0YUE-nPl0d8RIpSshuQ4lQ9o0KFyhyphenhyphenBbWXbUV7ZD6Y2A9jlPq6Xft/s1600/DSC08109.JPG" height="480" width="640" /></a></span></div>
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Os
aventureiros fazer o caminho de retorno, galgando as mesmas centenas de metros
que andaram minutos antes, enfrentando a parede e a subida da trilha, chegando
rapidamente até o cruzo da trilha principal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Agora
já com o terreno dominado, porém com o cansaço dominando-os, desenvolvem até o
cume de mais um píncaro, atingindo as 15:10hs o 7º cume da empreitada. Mais um
aperto de mãos na cabeça do felino do Marumbi, a Ponta do Tigre. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Realizam
a descida, sem visual, até o apartamento nº11 e dali realizam o desvio para a
Esfinge. Comentam se deveriam deixar esse cume de fora. Roberto corajosamente
comenta: “Número 7 é número de mentiroso! Vamos colocar os cumes restantes no bolso!"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Sobem
sua parede escorregadia, passando ao lado da enorme greta que os ladeia.
Envolto entre as nuvens, realizam seu ritual habitual às 15:48 hs na mítica
Esfinge. Agora era hora de cuidados redobrados, pois o cansaço e o frio tomavam
conta nos corpos açoitados dos dois montanhistas.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHOgO5SG9q6TBKNdWiTB9hmHlYXCS7UxujRj2WeVaQXqBsCvByPR6E_-Bqkl3ONPGwt90LsEtYrzebGajUq8HBRs6sW8TOZhxWzsw04Os8hwQivbBt1JskfyV8d8jf8cBwcUVxZfnVUS2Q/s1600/DSC08116.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHOgO5SG9q6TBKNdWiTB9hmHlYXCS7UxujRj2WeVaQXqBsCvByPR6E_-Bqkl3ONPGwt90LsEtYrzebGajUq8HBRs6sW8TOZhxWzsw04Os8hwQivbBt1JskfyV8d8jf8cBwcUVxZfnVUS2Q/s1600/DSC08116.JPG" height="300" width="400" /></a></span></div>
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Desenvolvem
a descida da parede da Esfinge vagarosamente e, uma vez mais no Apartamento
nº11, entram no Desfiladeiro das Lágrimas. Eternamente molhado, é um ótimo
local para despencar em caso de poucos cuidados. Logo a frente, embora não
tenham contato visual, sabem que seu próximo destino está logo à frente, tal
qual um monstro contorcido, pronto para engolir qualquer um que ouse
desafiá-lo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Já
cambaleantes, alcançam o cruzo que os levaria para o píncaro do outeiro
preferido de Roberto. Param, ponderam, argumentam, decidem!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Nesse
trecho, estava marcado um longo descanso de duas horas, antes de cruzar morro
acima. Seria hora de recarregar as energias, sono, hidratação, de últimos
acertos. Porém, Roberto comenta com
Papael que já não tinha forças nas pernas, se ousassem parar pelo tempo
estimado, ele não levantaria mais, porém, subiria nem que fosse se arrastando
até o cume. O Abrolhos estava esperando-os.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">E
lá vão, com bravura, com os corpos em frangalhos, subindo a escarpada trilha
para o "preferido". Roberto, puxando o peso do corpo apenas com os
braços pois suas pernas pouco podiam ajudar, e Papael com palavras de
incentivo, enchem o cume do Abrolhos com salvas e um abraço destemido, pisando
às 18:20 hs os 1.200m do 9º cume, o Abrolhos.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbOnbgneYGqXTvZGJ0XcJ9BxMmFFYFv0oLPG27j9vCixgHBjuoCEVh2STO0mLBwPm2k5IRikkI-wLdgqvHVd9OjNBy4Wsa5KX4TM_2AvNTgTbEMjmycTPyglps_587bmrGEnBYFd3oLM39/s1600/DSC08118.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbOnbgneYGqXTvZGJ0XcJ9BxMmFFYFv0oLPG27j9vCixgHBjuoCEVh2STO0mLBwPm2k5IRikkI-wLdgqvHVd9OjNBy4Wsa5KX4TM_2AvNTgTbEMjmycTPyglps_587bmrGEnBYFd3oLM39/s1600/DSC08118.JPG" height="300" width="400" /></a></span></div>
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Descem
novamente ao cruzo, e agora mais tranquilos, fazer o retorno da bem conhecida
trilha. Realizam a descida de forma contida, porém, com surpresa, veem que
alcançaram as pedras do calçamento que marcam o início da Vila com menos de 2
horas de descida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Com
as roupas sujas e encharcadas, corpos surrados porém com sorrisos nos lábios;
chegam ao ponto de partida, pontualmente às 20:15hs, coroando com louros as 16
horas que andaram. Cumprimentam-se, completando o ritual que haviam feito
durante cada etapa, as mãos se tocaram mais uma derradeira vez, selando para a
eternidade sua amizade. Brindam, sorriem, têm consigo que realizaram um grande
feito. Têm consigo que combateram o bom combate e firmaram de vez a sua
parceria por todo o sempre. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Talvez
alguns montanhistas ou alguns atletas atuais, incautos, dirão que podem fazer
esse trecho em metade do tempo ou menos. Alguns, quando a dupla comenta sobre a
“Completíssima” afirmam: Mas eu fiz em 12 horas! E os protagonistas os respondem:
“Todos os 9?” e esperam o olhar de dúvida que sempre surge na face dos seus
inquisidores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Desculpe
se soar de forma arrogante, porém vou correr o risco:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Talvez
faça... Duvido!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">Porque,
naquele fatídico ano de 2012, Roberto estava comemorando a juventude de seus 61
anos de idade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #eeeeee; color: #444444; font-family: inherit; font-size: large; font-weight: normal;">E
então, topa o desafio?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
</h2>
Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-53854052468846766312015-04-09T10:22:00.000-03:002015-04-09T10:28:56.150-03:00 O Canivete do Marumbi <blockquote class="tr_bq">
<span style="color: red;"><b><span class="TextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">"Quando est</span></span><span class="TextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">á</span></span><span class="TextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">vamos</span></span><span class="TextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> procurando a trilha, vi que procurei uns 20 metros antes</span></span><span class="TextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> da entrada correta</span></span><span class="TextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">, Roberto quase entrou nela mas nem iria perceber, pois ali não se </span></span><span class="TextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">v</span></span><span class="TextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">ê</span></span><span class="TextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> que é uma trilha. Não há rastro. Realmente, quem sabe</span></span><span class="TextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">,</span></span><span class="TextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> sabe. Quem não sabe fica chupando dedo ou mete as caras e, l</span></span><span class="TextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">ó</span></span><span class="TextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX47341832" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">gico, pode se dar mal."</span></span></b></span></blockquote>
<br />
<span style="font-size: large;"> <span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">Agora falta pouco...</span><span class="EOP SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></span><br />
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{098984e3-e21b-47de-b92d-1f0f31df945c}{157}" paraid="2130502753" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> Sempre quando subimos uma montanha e o cansaço aperta</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">, essa máxima</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> vem</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> em nossas mentes.</span><span class="EOP SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{098984e3-e21b-47de-b92d-1f0f31df945c}{160}" paraid="2074370787" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">Por</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">é</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">m, dessa ve</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">z</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">,</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> esse “falta pouco” não se referia apenas a chegada ao cume do Facãozinho (1.100m), mas sim </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">à</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> visita aos cumes que compõem o Conjunto </span><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">Marumbi</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">, composto por 9 montanhas bem distintas e com altitude</span></span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">s</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> variante</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">s</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">entre</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> 625m a 1.539m. Para mim e meu </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">insepar</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">vel</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> amigo Roberto falta</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">va</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">m apenas duas. </span><span class="EOP SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{098984e3-e21b-47de-b92d-1f0f31df945c}{163}" paraid="1889153341" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> Nas vésperas do feriado de Finados conversamos e decidimos que iriamos atacar o Facãozinho e, se desse tempo, ir até o Boa Vista.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJPZsQzkdvM2hXPi8Y-IDI1b89gev67GmYJouO3JtleZzDsK4atPRwqOHRbEiLPD1OxNHhCUYSDOP4C45XWzHh399T58mQKQXz3IAS4-mKOVzL1T3GjUlMDmYI3HAPr-atliATvVwW-acn/s1600/DSC00866.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJPZsQzkdvM2hXPi8Y-IDI1b89gev67GmYJouO3JtleZzDsK4atPRwqOHRbEiLPD1OxNHhCUYSDOP4C45XWzHh399T58mQKQXz3IAS4-mKOVzL1T3GjUlMDmYI3HAPr-atliATvVwW-acn/s1600/DSC00866.JPG" height="480" width="640" /></a></span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-indent: 47px;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{a022282e-25b4-4432-9766-f41ffc334703}{185}" paraid="1038720370" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;" xml:lang="PT-BR">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Seguimos, 02 de Novembro de 2011 para o </span><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">Ma</span></span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">rumbi</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">.</span></span><span class="EOP SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{098984e3-e21b-47de-b92d-1f0f31df945c}{166}" paraid="471395527" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> O problema </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">é</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> que a trilha de acesso est</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> fechada </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">há</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> mais de 30 anos. Roberto a conhece de tempo passados, onde me contava que a interdição, 30 anos </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">atr</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">s</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">, era extremamente necess</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">ria</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">. Meu amigo </span><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">marumbinista</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">, contava-me que mais da metade do percurso era feita com contato visual direto com o restante do conjunto e a subida era feita atrav</span></span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">é</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">s</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> de uma valeta de barro vermelho</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">,</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> extrema</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">d</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">amente</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> lisa, evidenciando em suas encostas a fragilidade em que se encontrava a trilha. Relatava tamb</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">é</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">m</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">, que o cume era amplo e desmatado, onde quem chegava ao seu </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">pice</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">, ficava “lagarteando” por ali, curtindo o visual . </span><span class="EOP SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{098984e3-e21b-47de-b92d-1f0f31df945c}{169}" paraid="1561935439" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> Sa</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">í</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">mos</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> da Estação </span><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">Marumbi</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> um pouco mais de 10:00 da manhã, dois anos antes est</span></span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">vamos</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> olhando o mesmo </span><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">Marumbi</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> do cume da </span></span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">T</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">orre da Prata (1502m). Porém, com a trilha proibida </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">há</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> três décadas, o mato tomou conta e a entrada estava, é claro, escondida. Partimos com os croquis nas mãos</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">, </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">contando os passos para achar a tal entrada do cruzo. Subindo barrancos, cruzando rios, escorregando ribanceira abaixo e nada. Procura aqui e procura ali, achamos uma referência, perdemos mais uma meia hora para conferir se est</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">vamos</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> corretos. Andando alguns metros a frente e nada de trilha. Decidimos então que era hora de subir a encosta bodejando um vale. Com a encosta </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">í</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">ngreme</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">, rasgando mato no peito e quebrando algumas taquaras secas, dei graças a Deus por não estar subindo de cargueira. </span><span class="EOP SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{098984e3-e21b-47de-b92d-1f0f31df945c}{172}" paraid="884125566" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> Sem achar a entrada correta da trilha, fomos pelo rumo. Estava meio apreensivo pois estava indo muito para a esquerda e pensava algumas vezes em corrigir a rota para não andar em c</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">í</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">rculos</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">, por</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">é</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">m como estava indo para o rumo do Facãozinho que fica mesmo </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">à</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> esquerda e com o Roberto me alertando para seguir sempre pela crista, com dois vales um de cada lado, fui seguindo em frente. Depois de alguns consider</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">veis</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> minutos, quase se fazendo hora, ia desviar o caminho um pouco para a direita mas uma </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">rvore ca</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">í</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">da</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> me fez deixar tomar essa decisão do outro lado dela. Logo depois de passa-la pela esquerda, eis que chegamos a uma trilha, muito pouco batida. Averiguamos e tivemos a certeza de que se tratava mesmo de uma trilha e não de um caminho de </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">gua. Fomos andando e logo aparece os sinais do caminho certo: Uma sacolinha branca, uma batida de facão e para tirar a prova, a </span><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">fitação</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> laranja. Sempre subindo, fomos ganhando altitude e, após uma janela, começamos a entrar em uma mata mais rala e dura, cheia de </span><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">taquaripoca</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">. Alias, esses ramos já eram o terror nas d</span></span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">é</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">cadas</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> de 40 e 50, pois há relatos de Rudolf </span><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">Stamm</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> reclamando do crescimento delas em 1 ou 2 meses, obrigando-os a fazer uma retificação e manutenção na trilha constantemente. Com o ganho de altitude verificamos </span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">tamb</span></span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">é</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">m</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> a trilha um pouco erodida naturalmente mas nada que justifique a constância na proibição de uso dessa trilha. Alias, aquilo tudo esta uma </span><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">quiçassa</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> sem fim. </span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif8fBNvj7Z4ORnFoxqDRnM4d93mCyGT1ZceU6TnSqyllKIFi8ixesYFq7gppob3wijEgSj5CC2KOg3RqzNuq03OztFQ1J9uDH6nB636LSaY0A-FipUopYJ7xSr9Ti_TAcZDMD6G1MUwyVE/s1600/DSC06757.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif8fBNvj7Z4ORnFoxqDRnM4d93mCyGT1ZceU6TnSqyllKIFi8ixesYFq7gppob3wijEgSj5CC2KOg3RqzNuq03OztFQ1J9uDH6nB636LSaY0A-FipUopYJ7xSr9Ti_TAcZDMD6G1MUwyVE/s1600/DSC06757.JPG" height="480" width="640" /></a></span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{098984e3-e21b-47de-b92d-1f0f31df945c}{175}" paraid="1842189115" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> O lugar que é </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">"</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">usado</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">"</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> como cume, na verdade não passa de um local improvisado e apertado, logo abaixo do cume verdadeiro. Daqui, somente de pé, se avista o restante do Conjunto </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">Marumbi</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">, o </span><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">Rochedinho</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">, a linha f</span></span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">é</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">rrea</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">, o Pico do Diabo, a Estação e, é claro, </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">o grande gramado do </span><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">Marumbi</span></span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">, que onde se enxerga de praticamente qualquer lugar do conjunto, tamanh</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">a a falta de mata do local</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">, sem falar </span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">em</span></span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">construções</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> com</span></span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> suas cores chamativas, destoando totalmente do ambiente, o amplo gramado é visto ao longe. Va bene!</span><span class="EOP SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiec0KpOSgUZ1nNdEznn1AO3ggvtV2KKzc6JRt3Z3H1LVhHYZV_fJD4Ei4tKTbqPPVxwwZdMQFmMmOwHwV1K1UMXq-Cv_mFFdbuv0i-MeqV-VXQCSOW_GYBWXO3tteR6BTDbJujzGhCCImt/s1600/DSC06752.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiec0KpOSgUZ1nNdEznn1AO3ggvtV2KKzc6JRt3Z3H1LVhHYZV_fJD4Ei4tKTbqPPVxwwZdMQFmMmOwHwV1K1UMXq-Cv_mFFdbuv0i-MeqV-VXQCSOW_GYBWXO3tteR6BTDbJujzGhCCImt/s1600/DSC06752.JPG" height="480" width="640" /></a></span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{098984e3-e21b-47de-b92d-1f0f31df945c}{178}" paraid="466505880" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> O caminho que se segue vai em direção ao Vale dos Ovos e se encontra como a trilha “Pau do Maneco” e seguem juntas ate os campos do Boa Vista. Subimos em duas </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">rvores para enxergar alguma coisa, mas como dito acima, o mato tomou conta de tudo e tivemos apenas uma noção do que nos esperaria a frente. Chegar ate ali sem fac</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">ã</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">o</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> foi um tormento e seguir por ali, naquela hora, seria tremenda idiotice. Roberto e eu est</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">vamos</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> satisfeitos com a transgressão daquele dia e resolvemos voltar daquele ponto mesmo. Descemos r</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">pido</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> e identificamos o ponto onde t</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">í</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">nhamos</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> interceptado a trilha verdadeira. Desse ponto at</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">é</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> a entrada da variante não passou mais que 10 minutos. Realmente t</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">í</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">nhamos</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> dado uma volta </span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">consider</span></span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">vel</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> pelo outro lado do vale. </span><span class="EOP SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{098984e3-e21b-47de-b92d-1f0f31df945c}{181}" paraid="86257371" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> Quando est</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">vamos</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> procurando a trilha, vi que procurei uns 20 metros antes</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> da entrada correta</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">, Roberto quase entrou nela mas nem iria perceber, pois ali não se </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">v</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">ê</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> que é uma trilha. Não há rastro. Realmente, quem sabe</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">,</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> sabe. Quem não sabe fica chupando dedo ou mete as caras e, l</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">ó</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">gico, pode se dar mal.</span><span class="EOP SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{098984e3-e21b-47de-b92d-1f0f31df945c}{184}" paraid="604202107" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> Dessa vez, </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">ou contrário da forma com que escrevo, </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">não tem dicas, nem receita, nem jeito de fazer ou chegar l</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">. Vou contrariar as expectativas. </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">Vou ser, como no Facãozinho, um transgressor.</span><span class="EOP SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{098984e3-e21b-47de-b92d-1f0f31df945c}{187}" paraid="390472901" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Facãozinho, assim como todo o restante do Conjunto </span><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">Marumbi</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">, é sagrado. Merece ser desbravado.</span></span><span class="EOP SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{098984e3-e21b-47de-b92d-1f0f31df945c}{190}" paraid="703939073" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">O </span><span class="SpellingError SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; background-image: url(data:image/gif; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; margin: 0px; padding: 0px;">trilheiro</span><span class="NormalTextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> que anda por l</span></span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> tem que mostrar seu valor e mostrar de que é capaz. Portanto, dessa vez não vou dizer como se faz para chegar l</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">. Seria</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">,</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">deveras, </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">uma falta de respeito.</span><span class="EOP SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: Mangal, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative;">
<div class="Paragraph SCX134722293" paraeid="{098984e3-e21b-47de-b92d-1f0f31df945c}{193}" paraid="1573784783" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; background-color: transparent; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="font-size: large;"><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> Mas, como sempre, vou alertar: Não suba o Facãozinho achando que ira ach</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">á</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">-lo como canivete, pode ser que você encontre um </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">grande e afiado </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">machado </span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR">à</span><span class="TextRun SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" xml:lang="PT-BR"> sua frente!</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijkM9aZT2XKkgGywz54OubYp-JdvtlPrQXrIeszdTKRdb28Zon-Bm8lgWCG9f0qx7ALaBxtXQ4k6L375g7uegjfeXGdowytiHz88CusTmMOy-zXPy4_wUCx2h5Oa5PATWWJ1Zy1zN9qO_i/s1600/DSC06753.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijkM9aZT2XKkgGywz54OubYp-JdvtlPrQXrIeszdTKRdb28Zon-Bm8lgWCG9f0qx7ALaBxtXQ4k6L375g7uegjfeXGdowytiHz88CusTmMOy-zXPy4_wUCx2h5Oa5PATWWJ1Zy1zN9qO_i/s1600/DSC06753.JPG" height="240" width="320" /></a></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh40URBnabWk6kLjvH5qQ4UDay0zNwRqJ6OuhnEPX_lRdFl0r5ooNoyMhUTuc-yKknw3q-gOA6z5CQetZc6NF06J6dsXerXQ6S8GtzqdlpUSPaApuYxrikMaj7uMqWm_tFGzBB_QMVn7Z7Q/s1600/DSC06755.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh40URBnabWk6kLjvH5qQ4UDay0zNwRqJ6OuhnEPX_lRdFl0r5ooNoyMhUTuc-yKknw3q-gOA6z5CQetZc6NF06J6dsXerXQ6S8GtzqdlpUSPaApuYxrikMaj7uMqWm_tFGzBB_QMVn7Z7Q/s1600/DSC06755.JPG" height="240" width="320" /></a></span></div>
<h2>
<span style="font-size: large;"><span class="EOP SCX134722293" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; -webkit-user-select: text; font-family: 'Segoe UI', sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></span></h2>
</div>
Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-40762288331836377442013-05-16T22:08:00.000-03:002013-05-16T22:22:06.971-03:00Série Personalidades – Homero Marcelo Kogut (Fritz)<!--[if gte mso 9]><xml>
<o:OfficeDocumentSettings>
<o:AllowPNG/>
</o:OfficeDocumentSettings>
</xml><![endif]--><br />
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:EnableOpenTypeKerning/>
<w:DontFlipMirrorIndents/>
<w:OverrideTableStyleHps/>
</w:Compatibility>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" Name="List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman","serif";}
</style>
<![endif]-->
<br />
<div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;">Milico, Max ou,
atualmente como é conhecido, Fritz é nascido em 16 de Janeiro de 1956. Cresceu
em um dos pontos mais conhecidos de sua cidade: O Parque Barigui onde, na
época, não passava de uns tanques e matos onde o menino banhava-se, pescava e
começava a dar os primeiros sinais de uma de suas paixões atirando nos
passarinhos da região. Com 11 anos entrou no colégio da Policia Militar e com
16 começou a trabalhar numa gráfica. Resolveu montar uma banda de Rock’n’Roll
que não deu muito certo, ainda mais quando o Serviço Militar se fez presente ao
completar seus 18 anos.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Ocorre que a irmã do guitarrista de sua
banda, namorava um conhecido (até hoje) montanhista que frequentava (e ainda
frequenta) o Marumbi. Esse montanhista lhe chamou para conhecer as bandas do
Marumbi. Então em 16 de Junho de 1976 a Montanha Azul fez-se parte da vida
desse marumbinista. Logo “de cara”, escalou a via “Oeste” do Abrolhos (1200m)
via Chamine Podre. Galgou varias montanhas, todo final de semana durante 5 anos
seguidos, mas o Gigante sempre foi seu preferido. </span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Nesse interim, conheceu um montanhista
aqui e outro ali, e começou a frequentar um dos “barracos” que ficavam na beira
da linha férrea próximo ao CMC,. O “Passa-Fome” era uma das casas da vila, um
barraco de 4X4 divido por 4 sócios, entre eles os ilustres “<span style="background: none repeat scroll 0% 0% rgb(255, 255, 204); color: black;">T</span>arzan”(Werner
Wiemers – entre varias conquistas, a Fenda <span style="text-transform: uppercase;">y</span>
) e Adyr Kronland Pinto ( o Pintinho- o que achou a placa deixado pelos
conquistadores no Olimpo, 82 anos depois da Conquista).</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Com o tempo foi conhecendo e escalando
mais com as pessoas que frequentavam a montanha, inclusive a “geração nova”:
Leonel Mendes, Hiram Brandalize, Paulo Cesar (Máfia) e Bito (Antonio Carlos
Meyer -Bito Meyer).</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"> Em 08 de Junho de 1978, ajuda a fundar o
CPM- Clube Paranaense de Montanhismo (vide Ata de Fundação). E em 79 conhece a
“turma do MAMUCA” e com a ajuda dos membros dessa turma, usaram muito uma arma
intitulada de “CANHÃO” onde pilhas do tipo “D” eram os projeteis utilizados
contra os ranchos dos “inimigos”. Aliás, o gosto por esse tipo de instrumento
fez com que aprendesse o gosto de forjar facas, hobby que utiliza nos tempos
livres. Ainda nessa época de 78, com a ajuda do Schlenkinha (Harvey Frederico
Schlenker) e Mafia (Paulo Cesar de Azevedo Souza) fizeram alguns resgates no
Marumbi, tornando-se o embrião do que hoje é o COSMO (Corpo de Socorro em
Montanha). </span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">
<span style="font-size: large;"> Depois disso, passou no vestibular de
Engenharia Florestal na UFPR e começou a deixar de lado as montanhas e o velho
rock'n’ roll.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">
<span style="font-size: large;"> Em 80, passou no concurso e entrou para a
Policia Federal, onde se aposentou meses atras;. Em 1988, retornou ao Marumbi com a turma da
Faculdade de Direito; como la era seu “lar”, levava os calouros para “judiar”
naquele ambiente inóspito. </span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">
<span style="font-size: large;"> Homem de presença marcante, tanto por sua
altura quanto por sua cara enfezada, logo revela sua alegria e o quan<span style="font-size: large;">t</span>o é
espirituoso através de uma piada regada a muito sarcasmo e um sorriso largo.
Envolvido em projetos socioambientais, é colaborador do Biblioteca Sitio
Vanessa em Morretes e acompanha o Conselho Consultivo do Parque Nacional
Saint-Hilaire.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">
<span style="font-size: large;"> Falando de paixões, uma delas é a
Motocicleta, que faz questão de viajar por ai e para os encontros de
Moto-Clubes espalhados pelo país e logo estará desfilando com seu triciclo
possante pelas ruas de alguma cidade ou em uma rodovia qualquer.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">
<span style="font-size: large;"> Como uma paixão leva a outra, foi através
de uma foto de uma moçoila em cima de uma baita moto que conheceu Rose. Não
demorou para que o destino juntasse os dois: “Batemos um longo papo sobre tudo,
motos, matos, viagens, cultura nórdica e acabei convidando ela para comer uma
pizza e um mês depois estávamos em nossa
primeira viagem de moto ...”, explica ele. Vinte e sete viagens de moto depois,
lá se vão 2 anos e meio juntos de puro companheirismo.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">
<span style="font-size: large;"> Pergunto o que ele acha de tudo isso:
“Olha. minha infância foi muito boa, fazíamos de tudo e nada era proibido. Às
vezes umas chineladas, mas merecidas. Minha adolescência foi Rock e montanha.
Se eu morresse com 25 anos de idade já teria valido a pena ter vivido. Depois
veio a parte de PF e da família, dois filhos que me orgulho muito; veio a fase
do “a mo<span style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">to ou eu???” Peguei a estrada e rodei
por 3 anos. Acabei parando aqui, onde até agora está muito bom com a Rose me
aturando.” diz.</span></span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">
<span style="font-size: large;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"> E para
terminar essas palavras, meus caros leitores, lembro-me da promessa que fiz a
esse meu amigo:</span> “Pode deixar, Fri<span style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">tz, me
encarrego dessa missão!” O tal gigante </span>me
incumbiu de jogar suas cinzas no cume do Gigante, lá no Marumbi, o seu e<span style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">terno </span>preferido.<br />
Vou fazê-lo, vou subir um por um dos
1487 me<span style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">tros daquela montanha como ultima
homenagem</span>... Mas já falei para ele demorar, pois não es<span style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">tou com nenhuma vontade de ir para aquelas bandas com
essa carga...</span> Pelo menos não agora!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; mso-line-height-alt: 10.5pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjELDdf78WSoHLyg1HIEBrE5CvNq_9f3sK0zMhCixFpr2NTF8MISBonvF6uJaH6GT-GHxqJss0WYy-PTUGLi1QL6TQxRA972qZlKGIOKtPU8W58TG4VfNqrYQPt7ep2VA0CROQmCRQlrhlf/s1600/fritz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjELDdf78WSoHLyg1HIEBrE5CvNq_9f3sK0zMhCixFpr2NTF8MISBonvF6uJaH6GT-GHxqJss0WYy-PTUGLi1QL6TQxRA972qZlKGIOKtPU8W58TG4VfNqrYQPt7ep2VA0CROQmCRQlrhlf/s320/fritz.jpg" width="240" /></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjkSPYlFu9heOmXJAxEx4s4HLNWfhWwwgovlYItfyBmNGu4hcT81FZy8FIAXWggFIaKqzMQnoTAp6HmKiyCkY3n6z5OC9vHrP0EgwPrmwdXucMNvuX4WVrJzO4ELjVhyphenhyphen-64bC-zfEBIsTN/s1600/fritz2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjkSPYlFu9heOmXJAxEx4s4HLNWfhWwwgovlYItfyBmNGu4hcT81FZy8FIAXWggFIaKqzMQnoTAp6HmKiyCkY3n6z5OC9vHrP0EgwPrmwdXucMNvuX4WVrJzO4ELjVhyphenhyphen-64bC-zfEBIsTN/s320/fritz2.jpg" width="320" /></a>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-91763419561520856182013-05-08T21:42:00.001-03:002013-05-08T21:42:38.708-03:00Série Personalidades – Roberto M. Carneiro (Robertinho)<!--[if gte mso 9]><xml>
<o:OfficeDocumentSettings>
<o:TargetScreenSize>800x600</o:TargetScreenSize>
</o:OfficeDocumentSettings>
</xml><![endif]--><br />
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:EnableOpenTypeKerning/>
<w:DontFlipMirrorIndents/>
<w:OverrideTableStyleHps/>
</w:Compatibility>
<w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" Name="List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman","serif";}
</style>
<![endif]-->
<br />
<div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> <span style="font-size: large;"> </span></span><span style="font-size: large;">No segundo capitulo da série, vos apresento
uma figura singular. Tenho esse marumbinista como um dos meus seletissimos
amigos.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span>Roberto Manoel Carneiro é conhecido no
meio montanhistico como Robertinho. Nasceu em Itajai/SC na data de 14 de
Novembro de 1951. Por ordem do destino aportou em Curitiba.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span><span> </span>Certa
ocasião, na década de 70, <span> </span>um amigo seu
lhe fez o convite que mudaria a sua vida: “Roberto, vamos pro Marumbi?” Convite
aceito, em duas horas de viagem chegou ao local que se apaixonaria pela vida inteira.
</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span>Fez amizade com um grupo que tinha um
barraquinho meia-água na beira da linha férrea em frente à Estação Marumbi. Inventou
um nome para identificar o grupo e passaram a ser a “Turma do MAMUCA” (iniciais
de Marumbi, Mulher e Cachaça). Dali para frente a relação de amor entre Roberto
e a Montanha Azul so se estreitou.<span> </span>Um outro
grupo ocupava o barraco ao lado, autodenominados “Bebuns”. Com Serginho, Zezo e
Lalau (Ladislau Andrejewski) entre outros. Amizade feita, entre várias traquinagens,
resolveram descer a Estrada da Graciosa sobre carrinhos de rolimã; o que lhes
rendeu alguns hematomas. Essa prática, anos depois, foi elevada a campeonato
por Vitamina (Henrique Schimidlin).</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span><span> </span>Mas
a vida foi chamando um por um: exército, casamento, empregos; e a turma do
Mamuca foi se desfazendo, o barraco foi caindo e o destino resolveu dar uma
guinada na vida desse montanhista. Serginho, da turma ao lado, teoricamente
“rivais”, também se viu sozinho com a dissolução do seu grupo. Os dois
resolveram se juntar. Roberto comprou uma casa de madeira pré-fabricada no Materiais
de Construção Balaroti que foi colocada no terreno adquirido por Serginho e
Zezo no “Parque de Férias Marumbi”.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span>No final do inverno de 1973 a pedra
fundamental da casa foi assentada e varias reformas e ampliações nos anos
seguintes fizeram com que o chalé se tornasse na “Mansão 4 Bicos”.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span>Como apenas subir os cumes ficou fácil,
começaram a apostar corrida para a descida mais rápida do Abrolhos (1200m de altitude),
seu recorde foi de 50 minutos e numa tentativa de bater o seu recorde, acabou
machucando o joelho e ganhando anos de fisioterapia e cuidados extremos. Aprontou
o que podia e o que não podia por lá, inclusive fazendo um concurso da mulher
mais feia do Marumbi. Apenas o Marumbi e suas montanhas eram sua metas nas
folgas.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span>O tempo passou, vieram o casamento, a filha
Daniele e os compromissos. Entrou para a SANEPAR e por diversas madrugadas
chuvosas ficou louco na tentativa de conseguir atingir a meta de qualidade do tratamento
de água. A escala era impiedosa, ignorava sábados, domingos e feriados. Ficou difícil
ir para a serra.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span>Certa vez, desgostoso, brigou com o
Marumbi; ficou anos sem aparecer, queimou fotos, jogou fora artigos que
lembravam aquela época. Mas a lembrança ficou na mente, e quando a saudade já
não cabia mais no peito; agora com amigos novos dos quais esse que vos escreve
faz parte, retornou ao “seu lar”. </span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span>Do cume do Olimpo, começou a ver mais
longe. E aquele montanhista que ficou mais de 30 anos no Marumbi, resolveu dar
uma esticadinha em outras montanhas. Foi para a <span style="background: none repeat scroll 0% 0% rgb(255, 255, 204); color: black;">T</span>orre da Prata, para as
Montanhas do Ibitiraquire e realizou a travessia “Ciririca por Cima, realizou
incursões nas intrigantes Janelas da Cotia e Conceição. </span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span>Para comemorar seus 60 anos de idade,
formulou um plano para deixar na sua historia. Então no dia 05 de Maio de 2012,
há exatos 12 meses atrás, partiu as 05:15 horas da manhã para o cume do
Rochedinho, o mais baixo dos 9 cumes do Conjunto Marumbi. A partir dele, foi
galgando os outros: Facãozinho, Boa Vista, Olimpo, Gigante, <span class="uficommentbody">T</span>orre dos Sinos, Ponta
do <span style="background: none repeat scroll 0% 0% rgb(255, 255, 204); color: black;">T</span>igre,
Esfinge e finalmente o cume do Abrolhos, para enfim, as 20:15 horas da noite
chegar novamente ao ponto de partida: A Mansão 4 Bicos. Concluia então, em
apenas um dia, o Projeto que batizamos de Marumbi </span><span style="font-size: large;"><span style="font-size: large;"><span class="uficommentbody">T</span></span>otal (todos os cumes do
Conjunto em apenas um dia). </span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span>Critico, esse escorpiniano tem um bom
coração, mas também uma lingua afiada.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span>Sempre envolvido em projetos
sociais-ambientais, é colaborador da Biblioteca Comunitaria Sitio Vanessa, na
região do Anhaia em Morretes. </span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span>Dono de um senso de humor incrivel, cativa
facilmente a todos com suas historias.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span>E se engana quem pensa que o homem de cabelos
brancos e baixa estatura está se aposentando das montanhas: No mês que vem irá
ao Parque Nacional do Itatiaia para mais uma aventura.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><div class="MsoList" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span> </span>Dia desses, num domingo lá no Marumbi,
Robertinho me disse: “tenho uma bicicleta que está na parede lá de casa, já não
a uso mais; é um icone daquilo que me ajudou a ganhar o “pão de cada dia” e
conseguir o sustento da minha familia. Naquelas noites, longe de casa, travando
batalhas solitárias na Estação de <span class="uficommentbody">T</span>ratamento
de Agua, me perguntava: Meu Deus, o que estou fazendo aqui???...<span> </span>Amanhã, as 9 horas da manhã vou acordar e lembrar
que minhas contas estão pagas, meus compromisso em ordem; e antes de me virar e
<span> </span>adormecer de novo eu vou pensar: “Ah! Agora
sei o que estava fazendo lá!”...”</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi13aVGjhiyax8xQx7sjMYIvMgKEbXFmh575o9kwHCInZMq5CT1W9xWGDbcZfH4JkeETYiZB5960F6gHgv4SWthCz4G4H2eSjiZmrmfUQgHyt99rYLTJXbzFGQS3pvG4puZlO-_zXU3S9-/s1600/DSC06272.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi13aVGjhiyax8xQx7sjMYIvMgKEbXFmh575o9kwHCInZMq5CT1W9xWGDbcZfH4JkeETYiZB5960F6gHgv4SWthCz4G4H2eSjiZmrmfUQgHyt99rYLTJXbzFGQS3pvG4puZlO-_zXU3S9-/s320/DSC06272.JPG" width="320" /></a></span></div>
<br />
Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-56682533854539021892013-04-24T21:36:00.000-03:002013-04-24T21:49:01.104-03:00Série Personalidades –Giancarlo Castanharo (Cover)<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
</w:Compatibility>
<w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel>
</w:WordDocument>
</xml><![endif]--><br />
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156">
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
</style>
<![endif]-->
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="font-size: large;">Ao resolver
escrever essa série quis fugir dos grandes renomados como meus amigos Vitamina
e Farofa que tem (e com razão) extensos acervos sobre suas pessoas nas midias;
não que eles não mereçam mais uma menção, mas preferi escrever sobre os notórios
que são exemplos para mim, seja pelos seus feitos ou por sua personalidade e
modo de ser. </span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Resolvi começar
por um dos maiores “espelhos” que tenho em minha vida montanheira. </span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Espero sinceramente
que meu leitor aprecie o conteúdo que será divulgado aqui nas próximas semanas
e tente conhecê-los pessoalmente, sem dúvida será excelentemente recebido por
essas personalidades do montanhismo paranaense para um bom bate-papo informal.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Senhoras e senhores,
com vocês: Giancarlo ou simplesmente, “Cover”.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Giancarlo Castanharo
é mais conhecido como “Cover”, nasceu em Curitiba no dia 15 de Outubro de 1977.
</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Aos 17 anos
colecionava o título (com mais 4 amigos) de ser o primeiro montanhista a realizar
a perigosa (e hoje proibida) travessia Alpha-Omega, que liga o cume do Morro do
Canal ao Conjunto Marumbi.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Na pré-adolescência
foi levado, junto com o irmão Gustavo, pelo pai para algumas andanças pela
serra. Os irmãos acabaram tomando gosto pela coisa e começaram a arranjar várias
formas inprovisadas de se manterem grudados nas paredes das montanhas
paranaenses. Conta com entusiasmo e
risadas as façanhas que por pouco não terminaram em ossos quebrados, tirando
verdadeiras gargalhadas da turma que o ouve. Como não tinha mais jeito, os pais
providenciaram um “uniforme de montanha” para os garotos: 2 conjuntos iguais. É
lógico que não demorou para os montanhistas da época, ao verem a dupla
chegando, exclamarem: L</span><span style="font-size: large;"><span style="font-size: large;">á</span> vem os irmãos Covers.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> O tempo foi
passando e Gustavo foi seguindo outros rumos e acabou retornando para o apelido
de infância:“Tavinho”. O apelido da dupla de irmãos acabou ficando só para Gian
que o sustenta a mais de 15 anos. </span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Membro “honorário”
da AMC (Associação dos Montanhistas de Cristo), tem o mundo como o “quintal de
casa” e coleciona fotos e experiências fantásticas dos lugares do qual já visitou.
Montanhista de grande qualidade, são siginificativas suas visitas ao Campo Base
do Everest, Tail<span style="font-size: large;">â</span>ndia, Monte Kilimanjaro e outros passeios pelo continente
africano, sem falar na Patagônia e América Latina. Além, é claro, das montanhas
paranaenses, algumas das mais difíceis do país. </span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Mesmo com tantas
coisas na bagagem, fala de suas viagens da forma mais simples e humilde possível.
Nunca sonega informação sobre algum lugar que o interessado queira chegar,
pacientemente dando dicas e mostrando o caminho a ser seguido. Culto, difícil
não desenvolver uma conversa sobre um assunto qualquer.</span></div>
<span style="font-size: large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Se quiser conhecê-lo
é s</span><span style="font-size: large;"><span style="font-size: large;">ó</span> dar uma chegadinha às quintas-feiras em uma reunião da AMC ou num
fim-de-semana qualquer na Estação Marumbi e perguntar a um jovem de cabelos castanhos
e sorriso f</span><span style="font-size: large;"><span style="font-size: large;">á</span>cil pelo Cover para ouvir a voz marcante e simpatica responder:
“Sou eu mesmo! Tudo bem?”</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpnBG9RkjdpYE5Xc4FAuKIwYLBOxe4IWfVHVugJNT0MQLn9gAMZSMNWO6CFAj0ZmQSjKOlMF0O3jctcqRC_lJI5-3HexiAX36vcTnrDlQ499Dku0wKtT5OpaU3V5fifdnCCeSAh2DovSoZ/s1600/DSC07812.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpnBG9RkjdpYE5Xc4FAuKIwYLBOxe4IWfVHVugJNT0MQLn9gAMZSMNWO6CFAj0ZmQSjKOlMF0O3jctcqRC_lJI5-3HexiAX36vcTnrDlQ499Dku0wKtT5OpaU3V5fifdnCCeSAh2DovSoZ/s400/DSC07812.JPG" width="400" /></a></span></div>
<br />Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-12857588534540047102012-07-11T14:09:00.003-03:002012-07-18T02:59:54.118-03:00Travessia Saco do Mamangua e Ponta da Joatinga - Parati/RJ - Parte Final -<div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Nova apreensão, fiquei imaginando como seria essa passagem. Haveria correnteza? Água acima da cintura? Poderia passar pelas areias da praia em segurança? Lembrei da temida cachoeira que havia passado minutos antes e voltei a sofrer. </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Comecei a subir a ladeira e logo vi a praia que atingiria em poucos minutos. Fiquei ressabiado e retornei, pois o morador disse-me que chegaria na praia do Sono em 40 minutos. Ponderei que estava no caminho errado, dado a proximidade da praia. Pedi auxilio em uma casa, onde uma criança de uns 5 anos me recebeu; não entendi direito e não acreditei muito em suas palavras. Procura daqui e procura dali retorno e passo novamente pela casa na qual tinha feito a refeição. Bato em uma nova casa e logo sou recebido e informado que estava no caminho certo. Como estava fora da temporada, as casas estavam majoritariamente fechadas e isso se enaltecia por decorrência da chuva, pedir ajuda e informação era atividade que exigia tempo e uma seqüência de “vai-e vens” no caminho. Lembrava do morador me falando da Praia do Sono, mas esqueci completamente que ele havia me falado que em 10 minutos estaria na Praia das Galhetas, uma praia excêntrica, onde não há areia e sim uma imensidão de pedras pelas quais galguei. Ao chegar em uma ponte pênsil, vi temeroso o rio que corria furiosamente em direção ao mar e a violência com que se encontravam. Com cuidado, ultrapassei a ponte, rezando para que ele fosse o rio que o morador havia me falado, ou que, por um milagre, ele não tenha tido noticias da construção de uma ponte. Pensamentos para acalentar a mente... Manter os nervos em ordem, seguir adiante. O temor continuava!</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Passei pela Praia dos Antigos e vi que havia dois pares de pegadas que vinham em direção contraria da que eu estava indo; um descalço, provavelmente de um morador, e outra que parecia ser de uma bota. Ora, respirei mais aliviado, afinal, se as pegadas vinham em minha direção, vindo da Praia do Sono, então eles passaram pela barra. Se eles passaram eu passo também. Fico surpreso com a proximidade com que a Mata Atlântica encosta a pouquíssimos metros do mar. Sempre vi o mar, um trecho de areia, a vegetação de restinga, uma longa faixa de vegetação mais baixa e, depois de quilômetros, o inicio da Mata Ombrofila Densa. Aqui a separação é de apenas alguns metros.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Depois de cruzar a Praia dos Antigos, como de praxe, iniciei a subida e cruzo com um casal de caiçaras, perguntei se haviam passado a barra e o homem afirmou que sim, mas que o nível já estava alto, água pela cintura. E que, se meu plano era atravessar, deveria apressar o passo, pois em poucos minutos não haveria mais possibilidades de cruzar essa barreira natural. Logo em seguida, alcança-me um esportista, corredor em treino; logo percebi seu camelback e seu calçado da renomada “Salomon”, com certeza não se tratava de um morador local. Perguntei se havia passado pela barra e ele afirmou que havia passado por volta das 10:00 hs; comentei que poderia haver problemas na travessia... O corredor pergunta-me o motivo e eu respondi o que o morador havia me falado: água na cintura. Situação meio engraçada, pois o corredor fez uma interpretação errada dizendo-me: Algum problema? Água por água... (eu estava inteiramente molhado). Não quis me referir ao ato de me molhar, mas ainda não sabia como era o rio e pensei que água acima da cintura a força da água poderia ser grande... Enfim, no mirante da Praia do Sono o corredor seguiu seu treino e desci vagarosamente a encosta íngreme e lisa com minha pesada cargueira. Ao chegar ao nível do mar, procurei as pegadas do atleta, para descobrir o ponto que deveria passar. Mais uma vez, um galho de árvore fez às vezes de cajado para limitar a altura da passagem do rio. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Com águas gélidas, porém relativamente calmas, atravessei com certa rapidez, não queria ficar ali no meio da barra que tinha cerca de 40 metros de largura, dando bobeira. Estava são e salvo na Praia do Sono que é uma praia infestada de campings e bares, onde na temporada deve ser super badalada, mas que na ocasião só tinha alguns beberrões em um bar local que queriam, insanamente, enfrentar o mar nervoso e me levar para Paraty de barco. Agradeci mas neguei, pois não andei ate aqui pra morrer na praia...</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Cruzei a extensa praia de 1365 metros as 15:00hs e percebi, só então, que a jornada estava no fim; estava com a cabeça muito ocupada no roteiro e no “próximo passo” que demorou para a “ficha cair”. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Segui encosta acima, agora por uma trilha larga e com corrimão, sendo cruzado por vários estrangeiros e em 40 minutos estou na comunidade de Oratório, local que fica, pasmem, dentro de um enorme condomínio, chamado Laranjeiras, acessado por uma portaria na estrada, contando com heliporto, iates e lanchas, marina, quadras de tênis e piscinas, contrastando com toda a simplicidade que desfrutei durante os 4 dias que passei durante essa travessia. </span><br />
<span style="font-size: 14pt;"> Para comemorar o sucesso, uma cerveja para esperar passar os 15 minutos que me separavam do embarque no Ônibus que liga a comunidade ao centro da cidade. Às 17:00hs estou no cen</span><span style="font-size: 14pt;">tro da cidade, </span><span style="font-size: 14pt;">a caminho do Hostel Backpackers para um merecido banho quente. </span></div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-qQj2Z3Z9o2E/T_4YSHtcHxI/AAAAAAAABFk/BZNA4owtAfs/s1600/DSC00675.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-qQj2Z3Z9o2E/T_4YSHtcHxI/AAAAAAAABFk/BZNA4owtAfs/s320/DSC00675.JPG" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-bGn8H8HcS-o/T_4YOiBWPvI/AAAAAAAABFc/OfX2isIWrQY/s1600/DSC00655.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-bGn8H8HcS-o/T_4YOiBWPvI/AAAAAAAABFc/OfX2isIWrQY/s320/DSC00655.JPG" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-5ePVb73ds8g/T_4YdZYwQRI/AAAAAAAABF4/A-tShGe8yNY/s1600/DSC00693.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-5ePVb73ds8g/T_4YdZYwQRI/AAAAAAAABF4/A-tShGe8yNY/s320/DSC00693.JPG" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-0Z2fbDRuyUI/T_4YgjyB_nI/AAAAAAAABGA/lKxerAK5QHU/s1600/DSC00694.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-0Z2fbDRuyUI/T_4YgjyB_nI/AAAAAAAABGA/lKxerAK5QHU/s320/DSC00694.JPG" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-oG5aTmlWOkY/T_4YW9eRQAI/AAAAAAAABFw/N4Mg1kF4w_A/s1600/DSC00685.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-oG5aTmlWOkY/T_4YW9eRQAI/AAAAAAAABFw/N4Mg1kF4w_A/s320/DSC00685.JPG" width="320" /></a></div><span style="font-size: 14pt;"> Estavam concluídas as duas travessias de Paraty.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;">Par</span><span style="font-size: 14pt;">te 1 <a href="http://www.rafakoz.blogspot.com.br/2012/07/travessia-saco-do-mamangua-e-ponta-da.html">http://www.rafakoz.blogspot.com.br/2012/07/travessia-saco-do-mamangua-e-ponta-da.html</a> </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;">Par</span><span style="font-size: 14pt;">te 2</span><span style="font-size: 14pt;"> <a href="http://www.rafakoz.blogspot.com.br/2012/07/travessia-saco-do-mamangua-e-ponta-da_11.html">http://www.rafakoz.blogspot.com.br/2012/07/travessia-saco-do-mamangua-e-ponta-da_11.html</a></span><span style="font-size: 14pt;"> </span></div>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-12776667675399350552012-07-11T13:19:00.003-03:002012-07-12T20:19:49.012-03:00Travessia Saco do Mamangua e Ponta da Joatinga - Parati/RJ - Parte 2 -<div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Ao atracar, desce um casal de esportistas, vindo do Rio de Janeiro para caminhar, afinal, a partir daqui acaba a travessia do Saco do Mamanguá e inicia a da Ponta da Joatinga.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Uma boa noite embaixo da árvore gigante e demorei a ajeitar as coisas. Subi os degraus ao lado da pequena casa e atravessei um gramado, deixando à esquerda o caminho que, erroneamente, peguei na tarde anterior que leva a uma pequena cachoeira e outras casas. Como de costume, iniciei a árdua subida, atravessando de um lado ao outro da ponta pela mata. O casal me acompanhou no inicio, mas logo se mandaram na frente, estavam com a carga mais distribuída e um pouco mais descansados. Bem, como já tenho certa experiência, resolvi ir um pouco mais “devagar com o andor”. Em seguida inicia a descida, chegando à Praia Grande do Cajaiba onde eu poderia mergulhar, mas com frio, chuva e mar agitado, de forma alguma seria uma boa idéia. Eis que a fome apertava e resolvi ficar embaixo de uma grande árvore, mas a chuva engrossou e voltei alguns metros para ficar abrigado em um puxadinho onde estava amarrado um ovino. Breve parada, com a companhia do alvo animal, segui em frente, atravessando um rio e chegando a um barzinho, no extremo da praia. La, sentados numa boa, o casal carioca esperava sua refeição e descansavam. Neguei e agradeci o convite para juntar-me a eles... Foi uma boa idéia. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ZHXZyTc_mas/T_4XvQUy0rI/AAAAAAAABEM/_d5ajKxXwR8/s1600/44.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-ZHXZyTc_mas/T_4XvQUy0rI/AAAAAAAABEM/_d5ajKxXwR8/s320/44.JPG" width="320" /></a></div><br />
<span style="font-size: 14pt;"><span id="goog_196523310"></span><span id="goog_196523311"></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> A travessia continua e aporto na Praia do Itaoca, onde há uma pequena capela e um quiosque bem ao lado. Passa-se a Praia do Calheus onde há uma escola e um telefone público que funciona através de energia solar que não estava funcionando. Segue-se para a Praia de Ipanema, uma comunidade grande, onde há uma Igreja da Congregação Cristã e uma mini (mini mesmo) mercearia incrustada na rocha. Continuo o caminho agora para a Praia do Pouso e no caminho, no alto do morro, vejo o cemitério, meio abandonado já ao longe, passei a entrada dele e nem percebi. Algumas casas e estou em frente da Igreja da Praia do Pouso, ao lado de um barzinho. Sento e fico descansando e fazendo uma pequena refeição pra inibir a fome. Aqui a trilha sai ao lado da igreja, passando por trás da escola e segue morro acima por uma trilha a direita. Subindo a trilha, uma parte cansativa que atravessa de um lado ao outro da ponta pela mata. Há um bonito mirante nesse trecho, mas como minha inseparável amiga chuva não me deu trégua, não pude vislumbrar com nitidez essa beleza. A descida é mais fácil e rápida que a subida, mas é um trecho que desgasta. No final desse trecho, chega-se a um portão, propriedade de um senhor chamado Maneco, simpático e hospitaleiro, que deixa claro a todos que ali não é lugar de bagunça, e sim de paz e tranqüilidade. Faz o trabalho na Praia Martin de Sá que as autoridades ambientais deveriam fazer. O plano era acampar aqui, e confesso que fiquei realmente tentado com o convite do Seu Maneco, não pelos alertas dele de que não chegaria à outra praia com luz ou com o aviso de que não passaria uma cachoeira no caminho, mas sim pela acolhida e simpatia do local e do seu guardião. Porém, como eram 15h45min. resolvi arriscar o trecho que, segundo o morador, faria em 2 horas, ou em 1 hora e meia bem andadas. </span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-4IkKPCs4Qzg/T_4X03kj6GI/AAAAAAAABEU/KYgS7Xde2mU/s1600/49.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-4IkKPCs4Qzg/T_4X03kj6GI/AAAAAAAABEU/KYgS7Xde2mU/s320/49.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Praia de I</span><span style="font-size: small;">taoca</span></td></tr>
</tbody></table><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-KDjNYA-ewvQ/T_4X_F4l2tI/AAAAAAAABEw/SvK4pwL3-rY/s1600/59.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-KDjNYA-ewvQ/T_4X_F4l2tI/AAAAAAAABEw/SvK4pwL3-rY/s320/59.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Ipanema</span></td></tr>
</tbody></table><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-NgsMPhtqNCA/T_4YBhoU5iI/AAAAAAAABE4/xZqSgRwbosI/s1600/64.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-NgsMPhtqNCA/T_4YBhoU5iI/AAAAAAAABE4/xZqSgRwbosI/s320/64.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">A super mini mercearia</span></td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-plBMkZm2g9E/T_4X6DkSD2I/AAAAAAAABEo/rJlye2i_UaU/s1600/52.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-plBMkZm2g9E/T_4X6DkSD2I/AAAAAAAABEo/rJlye2i_UaU/s320/52.JPG" width="320" /></a></div></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Atravessei pequenos riachos e a referida cachoeira com cuidado. Andando depressa, às 17h15min chego na casa de Seu Apricho, cunhado do Seu Maneco. Morador da Praia de Caiçuru das Pedras, é uma pessoa simples e amigável, me mostrou o local onde, depois de acertado o valor, deveria acampar. Um local lindíssimo, de frente para o mar, bem no alto, onde Seu Apricho deve ter gasto alguns consideráveis dias para forrar com areia da praia o camping. Estava iniciando os preparativos do camping, tirei apenas a lona da mochila quando o simpático morador vem ao meu encontro, dizendo que, caso eu desejasse, ele cederia um espaço ao lado de sua casa para eu dormir. Ótimo! Não precisaria gastar tempo e forças na montagem e desmontagem da barraca, sem contar que a noite já estava iniciando. Dormi em sua casa de farinha, feita de pau a pique. Só não ficou perfeito porque seu Apricho havia feito farinha de mandioca no dia anterior, caso tivesse feito naquela tarde, o forno ainda estaria quente e eu poderia secar minhas coisas e ficaria mais aconchegado. Mesmo assim, foi maravilhoso. Boa noite de sono e ainda trouxe uma excelente farinha para Curitiba. Fiquei imaginando como estaria o casal carioca que ficou para trás.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> A trilha sai do lado direito da casa e passei por uma grande pedra toda cheia de buracos arredondados, parecendo que veio do espaço. Entre um rio e outro chego a um trecho perigoso. Trata-se do rio com uma perigosa cachoeira, fui alertado, tanto pelo Seu Maneco quanto pelo Seu Apricho, que não passaria devido às fortes chuvas que encheram os rios. Realmente foi uma hora de tensão e uma certa apreensão me invadiu. Com autocontrole, sem permitir que o medo chegasse perto, pensei na solução com a cabeça fria. O rio bufava e a cachoeira abaixo era realmente assustadora, cair ali era, com certeza, fatal. O local da passada estava intransponível, ficava muito perto da queda e seria sandice pura passar por ali. Subi o rio em alguns metros e peguei um galho que serviu como apoio e delimitador de profundidade. Caso caísse de mal jeito ainda teria chance de me agarrar em alguma pedra. Ponderei, através da experiência que adquiri na Serra Paranaense (uma das melhores escolas para situações de perigo devido as dificuldades enfrentadas nela), que não poderia passar em trecho com água acima da coxa; água na cintura, com aquela força de água, seria ver São Pedro antes do tempo. Iniciei a travessia por cima de algumas pedras, mas entrar na água seria inevitável. Procurei passar logo acima de algumas pedras, caso caísse elas seriam minha barreira. Ao descer da pedra, uma pequena escorregada faz meu coração bater mais forte; sem problemas, tudo estava sob controle, devagar fui chegando à outra margem. Após a travessia do rio, respirei fundo e segui o caminho, olhando para a temida cachoeira, realmente um perigo com aquele nível d'água. </span><br />
<span style="font-size: 14pt;"> Dez minutos depois estou na Praia da Ponta Negra. Pegar a trilha para o Saco Bravo (onde uma cachoeira deságua no mar) tinha ficado para uma próxima aventura. Perguntei para alguns moradores sobre o caminho que deveria seguir e me alertaram que não deveria cruzar a ponte à esquerda, mas seguir reto pelo caminho. Mas acontece que andar pelas comunidades é um verdadeiro terror, pois não há indícios de qual “rua” deve-se seguir. Estacionei em uma casa onde o telhado de sua varanda estava caindo; parei, pois a fome apertava e decidi fazer um Sopão, pois estava molhado até os ossos e com frio. Uma pequena abertura na emenda do cano e tinha água fresca para fazer a refeição. Enquanto esperava o rango ficar pronto, um morador veio falar comigo e saber para onde estava indo. Disse-me que o melhor a fazer era ficar por ali mais um dia e que, caso necessário, tinha mantimentos para mim. Seu argumento era que, na Praia do Sono eu não conseguiria atravessar uma barra (saída do rio no mar), pois o local não tinha ponte e a chuva, com certeza, teria feito subir o nível do rio consideravelmente.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-axeby8OZ0dY/T_4YEBIgZgI/AAAAAAAABFI/2bZIaUCrEBw/s1600/69.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/-axeby8OZ0dY/T_4YEBIgZgI/AAAAAAAABFI/2bZIaUCrEBw/s320/69.JPG" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-PvZEyrYpb_s/T_4YJ58YV9I/AAAAAAAABFQ/MNgLuDEPGLc/s1600/71.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-PvZEyrYpb_s/T_4YJ58YV9I/AAAAAAAABFQ/MNgLuDEPGLc/s320/71.JPG" width="320" /></a></div><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 14pt;"> Nova apreensão, fiquei imaginando como seria essa passagem. Haveria correnteza? Água acima da cintura? Poderia passar pelas areias da praia em segurança? Lembrei da temida cachoeira que havia passado minutos antes e voltei a sofrer.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 14pt;">Veja a ul</span><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 14pt;">tima par</span><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 14pt;">te <a href="http://www.rafakoz.blogspot.com.br/2012/07/travessia-saco-do-mamangua-e-ponta-da_5244.html">http://www.rafakoz.blogspot.com.br/2012/07/travessia-saco-do-mamangua-e-ponta-da_5244.html</a></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 14pt;"> </span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 14pt;">Ir para a 1a. Par</span><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 14pt;">t</span><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 14pt;">e <a href="http://rafakoz.blogspot.com.br/2012/07/travessia-saco-do-mamangua-e-ponta-da.html">http://rafakoz.blogspot.com.br/2012/07/travessia-saco-do-mamangua-e-ponta-da.html</a> </span>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-67604701063400979662012-07-11T12:59:00.006-03:002012-07-11T21:36:44.735-03:00Travessia Saco do Mamangua e Ponta da Joatinga - Parati/RJ - Parte 1 -<span style="font-size: large;">O SACO DO MAMANGUA</span><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> O feriado do Corpus Christi já se aproximava e o Plano A tinha ido para o beleléu, pois o número de participantes da travessia do Parque Nacional São Joaquim em Santa Catarina estava lotado. Para que a Justiça fosse feita, fiquei de fora da empreitada para essa linda caminhada da serra catarinense. Aliás, parabéns para o pessoal da Associação dos Montanhistas de Cristo pela iniciativa, pela bela caminhada e por agregar montanhistas dos três estados sulinos. Para mim, fica para a próxima. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Nos últimos dias que antecediam o feriado, lembrei de alguns relatos que havia lido anos antes, sobre travessias a beira-mar, como a de Superagui; que há anos tenho vontade de realizar. Entre uma pesquisa e outra, relembrei de uma travessia pouquíssimo conhecida, na cidade de Paraty/RJ. Na verdade, juntei duas travessias: a do Saco do Mamanguá e a da Ponta da Joatinga. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Após um breve estudo de custos e do local, decidi como opção, pela travessia no Rio. Preparei-me para a árdua tarefa de dirigir a noite pela temida Rodovia Regis Bittencourt, após um longo dia de trabalho. Para executar tal tarefa, optei por maiores períodos de sono ao longo dos 3 dias anteriores ao inicio da viagem e por uma boa garrafa de café ao longo do deslocamento para o “Estado da Guanabara”. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Últimos preparativos logísticos feitos, parti em direção a capital paulistana às 22h40min. de uma quarta-feira chuvosa, dia 06 de Junho de 2012. Às 5 da matina, já estava na terra de Monteiro Lobato. E após dar uma guinada para a direita, desci a bonita Serra do Mar em direção a Ubatuba. Logo após, estava dirigindo pela famosa rodovia Rio-Santos, conhecida nacionalmente por suas curvas. Era 07h50min quando estacionei o Land Celta em uma área bem em frente à Rodoviária da cidade. Por pesquisa, o ônibus que me levaria ao próximo destino sairia às 8h30min. mas o horário mudou... Após pegar os utensílios, mexer nas coisas e olhar o horário do coletivo, descobri que o transporte tinha saído minutos antes, as 08h00min. O jeito era esperar mais 1 hora e meia; tempo de um café, e de alguns preparativos feitos com mais esmero.</span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-H0RaeWtP5Us/T_4WmsQoBcI/AAAAAAAABCo/R_XDd5Dk5nw/s1600/1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-H0RaeWtP5Us/T_4WmsQoBcI/AAAAAAAABCo/R_XDd5Dk5nw/s320/1.JPG" width="320" /></a></div><span style="font-size: 14pt;"> Enfim, 09h30min. estava indo em direção a Paraty-Mirim, porém, decidi parar antes do centro da comunidade e parti em direção ao Saco do Mamanguá através de uma íngreme trilha que me levaria a Praia do Currupira. Deixei, portanto, de visitar e conhecer a Igreja de P. Mirim, a Prainha das Pedras, a das Pacas, a da tapera, Praia Grande, Praia da Bica e a Praia do Pontal, o acesso entre essas praias se da, quase que na totalidade, entre canoas e barcos, tirando um pouco o estilo “travessia” propriamente dito, então por esse motivo e com o agravante do horário avançado, deixei de fora essa parte do Saco. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Após duas horas de caminhada e uma “perdida” que deu em um mangue (que provavelmente chegaria à Estrada que liga o Saco ao Condomínio Laranjeiras) encontrei-me na comunidade de Currupira, onde na praia um senhor desconfiado deu-me a informação de que o barco que estava vindo em nossa direção poderia fazer a minha travessia pelo outro lado do Saco. Esperei o dito barqueiro, mas ele deu meia volta em direção ao fundo do Saco. Voltei para a comunidade e, batendo nas casas, pedi informação de alguém que poderia realizar a travessia. Ao chegar nas casas, verifiquei que seus moradores não fazem a mínima questão de retirar a roupa do varal, mesmo com a chuva que insistia em me seguir. As respostas foram sempre negativas, pois os homens do local tomaram “chá de sumiço”. Retornei para a beira da praia e logo retornava a pequena embarcação. Dessa vez, acenei para o barqueiro que, após alguns minutos, estava na beira da areia com seu bote. Indaguei-o sobre a possibilidade da transposição do Saco e ele me afirmou que não poderia realizá-lo, mas seu companheiro que havia ficado na embarcação poderia fazê-lo e que logo ele estaria na orla da praia. Mais alguns minutos separavam o meu encontro com o barqueiro para fazer o acerto, que iniciou com o pedido de R$30,00 para a chegada a praia do Espinheiro ou R$50,00 para me atravessar ate a Praia do Cruzeiro, onde eu deveria acampar. Achei o preço meio salgado e resolvi pechinchar, ofertando R$20,00 para a travessia ate o Espinheiro, no qual foi aceito prontamente pelo pescador, pedindo apenas que esperasse mais alguns minutos, pois ele havia saído às 7 da manhã e deveria almoçar. Trato firmado, era apenas questão de esperar. </span></div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><span style="font-size: 14pt;"> Fiquei a espera no pátio de uma singela escola, vendo meu objetivo maior do dia, o cume do Pão de Açúcar, que queria subir naquela tarde, ser fechado por densas nuvens, deixando a trilha perigosa e lisa, portanto, abortado por precaução.</span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-E9MXSUAW2WI/T_4X4oIW3VI/AAAAAAAABEg/OQx9GnGnhkc/s1600/5.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-E9MXSUAW2WI/T_4X4oIW3VI/AAAAAAAABEg/OQx9GnGnhkc/s320/5.JPG" style="cursor: move;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Pico Pão de Açucar, minutos ates das nuvens cobri-lo</span></td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxU06eNfBu_JzC9w1fFIQtVfPOXRTe8BvmCAl3h3AEJ1YIQb_7fLQcB8wNNsz3f883rwWtW1fDRvcILoHEwU1F0Fx6gD0AMZKWvR_akeMvAnpA3jlkFsGvtYx4vmg7y1rj7Kdce5TnZHv8/s1600/14.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxU06eNfBu_JzC9w1fFIQtVfPOXRTe8BvmCAl3h3AEJ1YIQb_7fLQcB8wNNsz3f883rwWtW1fDRvcILoHEwU1F0Fx6gD0AMZKWvR_akeMvAnpA3jlkFsGvtYx4vmg7y1rj7Kdce5TnZHv8/s320/14.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Deixando a Praia do Currupira</span><br />
</td></tr>
</tbody></table><span style="font-size: 14pt;"> Eis que por volta das 13h30min, Gilmar retorna de sua casa para cumprir o combinado e em menos de 20 minutos já havia deixado para trás a Praia do Currupira e a Praia do Bananal ao lado direito, atracando na Praia do Espinheiro. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-q1zfglk4cDQ/T_4XSgsWv2I/AAAAAAAABC4/yjlv7G8c4kI/s1600/19.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-q1zfglk4cDQ/T_4XSgsWv2I/AAAAAAAABC4/yjlv7G8c4kI/s320/19.JPG" width="240" /></a></div><span style="font-size: 14pt;"> Logo mais vejo um barracão branco, algumas casas e uma igreja Assembléia de Deus, seguida do Posto de saúde e Associação de Moradores do Mamanguá; havia chegado na Praia do Cruzeiro, uma comunidade grande e percebi, pelo tempo de deslocamento entre a Praia do Espinheiro e do Cruzeiro, que pagar a diferença era rasgar dinheiro, tal a proximidade entre as duas comunidades. Passei alguns quiosques e uma pequena ponte. Ao pedir informação em uma das casas, fui abordado por uma simpática senhora, que incisivamente alertou-me de que não chegaria na próxima praia, e que deveria ficar em um local que ela dispunha. Pedi informações sobre um camping de um senhor chamado Orlando. A dita senhora me afirmou que era ali... Entendi então o porquê da insistência de ficar em sua propriedade...</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"> Cheguei ao local que tinha me causado curiosidade nos relatos que li. Trata-se das “Ruínas da Mansão do Coreano”. Uma verdadeira obra grandiosa aos pedaços, que foi demolida pelo IBAMA por estar em área irregular e que não poderia ser construída. Tal construção destoa totalmente dos ares simples e humildes que rodeiam a comunidade. Agora em trapos, percebe-se que, quando habitável, deveria ser uma construção colossal que abrigava uma série de atividades além-moradia. Aqui, senti certa dificuldade em seguir em frente, pois não sabia bem ao certo que rumo seguir. A tarefa ficou ainda mais difícil por conta de um “amigo” canino que tentava me ajudar... Em seguida, após vários minutos, resolvi retornar um pouco e subir alguns degraus ao lado de uma casa paupérrima. Nessa direção, a subida reta é em direção ao cume ao Pão de Açúcar, que foi abortado, eu segui a esquerda. Mesmo com dificuldade para achar a trilha na parte da ruína da mansão, ainda estava com tempo e resolvi seguir adiante, abandonando a idéia de acampar na comunidade do Cruzeiro. </span><br />
<span style="font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 14pt;">Seguindo a frente, chega-se em uma mansão onde foi gravado um filme da série Crepúsculo, como a região da casa é grande, também perdi alguns minutos procurando a provável continuação da vereda e ali não havia nenhum vampiro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">teen</i> para me socorrer. Pois bem, a mesma continua atravessando o gramado que sai bem atrás da casa principal.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Passa algumas pontes e logo aportava na comunidade da Praia do Engenho. A dificuldade do caminho se dá, por incrível que pareça, quando chega-se nas comunidades. A infinidade de caminhos, trilhas e sendas é tão grande que fica difícil se orientar e saber qual caminho se deve seguir e, é lógico que mais uma vez, eu fiquei “rodando” pela vila a procura da continuação. Ficaria por muito tempo, não fosse um morador simpático que me ajudou indo mostrar-me a trilha em direção da Praia e a continuação do caminho que seguiria no outro dia. Em um entroncamento em cruz deve-se descer a esquerda para chegar à praia, ou subir para a direita para continuar o caminho. Como já se fazia tarde, fiquei na pequena e acolhedora Praia do Engenho que, providencialmente, há água doce encanada e um chuveiro de águas gélidas. Montei meu apartamento em um gramado, bem embaixo de uma grande árvore, um sombreiro avolumado que jazia nas areias amareladas. Não sem antes passar um temor: ao terminar de armar acampamento, vejo vindo em direção da praia uma embarcação com uma lanterna. Fiquei imaginando que algum “dono da praia” ficou sabendo da minha pretensão de passar a noite por ali e veio me enxotar do local. Com uma pequena distancia comecei a ouvir risadas e conversas amenas vindo do barco; fiquei mais aliviado. Ao atracar, desce um casal de esportistas, vindo do Rio de Janeiro para caminhar, afinal, a partir daqui acaba a travessia do Saco do Mamanguá e inicia a da Ponta da Joatinga.</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></div><div class="MsoNormal"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-O3V4zRBUFzs/T_4XdPsinXI/AAAAAAAABDY/U45M97EKSR8/s1600/27.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/-O3V4zRBUFzs/T_4XdPsinXI/AAAAAAAABDY/U45M97EKSR8/s320/27.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Aguas limpidas da Praia do Engenho</span></td></tr>
</tbody></table><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-tX2fX_2hVTI/T_4XsKurTzI/AAAAAAAABD8/8UPiYFIBfhU/s1600/36.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-tX2fX_2hVTI/T_4XsKurTzI/AAAAAAAABD8/8UPiYFIBfhU/s320/36.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Praia do Engenho</span></td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-U6GqVl5tlJI/T_4XrQtSlfI/AAAAAAAABD0/MF4G46sCrio/s1600/31.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-U6GqVl5tlJI/T_4XrQtSlfI/AAAAAAAABD0/MF4G46sCrio/s320/31.JPG" width="320" /></a></div><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-F8Fgwn-Jus4/T_4Xd8lX9oI/AAAAAAAABDk/O2xXa05wL6Q/s1600/28.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-F8Fgwn-Jus4/T_4Xd8lX9oI/AAAAAAAABDk/O2xXa05wL6Q/s320/28.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Local do 1o. Acampamento</span></td></tr>
</tbody></table><span style="font-size: 14pt;"> </span><br />
<br />
<span style="font-size: 14pt;">Veja a con</span><span style="font-size: 14pt;">tinuação...<a href="http://rafakoz.blogspot.com.br/2012/07/travessia-saco-do-mamangua-e-ponta-da_11.html">http://rafakoz.blogspot.com.br/2012/07/travessia-saco-do-mamangua-e-ponta-da_11.html</a> </span><span style="font-size: 14pt;"> </span></div>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-7155317160445039162012-03-28T23:43:00.002-03:002012-03-29T00:08:01.069-03:00Tupipia... -- Uma montanha para poucos – <span style="font-size: large;">Quando comecei minha vida montanhistica, no ano de 2008, subindo o Pico Parana, olhei a extensão sul do cume e senti-me atraido. Chamou-me a atenção aquele pontão, unido ao conjunto por uma curta sela. Com algumas pesquisas, descobri que sua conquista se deu por Rudolf Stamm (Marumbi), após 4 anos da conquista do seu irmão mais velho: o majestoso Pico Paraná. Com uma caminhada de 2 horas, abrindo o mato, em 1945 chega o primeiro montanhista para alcançar seu ápice. </span><br />
<div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"> Com mais um convite dos meus amigos Alex, Jamil e Josafat (Cachorrões da Serra), vejo-me na tentativa da conquista de um dos meus sonhos: chegar onde Marumbi havia pisado em 45. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"> Certo de que não era missão fácil, pois havia logrado falha de atingir o cume um mês antes, estávamos na incumbência de devolver o livro de cume que jazia em sua caixa metálica, molhado e com poucas assinaturas, que na semana anterior havia sido resgatada por Jamil e Josafat. Ao que me foi relatado, a caixa de cume havia sido instalada em 1997, a ultima assinatura era de 2007: a terceira!</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"> Na semana que antecedia os dias 24 e 25 de Março de 2012, acertamos os detalhes para a investida. Alex levaria sua amada, Talita, para o Pico Paraná, em companhia de Josafat e Low. Eu os acompanharia ate o cruzo do Caratuva, de onde seguiria rumo ao cume desse pico (1860m.), descendo em seguida pela trilha da conquista do PP ate o Abrigo 1, me encontrando novamente com meus confrades, seguindo encosta acima para o Abrigo 2 e, no outro dia, rumando para o cume do Pico Paraná (1877,33m.) e Tupipia (1727m.) Jamil, por sua vez, ascenderia na manhã de domingo, de ataque para se livrar da incumbência de deitar o livro em seu leito de direito.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"> Chegamos à Fazenda Pico Paraná as 09:10hs do dia 24. Julgando meu percurso um pouco mais estafante, pedi licença para meus camaradas para que eu pudesse seguir antes deles para meu caminho. As 9:40 hs, parti de cargueira para o alto do Morro do Getulio (Piolho), onde julgo ser o pedaço que “quebra a perna” do montanhista, devido ao desgaste empreendido para ultrapassar essa barreira natural. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"> Ao chegar no cruzo do Caratuva, larguei minha cargueira e demorei-me num descanso merecido, a fim de não me estafar sem necessidade. Durante 20 minutos de parada, pude observar os beija-flores em suas danças, que por vezes são brigas ferrenhas, dado o gênio territorialista desse pássaro. Quando alcancei o primeiro mirante da trilha, observei o ultimo integrante da fila, Low, descendo para o cruzo do Caratuva, contatei-os por radio e desejei-lhes boa caminhada, uma vez que seguiriam pela direita na bifurcação e não teríamos muitas chances de contato. Parada efêmera para conseguir o recurso hídrico, tão necessário, pontualmente as 13:00 hs, cheguei ao cume do Caratuva, e percebi que o conjunto Ibiteruçu havia acabado de ser fechado pelas nuvens vindas do litoral. Estagnei-me 20 minutos no cume, e após tentativa de contato com meus amigos, uma voz ressoou pelo radio, identificando-se como Álvaro Vitto, um montanhista de só conhecia virtualmente. Com promessas de nos conhecermos em ocasião vindoura, provavelmente no dia posterior, havia comentado que estava rumando para o Tupipia, e fiquei acompanhando, via radio, de sua investida, que não logrou êxito, devido ao mal tempo e a pouca informação que ele detinha. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"> Com 1:20 hs de descida, cheguei ao ponto marcado de reencontro, o Abrigo 1, fiquei cerca de 40 minutos na espera dos companheiros. Breve descanso, iniciamos a subida para o Abrigo 2, não antes que um temeravel chuvisco, prometendo indesejável chuva, nos assaltasse pouco antes dos grampos. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"> Sob chuva mais grossa, montamos acampamento, e durante a noite, pudemos vislumbrar a nova modalidade de montanhismo aquático, pois Alex obrigou-se a mudar sua barraca de posição após alagamento. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"> Após alvorada, Jamil chega as 9:30 hs, após 2:50 hs de percurso da Fazenda ate o Abrigo 2. Acampamento desmontado, despedi-me de meus amigos que foram desmotivados pela chuva e pelo mal tempo, e retornariam para Curitiba. Desafio aceito, Jamil e eu, as 11:40 hs saímos para o cume do PP, fazendo breve parada para o almoço. Digno de nota, são duas situações: a primeira é o fato de “achados e perdidos”, achamos caídos na trilha, alem do habitual lixo, um canivete, uma blusa de lã, um boné, uma lanterna e também uma esteira de praia deixada intencionalmente dentro da casa de Pedra; esses objetos foram devidamente devolvidos aos seus proprietários. Outro fato interessante é que, meu leitor atencioso já deve ter percebido e deve notar nas linhas subseqüentes, são os horários fechados, fiquei intrigado como os horários sempre apresentavam o numeral 40.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"> Chegado ao cume do PP, saímos as 12:40 hs e após 1 hora , as 13:40 hs alcançamos o ponto alto da atividade.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"> A trilha que sai do lugar conhecido como banheiro do PP, inicia-se com um salto de um barranco, seguindo por uma mata fechada que se regozija em nos arranhar o corpo, deixando ferido, principalmente, os braços e o pescoço. Metros a frente começa o martírio, uma descida íngreme e lisa nos recebe ao lado dos paredões do lado sul do Pico Paraná. Não se sabe o que é pior, a descida ou pensar na subida de retorno por aquelas paragens. Apenas para critério de comparação, essa trilha, devida sua descida abrupta, deixa a descida Tucum-Cerro Verde parecer brincadeira de criança. Uma quiçaça formada por caratuvas, vegetação alto - montana e vegetação nebular, seguido do alcantilado ladear dos paredões, forjam a vereda para alcançar a solitária caixa de cume. Ali, nos 1727 metros, encontramos oscilando tranquilamente com o soprar do vento, sobre duas caratuvas, um ofídio de porte pequeno e amarronzado, sem nenhuma preocupação, esquentando seu arrefecido corpo. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"> Após 1 hora no cume, contemplando as paredes que insistem em nos tirar o fôlego, saímos em direção, novamente, ao cume do PP, as 14:40 hs chegando ao referido local as 15:40 hs. Livro assinado, hora de voltar para a marcha. Com passos diminu</span><span style="font-size: large;">tos</span><span style="font-size: large;">, Jamil foi contendo seu ritmo, para amenizar a desvantagem entre ele, de ataque, e mim, de cargueira. Com o cansaço batendo, em condições atípicas, com peso e já com a falta de claridade, em um momento inesperado, errei o passo e rolei barranco abaixo, uns 2 a 3 metros, por sorte, meu anjo da guarda estava a me amparar e não sofri nada alem do susto. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"> Como era de se esperar, chegamos a Fazenda Pico Paraná as 21:40 hs, onde encontramos uma pessoa que, segundo nosso julgamento, estava mais cansado do que nós; uma vez que, mesmo com chamados e buzinas, continuou com seu acalentador sono no banco que figura ao lado da casa de apoio. Sem maiores problemas, chegamos em Curitiba satisfeitos, recebendo as felicitações posteriores de amigos pelo feito.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"> Assim foi a subida ao Tupipia, a montanha para poucos. E se você já foi la, meu amigo; parabéns! Isso é raro...</span></div>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-11091265202254215972012-02-23T21:38:00.000-02:002012-02-23T21:38:44.517-02:00Biblioteca Comunitaria Sitio Vanessa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje6LEpCCxefU3YkRlagn_NSBV3rm3GbB9KkdMEuiHiBL3YSgjPwCT-QKxavdLlRU1K6DGXgyNTzCk8EBERcPApYg700AUXCC9fHw-dfPKfmFQnLt21aAUKy_-tjtSVGo-JRYGSkFlQENSM/s1600/Edemilson-Carnaval.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje6LEpCCxefU3YkRlagn_NSBV3rm3GbB9KkdMEuiHiBL3YSgjPwCT-QKxavdLlRU1K6DGXgyNTzCk8EBERcPApYg700AUXCC9fHw-dfPKfmFQnLt21aAUKy_-tjtSVGo-JRYGSkFlQENSM/s320/Edemilson-Carnaval.jpg" width="320" /></a></div> <span style="font-size: large;"> </span><br />
<span style="font-size: large;"> Ha</span><span style="font-size: large;"> um certo tempo que venho faltando com meus amigos a respeito de um trabalho que merece apenas elogios. Trata-se de uma Biblioteca Comunitária chamada "Sitio Vanessa", que fica no final da Estrada do Anhaia, em Morretes. Próxima a entrada do Parque Estadual do Pau-Oco, via de acesso ao Salto Fortuna.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Em uma bonita parceria com amigos e com uma ideia excelente na cabeça, três pessoas encabeçaram esse projeto que hoje já esta atingindo uma visibilidade nacional, saindo dos limites do município de Morretes e de seu respectivo estado. Os responsáveis por ele são Juliano Rocha, sua esposa Daniele Carneiro e meu amigo pessoal Edemilson Pereira, o dono do Sitio Vanessa , onde fica a sede oficial da Biblioteca. Edemilson abraçou a ideia com toda a força quando Juliano veio ate ele com a proposta de um espaço onde os moradores locais e os visitantes pudessem ter acesso a cultura e ao entretenimento de forma totalmente gratuita, colaborativa e voluntaria. </span><br />
<span style="font-size: large;"> Assim foi criada a Biblioteca do Sitio. Entre uma doação e outra, contando com a voluntariedade para a seleção, catalogo e armazenamento desses livros, a Biblioteca cresceu e, percebemos que o espaço já esta um tanto diminuto. Seria um grande problema se não fosse uma solução simples, explico-me: Próximo dali a apenas alguns singelos quilômetros, na localidade de Mundo Novo encontra-se uma Escola Estadual que esta de portas fechadas! Isso mesmo: A Escola Rural de Mundo Novo não esta ativa com sua condição pregressa: o ensino. Porem, podemos dar-lhe ainda a condição social tão necessitada na região. Falta-nos que um olhar atento de algum representante do povo, de uma "forcinha", fazendo o intermédio da população e da Biblioteca com os responsáveis governamentais da área educacional para que possa ser cedido um espaço mais amplo para a utilização da população. Ora, admitamos que isso não é nada difícil, pois uma sala, que não esta sendo ocupada, serviria providencialmente para a realocação desse precioso material que é utilizado por pessoas da mais variada idade, mas principalmente pelas crianças e infanto-juvenis.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Morretes esta saindo na frente por essa ideia, cabe a nós ajudar. E caso meu caro leitor me pergunte "como?" adianto -me na resposta : Ha varias formas de ajudar a essa ideia pegar, vamos a elas:</span><br />
<span style="font-size: large;">1- Acessar e divulgar nas redes sociais o blog da Biblioteca do Sitio http://bibliotecadositio.blogspot.com/ . </span><br />
<span style="font-size: large;">2- Divulgue esse texto entre seus conhecidos... Não custa nada! </span><br />
<span style="font-size: large;">3- Faça uma visitinha a Biblioteca. Visite, assine o livro de visita, pegue um livro, revista ou gibi, leia, fique com ele e cuide-o pelo tempo que for necessário, devolvendo-o quando for possível.</span><br />
<span style="font-size: large;">4- Conte para seus amigos, o boca a boca ainda é uma das melhores propagandas!</span><br />
<span style="font-size: large;">5- Doe! Mas não se esqueça: Antes de doar algo se pergunte "Eu gostaria de receber isso nesse estado?".</span><br />
<span style="font-size: large;"> Com esse simples passos você vai estar ajudando. </span><br />
<span style="font-size: large;">Conto com a colaboração de todos vocês!</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglMktJwDP4zPwuZARQpFzjdmLzO2RZhMGAygKPb9vkn7jn2F-VTYYtXzCy0-Vl2Zmc5hORE1GVFJ3SGWBWSSemuP9RC3RJRWCd3Br4WqoPlgDzncUsQGJaUwa8k9yW7X76EglhFVVZBBLr/s1600/DSC07707.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglMktJwDP4zPwuZARQpFzjdmLzO2RZhMGAygKPb9vkn7jn2F-VTYYtXzCy0-Vl2Zmc5hORE1GVFJ3SGWBWSSemuP9RC3RJRWCd3Br4WqoPlgDzncUsQGJaUwa8k9yW7X76EglhFVVZBBLr/s320/DSC07707.JPG" width="320" /></a></div><span style="font-size: large;">Fotos: Papael e Juliano Rocha</span>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-50382459288559051612012-01-18T23:12:00.003-02:002012-01-18T23:40:19.648-02:00Na Sombra do Ibiteruçu<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><blockquote class="tr_bq" style="color: red;"><span style="font-size: large;"><b>"Ou seja: Achamos que a conquista daquele local era dos "Cachorrões da Serra", mas estávamos errados: ALGUEM JA PISARA ALI EM IDOS PASSADOS..."</b></span></blockquote><br />
<span style="font-size: large;"> Dia normal se não fosse pelo inesperado convite de um dos integrantes do neo-grupo montanhistico “Cachorrões da Serra". Esse grupo consiste numa derivação do CPM (Clube Paranaense de Montanhismo), onde alguns de seus membros, por terem mais afinidade, andam com mais freqüência nas serranias. Esse mesmo grupo, algum tempo atrás, ficou conhecido por abrirem uma bonita e exigente trilha no lado leste do Ferraria e , ao que tudo indica, continuam gostando da porção leste da Serra do Mar paranaense.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Com algum segredo, meu contato me deu pequenas dicas de onde iríamos abrir uma nova vertente para um cume desconhecido. Não foi difícil juntar as peças e me localizar espacialmente de onde deveríamos galgar serra acima.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Semanas antes, esse grupo já havia criado uma trilha nova, partindo de Antonina, na Fazenda Lírio do Vale, para um cume ate então nunca galgado. Jamil dos Santos e Juliano Volpini foram os precursores da trilha, subindo através de uma fenda na rocha, alcançando na primeira investida um rio na cota 740. Em uma segunda ascensão, conseguem chegar ao primeiro cume na qual, sem referências anteriores, a batizam de Jacutinga, nessa ocasião estão presentes Josafat Kaczuk, Alex Pacheco, Jamil dos Santos e Alexsander Machado, lembrando ainda que existe mais um integrante neste grupo : Diego Leineker que, justiça seja feita, foi um dos conquistadores da Face Leste do Ferraria. Portanto, a idéia das próximas investidas era chegar ao cume, descer ao vale e apos uma abrupta curva, seguir para um outro cume, também, hipoteticamente, nunca pisado por montanhistas. Esse era o plano que me convidaram a participar.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Chegamos na fazenda por volta das 22:00hs de sexta (06/01/2012) e apos um delicioso jantar, descansamos os corpos para no outro dia sairmos cedo. </span><br />
<span style="font-size: large;"> As 08:00 hs saímos morro acima para, em um ponto estratégico, guinarmos para a esquerda e sempre o fazendo, afinal, circularíamos a referida montanha, para achar uma vertente mais tranqüila e não tão íngreme para atingir o cume já conquistado por esses cavalheiros. O que encontrei em minha frente foram três cabeças pensantes, pois ao ver a trilha que seguia em minha frente, aberta e escolhida como a vereda mais simples para alcançar o píncaro, só posso elogiá-los quanto à escolha e abertura do caminho; sem poder esquecer também, que os desbravadores serranos não se esqueceram de dar uma vasculhada para achar água, peça fundamental para a boa permanência nesse tipo de local. Outra grande sacada do grupo foi quando acharam uma fenda para continuar subindo, caso não tivessem um certo "talento", a empreitada estaria fadada ao fracasso diante desse obstáculo.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Estaria tudo em ordem, afinal saímos com um ótimo tempo da base, se não fosse a Serra do mar em tempo de verão. As 12:00 mais ou menos, o tempo começou a virar e o que se viu foi uma forte chuva gelada com raios que se faziam ouvir não muito longe dali. A idéia era chegar ao primeiro cume e descer abrindo a picada ate o vale, armando acampamento próximo de um córrego ainda desconhecido, mas como chegamos ao cume encharcados, embaixo de muita chuva e raios, ponderamos que descer para o desconhecido não seria uma boa idéia, ficar no cume seria pior ainda, pois nos tornaríamos um ótimo para-raio. Acertamos que deveríamos voltar um pouco antes do cume, em local mais baixo, armar uma tenda provisória e torcer para a chuva dar uma trégua. Dessa vez, a natureza venceu.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Mesmo com torcida, a chuva continuou a cair, portanto, resolvemos que ali seria um bom local para acampamento definitivo, demarcamos a área e esticamos sobre nossas cabeças toldos, trabalhar seco e quente é bem mais interessante. Como o tempo não ajudou, ficamos papeando e, obvio, a tiração de sarro correu solto, principalmente dos ausentes; alias, senso de humor é o que não falta a esses senhores. </span><br />
<span style="font-size: large;"> Gostaria de discorrer sobre os participantes desse grupo: Percebo que cada um deles tem um certo "papel", mesmo que sem intenção. </span><br />
<span style="font-size: large;">Jamil dos Santos, já na casa dos 40, parece um brutamonte, com cara de enfezado, mas ri como ninguém. Responsável, exerce uma certa liderança no grupo e acaba por organizá-lo para que o mesmo funcione de forma auto-sustentável.</span><br />
<span style="font-size: large;">Josafat Kaczuk, 37, (me perdoem a expressão) é a mãezona do grupo, aplicado por fazer o melhor de si pelo outro, está sempre preocupado com o bem-estar dos demais, colocando o conforto do outro acima do seu. Religioso, respira a família e a natureza num pe de igualdade. No grupo, faz às vezes do equilíbrio, lembrando seus consortes sobre a prudência que deve envolver esse tipo de atividade. </span><br />
<span style="font-size: large;">Alexsander Machado, 32, é uma figura. Espontâneo e carismático, faz as vezes do bom amigo. Exerce no grupo duas funções importantes: a de cozinheiro e a de timoneiro, traçando e seguindo as rotas em meio a selva. Cozinheiro de mão cheia, aprecia criar novos sabores e aromas para que seus amigos degustem e tirem a barriga da miséria de uma forma, como posso dizem, "bon vivant". Inteligente, busca informações paralelas dos lugares aonde vai, para obter uma visão mais robusta, holística e completa de suas viagens.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1HeBCLBuzrQMZwqFPdZDmUgLmDEZ0aQVAR5PskjMArl185O-fjeNmwnU_IgG5oev6nDKE62qOfcDkk-ggpGMLvwSZ2zcKKyw1BaWEUZafjSPLl6MzB3cSOsuG1Ek2FHPlocurGU05KumU/s1600/DSC07112.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1HeBCLBuzrQMZwqFPdZDmUgLmDEZ0aQVAR5PskjMArl185O-fjeNmwnU_IgG5oev6nDKE62qOfcDkk-ggpGMLvwSZ2zcKKyw1BaWEUZafjSPLl6MzB3cSOsuG1Ek2FHPlocurGU05KumU/s320/DSC07112.JPG" width="320" /></a></span></div><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: large;"> Lembrando que, de forma alguma no grupo esses "cargos" foram definidos conscientemente, mas se tornam visíveis pelo próprio perfil de cada integrante, onde cada um se sobressai em determinada atividade correlata. </span><br />
<span style="font-size: large;"> Bem, como a chuva não parava de cair, ficamos enchendo o bucho e conversando, dando gargalhadas e etc...</span><br />
<span style="font-size: large;"> Domingo de manhã, mais nada a fazer, hora de levantar acampamento e ir embora. Logo apos um demorado café, guardamos as coisas e rumamos morro abaixo em direção ao litoral. Qual nossa surpresa, ao verificar que, uns 10 metros de onde acampamos, surge ao lado da trilha um cano de ferro que desce a encosta no morro. Ou seja: Achamos que a conquista daquele local era dos "Cachorrões da Serra", mas estávamos errados: ALGUEM JA PISARA ALI EM IDOS PASSADOS.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0K_8U__QB5AVdDkvAIcRe_4u2wAYMZezLDPYo6jrRTj-4Ww6xDSh6UTVt1MK1Wo_N4BB1-HEw-2eq4YgRGrGZzlpMvqvOubZPite2kof8d8A2Bq-AvN3GkjxeJAJDK0spDDdcJ_Zg4wY3/s1600/DSC07114.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0K_8U__QB5AVdDkvAIcRe_4u2wAYMZezLDPYo6jrRTj-4Ww6xDSh6UTVt1MK1Wo_N4BB1-HEw-2eq4YgRGrGZzlpMvqvOubZPite2kof8d8A2Bq-AvN3GkjxeJAJDK0spDDdcJ_Zg4wY3/s320/DSC07114.JPG" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirVJEh2PyMtI8z9kBkqlhEgGKRr25cbcmVcrLEqc9CrZ3BeIDfTKo-hwYHgBTYyDeNRO3CQWgDVSzc4uwG8faBoaYY6reRS04PutI-y80H1_uIpM3Dq8yvyUvsEabnU-TCoo_RfHx4yBLV/s1600/DSC07116.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirVJEh2PyMtI8z9kBkqlhEgGKRr25cbcmVcrLEqc9CrZ3BeIDfTKo-hwYHgBTYyDeNRO3CQWgDVSzc4uwG8faBoaYY6reRS04PutI-y80H1_uIpM3Dq8yvyUvsEabnU-TCoo_RfHx4yBLV/s320/DSC07116.JPG" width="320" /></a></span></div><span style="font-size: large;"> Um cano, entre 1’ e 1 ½’ polegadas, descia o morro em direção, suponho eu, da válvula borboleta da UHPS. Em sua ponta, três hastes curvadas em forma de alça de xícara jaziam enroladas com fio de luz encapado vermelho, já um tanto desbotado. Fica o mistério, nem tanto para onde seguia morro abaixo, mas de onde vinha... Qual era sua finalidade? Água? De onde se estávamos no cume?</span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeNDPZrGMc4V2aQae04Mqjdjk22dSX09pQv0PIHT8YMl7vEBLWGunPaSkyO5qH6Vz-OqF9AQ30ie62I8svoaPufO0qZazy89P7uDBS53kHxMvdUUloTTBLwJKAcWS7Sam56rMJBBz5z4xq/s1600/DSC07113.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeNDPZrGMc4V2aQae04Mqjdjk22dSX09pQv0PIHT8YMl7vEBLWGunPaSkyO5qH6Vz-OqF9AQ30ie62I8svoaPufO0qZazy89P7uDBS53kHxMvdUUloTTBLwJKAcWS7Sam56rMJBBz5z4xq/s320/DSC07113.JPG" width="320" /></a></span></div><span style="font-size: large;"> A descida se fez rápida, e optamos por um desvio ate a cachoeira do Saci, para tomarmos um banho antes da chegada na Fazenda Lírio do Vale.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Fui tratado muito bem durante minha participação especial nesse grupo e fiquei lisonjeado pelo convite e pela confiança a mim depositada por eles, afinal, não terminaram a trilha, muito menos o projeto que, diga-se de passagem, é ambicioso mas totalmente viável. </span><br />
<span style="font-size: large;"> Gostaria de ter meu nome gravado no final dessa empreitada, como um de seus colaboradores, mas isso depende de um novo convite da Cachorrada... Quem sabe, não é mesmo? “Partiu (- via facebook - proximo a Antonina)” Auuuuuuuuuuu</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifAB3shPaxdUUPvzGYX5haQnxThafCPO0yLSmM0Zpe_6vXJKkwjkWdUbKaD40IzX5-pe-6CUKqcRNhy6ZW4VKqXx1vCPKIX9dAYUsal1pkTGAr-2BUViaSSTX4J4_OcntZmvdpaq3sPi5u/s1600/DSC07127.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifAB3shPaxdUUPvzGYX5haQnxThafCPO0yLSmM0Zpe_6vXJKkwjkWdUbKaD40IzX5-pe-6CUKqcRNhy6ZW4VKqXx1vCPKIX9dAYUsal1pkTGAr-2BUViaSSTX4J4_OcntZmvdpaq3sPi5u/s320/DSC07127.JPG" width="320" /></a></span></div>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-3251928445804581992011-11-07T20:49:00.003-02:002011-11-07T20:52:29.429-02:00Do outro lado da Galheta...<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">É engraçado como a vida nos coloca oportunidades, desde que estejamos abertos a aceita-las. </span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Em um momento, sem perceber, estava em contato com duas personalidades da qual me sentiria amigo de anos. Alba e Evelyn se tornaram amigas minhas por intermédio da rede social FACEBOOK, que por alguns anos eu próprio (desculpem a redundância) me auto-excluia, por motivos bem pessoais. Em dado momento, quando resolvi me render aos prazeres dessa rede (risos), conheci essas meninas, que detém um senso crítico enorme, com opiniões bem formadas e inteligentíssimas...</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Ao me convidarem para fazer parte de um passeio, vi que um sonho de anos estaria próximo de se concretizar. Tinha estudado várias referências anos atrás, sobre a importância histórica, cultural e ambiental do lugar. Havia lido muito a respeito de sua fauna, das construções, dos complexos, do contexto social, enfim...</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Estava indo para a “paradisíaca” Ilha do Mel.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Durante a semana fomos combinando os detalhes, mas tudo só ficou verdadeiramente acertado na manhã de sexta-feira (30/09/2011). Evelyn já havia se evadido da capital paranaense na manhã de sexta. Alba, por motivos acadêmicos, iria comigo no sábado matutino. </span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Portanto, as 06:30 da manhã de 01 de Ou</span><span class="commentBody" data-jsid="text" style="font-size: large;">tubro de 2011</span><span style="font-size: large;">, Alba embarcava na joaninha em direção ao pequeno porto que leva à “Honey Island”. </span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Conversando do começo ao fim nem vi o tempo passar, uma curva após a outra chegamos ao final da primeira parte de nossa aventura. Chegamos logo após as 08:10 no referido porto de embarque e conseguimos escutar o motor da embarcação que passava a alguns metros de distancia de nós... Havíamos perdido o barco, o próximo com saída prevista somente as 09:00hs. Sem pressa, estacionamos o carro, fizemos os preparativos para a partida, compramos a passagem e tivemos tempo para um bate-papo com Andrey Romaniuk, conhecido escalador e montanhista, que estava por aquelas paragens mudando um pouco ares.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Para mim era tudo novidade, afinal, só conhecia aquilo tudo pelos livros, folders, músicas e sites que tinham a Ilha como tema.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Partindo de Pontal do Sul, o trecho da travessia pelo canal da Galheta dura em média de 20 a 30 minutos. Uma travessia bonita que com a aproximação da ilha, foi tornando o contorno mais claro e concreto daquele bioma. A embaração atraca em um trapiche já um tanto surrado pelas interpéries litorâneas, mas ainda cumpre bem o seu papel. Para os incautos vale uma dica: Antes de embarcar, verifique em qual barca você está entrando, verificando qual será o seu destino: BRASÍLIA ou ENCANTADAS, no retorno é bom perguntar se estará voltando para Pontal, caso contrário, você dará um passeio em Paranaguá...</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Alba Kosinski, descendente de poloneses (eu continuo insistindo que é de ucranianos, ainda mais quando falou que a origem de sua família é da Galícia), é uma figura encantadora, com algumas décadas de dedicação ao pára-quedismo e ao ensino, leva a vida de forma despreocupada, levando consigo a experiência simples de como ser feliz. Espírito inquieto, estudou até o que não podia, o que nos faz ficar de olhos vidrados quando começa a dialogar. Conhecedora da região, foi de certa forma, minha guia pessoal, contando detalhes do relevo, das construções e dos hábitos bem peculiares dos moradores. </span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Evelyn Laitz, “the English Teacher”, é uma paulista que se encontrou em Curitiba. Possuidora de qualidades invejáveis como serenidade, confiança, inteligência e senso de humor, faz também com que nós tenhamos uma proximidade muito grande, como se fossemos amigos de anos. Nunca fica parada, vive viajando e tenta apropriar-se do máximo de conhecimento que puder. Sempre disposta a pensar, cria situações para que sintamo-nos a vontade. Uma graça de pessoa, preocupada com o bem-estar de seus companheiros, já estava nos esperando no centro de visitantes, que fica no final da passarela do trapiche de BRASÍLIA...</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Após breves saudações, segui com olhos atentos os metros de trilhas que nos levavam ao MARIMAR Hostel Internacional, local em que nos acomodamos. Percebi durante a caminhada as diversas trilhas e ramais que saíam, ora pela esquerda, ora pela direita, da trilha principal. Ficava imaginando para onde aquela grande teia daria, e qual eram as belezas que ficavam ao final de cada ponto dela.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Entre uma pousada e outra, intercalada com os restaurantes que ali figuram, as paisagens vão se modificando. E entre um clique e outro, vamos caminhando, entre as trilhas, praias ou descendo (no melhor estilo escalada) as pedras que ficam na orla, chegamos na tão famosa Gruta das Encantadas. Reza a lenda, que alguns pescadores e visitantes que passavam por ali eram hipnotizados por uma linda sereia, que detinha uma voz encantadora. Os homens, loucos de amor e em transe, se jogavam ao mar, ou entravam enamorados na gruta. Quando a maré subia morriam afogados, pagando seu amor com a própria vida. Céticos acreditam que o álcool etílico tem o mesmo efeito ali...</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Após vários cliques, com direito a dois </span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;">pequenos</span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;"> “</span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;">boulders</span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;">”</span><span style="font-size: large;"> nas paredes rochosas, fomos em direção a uma outra vila distante 600 metros da gruta: A Encantadas. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF-K1sZvDZWLzKr0rGFblpS7w-u29W_YHw9U4hcLiHdeAeA7xEuIvSL4bL89DiNjbV_D19N_1PwWtm512N5hMcixSGvizHBMJQoKd00Zpc0PU5Toxqbm9aF2NETScB6QwHsauTpvNgYttY/s1600/DSC06575.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF-K1sZvDZWLzKr0rGFblpS7w-u29W_YHw9U4hcLiHdeAeA7xEuIvSL4bL89DiNjbV_D19N_1PwWtm512N5hMcixSGvizHBMJQoKd00Zpc0PU5Toxqbm9aF2NETScB6QwHsauTpvNgYttY/s320/DSC06575.JPG" width="320" /></a></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Estimulamos o comércio local, e resolvemos que continuaríamos o bate-papo na barca que faz o tráfego entre Encantadas e Brasília. Após alguns minutos, estávamos atracados novamente em Brasília e nos dirigimos por uma trilha até a Praia do Farol para esperar o por-do-sol daquele local que foi erguido sob a ordem do Imperador D. Pedro II em 1870. Mas como nada nessa vida é tão certa, o sol, sem nossa permissão, acreditou que poderia se recolher sem mostrar seu esplendor e beleza... Ele estava certo...</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOh1Pm0amQHtiIqXTdEMfBaIr8Nq4SfTfRAobCj8ba-Te0VgU25-t9rGPGTEhEDN2Ac0sTGC2ljKx2CSPQvdEfMTHdkWC2ikd9fUEIseCKVsko4VuoLsTkMwC2TicElNwsJGnD2-50fS2K/s1600/DSC06606.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOh1Pm0amQHtiIqXTdEMfBaIr8Nq4SfTfRAobCj8ba-Te0VgU25-t9rGPGTEhEDN2Ac0sTGC2ljKx2CSPQvdEfMTHdkWC2ikd9fUEIseCKVsko4VuoLsTkMwC2TicElNwsJGnD2-50fS2K/s320/DSC06606.JPG" width="240" /></a></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Voltamos para nossa pousada pela orla marítima como a brisa fazendo cócegas em nossos rostos felizes e, ao chegar no Marimar, conversei com o simpático administrador da pousada. Ouvi suas estórias e apontamentos sobre o lugarejo e continuei fazendo minhas perguntas, voraz de conhecimento. Donizete comentou como viviam ali sua esposa, seu casal de filhos e ele; e de como esse pé-vermelho de Nova Londrina, cidade do noroeste do Paraná, veio parar ali. Fala com um carinho especial da Ilha, aliás, isso é sempre uma constante. </span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Em escala, fomos revesando no banho e após um saboroso vinho, resolvemos dar uma voltinha, quase uma procissão, pelos forrós que teriam naquela noite. Porém, uma chuva tímida começou a cair e deixamos de visitar o bailado mais distante, dando uma breve passada nos outros dois mais próximos. Em tempos idos o forró corria solto nas vilas praianas, porém o que se vê hoje é na verdade a introdução do “Sertanejo Universitário”. Portanto, é um evento chamado forró que não tem forró, de uma música chamada sertaneja que de sertanejo não tem nada, enfim, modernidades...</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Vencidos pelo sono, fomos embalados pelo suave sopro de Morfeu. Envolvidos pelos braços aconchegantes do Sono descansamos para mais um novo dia que estava por vir.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Choveu a noite inteira e a metade da manhã também. Quando estávamos já resignados eis que a chuva deu uma trégua e, sem pensar muito, tomamos nossas mochilas de ataque e nos colocamos a caminho da Fortaleza.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">A Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres foi construída em 1767 a mando </span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;">do</span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;"> </span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;">Rei</span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;"> </span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;">José</span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;"> I </span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;">de</span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;"> </span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;">Portugal,</span><span style="font-size: large;"> para resguadar o império das invasões estrangeiras que aconteciam durante os séculos XVIII e XIX. A Fortaleza contém em seu pátio de guerra alguns remanescentes de canhões do final do século XVIII. No pátio principal, jaz em perfeitas condições a atual Administração e uma biblioteca comunitária muito bem formada, com um excelente acervo e bem próprio para o local, as coleções que estão ali são de enchem de entusiasmo um amante da leitura, nesse lugar funcionava a Casa de Guarnição; ainda no pátio principal temos o paiol de pólvora, que hoje é utilizada como almoxarifado, as ruínas da casa do Comando (Quartel-General) e as ruínas da Casa Soldadesca (Quartel da Tropa). Mais a frente, na lateral do pátio, olhos atentos verão as pedras que serviam de pilastras onde estava erigida a Capela em honra da padroeira do Forte e, logo mais adiante, uma fonte d'água onde os que ali trabalhavam serviam-se de água doce. Em um patamar meio metro mais baixo, bem em frente a Administração está o portal principal da fortaleza, onde se encontrava a cadeia, duas salas administrativas e onde se encontra as duplicatas, originais da época, das </span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;">égides</span><span style="font-size: large;"> que figuram e adornam a entrada principal da Fortaleza. Uma verdadeira obra de arte, onde os olhos se enchem de orgulho diante de tantos detalhes e percebem como que, em tempo remotos, as edificações iam muito além apenas da funcionalidade. Feitas com amor e estima, um primor que deixa ensandecido um “historiador curioso” como eu. Ao lado da Administração começa a trilha que leva ao alto do Morro da Baleia, lá estão canhões mais recentes, do inicio do século XX (1905-1912). De um mirante, é possível ver um pedaço da ilha, a baia e a Ilha das Peças.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIw826ZGi-jQuUiyYe4oZMh9utyVnumtXxs6k3cJCuTH-DqCjGJfr5tVYZMlTnHpmC1yh-rZEA1ocht4josdVfMkI64eALWQXpR2cJFIhfCBgfuP_t6-6vjcWkQFCF0-_rdVDDpxGW9NfB/s1600/DSC00632.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIw826ZGi-jQuUiyYe4oZMh9utyVnumtXxs6k3cJCuTH-DqCjGJfr5tVYZMlTnHpmC1yh-rZEA1ocht4josdVfMkI64eALWQXpR2cJFIhfCBgfuP_t6-6vjcWkQFCF0-_rdVDDpxGW9NfB/s320/DSC00632.jpg" width="320" /></a></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Durante a volta, passamos pela vila de Nova Brasília, lá se encontra o reduto estudantil, formado pela escola que atende do ensino fundamental ao médio. </span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Em todas as vilas ( Nova Brasília , Fortaleza, Vila do Farol e Encantadas) mas principalmente nas duas últimas, foi onde realmente eu vi o encanto da Ilha do Mel. As vielas são relativamente estreitas, porém largas para sua função, a passagem de pedestres, pois não há carros transitando por lá. O transporte logístico de materiais e mantimentos é feito em um material parecido com</span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;"> </span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent; font-size: large;">padiolas</span><span style="font-size: large;">, pois são carrinhos de madeiras sobre eixos com pneus de carro. A via é cercada de vegetação e areia que em conjunto com as estruturas de madeira e vidro das construções, compõem uma certa aura de tranquilidade e harmonia, no melhor estilo “psicodélico-alternativo-bicho grilo”. As crianças e os cães brincando na praia sem nenhuma repressão e tampouco preocupação tão um tom ainda maior de simbiose ambiental comunitária. Em um misticismo difícil de explicar, parece que até mesmo o bater de asas de uma borboleta é um sinal de que a natureza lhe agregou também. </span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Passei dois dias incríveis na companhia de duas excelentes pessoas. Pareciam quatro dias, de tão intensas que foram essas vivências, mas de modo algum foi sacal. As conversas, muitas descomprometidas, outras um tanto profundas com caráter de conhecer o âmago dos companheiros de aventura, foram um divertimento à parte, que renderia um texto complexo e extenso para discorrer sobre o assunto.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">Quando estávamos indo para o trapiche para voltarmos a civilização, que ocorreu sem maiores problemas, vi duas moças que caminhavam em sentido contrário ao nosso, indo para o interior da ilha; conversando, uma delas fez o comentário mais pertinente a respeito desse canto maravilhoso:</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;">“- Que isso aqui é um paraíso todo mundo sabe... Quero que alguém me conte agora uma novidade!”</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrLwBfkqeBYUKpL-jLjvcwRTs5c3XryVFpdggavC0aPI9zLBS22liOGYPifFwA_Z2zyq7myHKxtzYYr7MP2_5d6Tg7wN5it_9f6_3ZWxYWvbK6u3E0aTnVhpkP5W82dj9w4qRzqxpa9lss/s1600/DSC06603.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrLwBfkqeBYUKpL-jLjvcwRTs5c3XryVFpdggavC0aPI9zLBS22liOGYPifFwA_Z2zyq7myHKxtzYYr7MP2_5d6Tg7wN5it_9f6_3ZWxYWvbK6u3E0aTnVhpkP5W82dj9w4qRzqxpa9lss/s320/DSC06603.JPG" width="320" /></a></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-1035616317813406432011-10-27T20:33:00.001-02:002011-10-27T20:34:18.922-02:00A musica atraves do mundo Parte IIEm minhas várias pesquisas e estudos musicais, sempre ouvi que o que movimenta e une os povos é uma linguagem universal: a música. Navegando pelo orkut, encontrei esse material que achei fascinante...<br />
Dessa vez a música é Imagine, de John Lennon... Na voz do mundo!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/bvFLKyAGzzI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-35845318240861590402011-10-26T14:43:00.006-02:002011-10-27T19:55:50.349-02:00Caminho da Luz e travessia do Parque Nacional do Caparao.... 200 Km a pe!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><code> </code><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/4NtaErDweUY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Acervo Integral de Fotos no perfil do Orkut!Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-16679122313210996842011-09-18T00:31:00.004-03:002011-11-15T18:26:39.432-02:00CONCEIÇÃO, a fronteira final da Janela perdida.<blockquote><span style="font-size: large;"><span style="color: red;">"</span><span style="font-family: Calibri;"><span style="color: red;">Roberto, preparando-se para esta aventura, pensou em filmes de terror, nos mineiros chilenos soterrados por longos dias e noites. Pensou em quanto tempo iriamos resistir em caso de obstrução da saída."</span> </span></span></blockquote><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;"> Tudo começou em 1961, quando a Central Elétrica Capivari-Cachoeira S/A (ELETROCAP)empresa responsável pela administração na época e incorporada pela COPEL, no final da obra, que era e ainda é, responsável pela geração e fornecimento de energia elétrica no estado, resolveu que Antonina seria um ótimo local para a construção de uma usina hidrelétrica subterrânea. Acontece que o aproveitamento dos rios da região era insuficiente, mas poderiam resolver esse “pequeno” problema com a construção de um reservatório no planalto, com o aproveitamento do curso do rio Capivari que fica a 15,4 km do local onde ficaria a usina. Entre um e outro se encontra a Serra do Ibitiraquire, ou seja, os pontos culminantes da região Sul do país; local esse que é a morada de gigantes como o Pico Paraná (1877m.), Pico Caratuva (1860m.), Pico Ibitirati (1870 m), Pico Ferraria (1835m.), entre outros. A solução seria transpassar a serra com um longo túnel que uniria o planalto ao litoral. <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;"> Enfim, depois de muito trabalho, após 9 anos de preparativos e construção foi inaugurada a Usina Hidrelétrica Governador Parigot de Souza (UHPS), ou simplesmente Capivari-Cachoeira, nome dos rios que estão envolvidos para a sustentabilidade da obra. <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: Calibri; font-size: large;"> Pessoalmente, conhecendo o relevo da região, e levando em conta a tecnologia que era aplicada em uma época onde recursos como internet, GPS e outras facilidades não eram utilizadas, reconheço que foi uma obra quase que inimaginável de se concluir. Com certeza, quem anda hoje pelos quilômetros que cercam as obras, deve se perguntar como hoje em dia é possível ser concretizado tal feito, imagine na década de 60.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Bom, após esse breve retrocesso na história, vamos ao presente.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Roberto e eu algum tempo já íamos nos “cutucando” para a visita desse, quase nunca visitado, canto da serra: A Janela da Cotia e a longínqua Janela da Conceição.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Essas janelas, com respectivamente 400 e 1500 metros de extensão, são acessos ao túnel principal que conduz a água da Represa do Capivari na BR-116 até a sala de máquinas subterrânea, em Antonina. Além de acessos, esses túneis eram usados para a retirada do material escavado do túnel principal.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Como sempre, após curto contato telefônico na véspera, Roberto comentou que não estava com muita vontade de “madrugar” para seguir viagem e acertamos que às 09:00 da manhã nos encontraríamos no já tradicional pátio da DIVESA/TREVO DO ATUBA, saída para o Ibitiraquire. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Descemos a centenária Graciosa, e na localidade de São João da Graciosa, tomamos à esquerda, com destino à Antonina. Percebemos um marco de pedra na margem da rodovia e, curiosos como somos, fizemos o retorno para averiguar do que se tratava. A princípio, refletimos que o marco de pedra com duas placas de bronze, uma referente à data de restauração do marco na década de 80 e outra alusiva à data de morte (09/06/1917) do Coronel Francisco Antônio Marçalo, poderia ser o próprio túmulo desse importante vulto histórico de Antonina. Esse dado ainda não está ratificado por nossas mentes curiosas, portanto não temos certeza que ali jaz o referido cidadão. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Três quilômetros antes do centro da cidade tomamos novamente à esquerda, destino de quem vai à Guaraqueçaba, Rio do Nunes, Cacatu, Cachoeira de Cima e, assim como nós, à localidade onde termina a estrada, Bairro Alto.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Fiquei empolgado ao ver os vários píncaros que já visitei, vistos de uma nova perspectiva. Sempre tive contato com aquelas porções montanhosas à partir das fazendas acessíveis pela BR-116, e durante o percurso que leva à entrada da propriedade da COPEL/UHPS, os vi ainda mais majestosos e colossais, afinal, estava avistando-os quase a nível do mar. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Enfim, após passar o esqueleto abandonado da antiga Usina Hidrelétrica da Cotia (Cotia, além de nomear a Usina, é o nome do rio que nasce no vale entre o Caratuva, Pico Paraná e Ferraria e era responsável pela força hídrica para o funcionamento da Usina), rumamos para a última fazenda, onde começaríamos a caminhada para o histórico (e quase fictício) “Caminho da Conceição”. Após breve diálogo com uma moradora começamos a subida do trecho. Durante a caminhada, cruzamos com vários vestígios, tanto da construção da Capivari-Cachoeira quanto do que sobrou da estrutura da Cotia, tais como aquedutos, canos-túneis, muros de arrimo e pontes. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">A caminhada se dá, quase que em sua totalidade, em uma estrada larga e pavimentada com cascalho; não por menos, afinal, para a construção da Parigot de Souza, caminhões maquinarias e fuscas tinham que ter acesso aos terrenos da empreita, e hoje a mesma estrada é utilizada para a manutenção das torres de alta tensão, a qual cruzamos bem mais a frente. Até a alguns anos atrás, essa mesma estrada estava tomada pelo mato e o que se via era apenas uma estreita trilha com suas adjacências planas. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Quando a estrada alcança o Rio Cotia e a famosa ruína da ponte dos troncos, o caminho começa a se tornar o que era antes, uma trilha; pois como a ponte quebrada não permite a transposição de tratores ou caminhonetes 4x4, o visitante se vê obrigado a seguir a pé, se já não o fez desde a Fazenda, como foi o nosso caso, que viemos desde a porteira caminhando. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgjlXejRIMt5CaabEOP51mDXU1_ptQKZ4wHQLfZPZmPLqGz0wlv9K8AxfSHFFjQqqv6fhFXHwzjmSyna8mioG0_j4BHGcs9InhI02N8IeXU_aL_crcQCewrC9JHj_VOMWgZXKrc-8Qvv5_/s1600/DSC06470.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgjlXejRIMt5CaabEOP51mDXU1_ptQKZ4wHQLfZPZmPLqGz0wlv9K8AxfSHFFjQqqv6fhFXHwzjmSyna8mioG0_j4BHGcs9InhI02N8IeXU_aL_crcQCewrC9JHj_VOMWgZXKrc-8Qvv5_/s320/DSC06470.JPG" width="320" /></a></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8xLpnSRD6CHjXftsDPvRvA_fC8BQZmdtGVOCsiczbROmm5WAijM6gO_LpexTafysy9TdQ8sQVvg8o_yPrlPRrRZpp_N3DZddC0UqsezhmAqOy8W55VIo2GSBhnlN34jShLXxu_y-mzwfR/s1600/18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8xLpnSRD6CHjXftsDPvRvA_fC8BQZmdtGVOCsiczbROmm5WAijM6gO_LpexTafysy9TdQ8sQVvg8o_yPrlPRrRZpp_N3DZddC0UqsezhmAqOy8W55VIo2GSBhnlN34jShLXxu_y-mzwfR/s320/18.jpg" width="320" /></a></div><br />
<br />
<span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Após passar a ponte, cerca de 100 metros à frente, um olhar atento permite perceber que a esquerda se encontra uma bifurcação. Essa trilha, que segue por um leito seco de rio, sobe bordejando a margem pela direita do rio Cotia. Olhando atentamente, consegue-se perceber que esse leito de rio seco foi calçado com pedras do mesmo, na época da construção de uma das usinas. Alguns consideráveis metros a frente a trilha cruza o rio e segue subindo, também pelo leito de um rio seco, porém, pela outra margem do rio Cotia; passando por alguns destroços e carcaças enferrujadas. Vale a dica: tome muito cuidado nesse trajeto, tanto para evitar escorregões (pois existem muitos pedaços de arames e armações que facilmente penetram na pele e também para evitar descer cachoeira abaixo) quanto pela subida repentina do nível do rio (estamos na Serra do Mar, qualquer chuva na cabeceira pode se tornar enxurrada e cabeça d’agua, ficar ilhado pode ser tornar um problema ou até mesmo ser levado na travessia do rio). Metros a frente a trilha torna a cruzar novamente o rio Cotia, num local onde se encontra uma piscina natural, seguindo agora pelo leito do próprio rio. Após aproximadamente 10 a 20 minutos se vê claramente do lado direito um barranco, meio desmoronado e com bases de concreto. Trata-se do Discoporto: um platô quadrado, concretado, com algumas herbáceas e que era usado para o armazenamento do material retirado da britadeira usada para perfurar o Túnel da Janela da Cotia. Para chegar a boca da Janela, a receita é fácil: após chegar no Discoporto, cruze a ponte de ferro antiga, o Túnel estará do outro lado dessa estrutura que era usada pelos vagonetes que retiravam o material e depositavam do outro lado do rio.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Se o leitor não entrar nessa bifurcação que descrevi acima, então continuará “reto” pelo caminho da Conceição, que vai subindo ladeira acima e passando por alguns charcos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Mais a frente uma larga trilha com saída pela esquerda se encontra com o caminho da Conceição. Trata-se da Picada do Cristóvão. Essa picada antiga, ligava em tempo idos, os moradores de Antonina e região a várias localidades do planalto como Terra Boa, Capivari e, em minha opinião, a moradores do que hoje conhecemos como Bocaiuva do Sul, em um tempo em que a represa era apenas o leito do estreito Rio Capivari, que nasce na divisa de Colombo com Bocaiuva. A Picada do Cristóvão, hoje, passa ao lado de picos como o Ferreiro e o Guaricana, ligando os extremos de Bairro Alto com a Fazenda Pico Paraná e Fazenda Rio das Pedras. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Mais a frente, o caminhante cruza os fios de alta tensão e ao lado a Cachoeira dos Cabos, que leva o nome justamente por estar ao lado dos cabos de alta tensão. Cruzará uma ponte de ferro e seguindo pela trilha em um capinzal deverá tomar o rumo levemente a esquerda, percebendo a continuação da trilha. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqWmRZlHDnAm7bmy6o7ELNrg8RFO9Kq8LY7ldRAlVc7LVTox56yRvKASFlNOklSZLsyHTOGH7l2sU7JZTC66fPDHtekCZQSr4VxCMtOqChwTkxCjFd6dw943d1Px4YgeC6fHK8Q68rJhMs/s1600/11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqWmRZlHDnAm7bmy6o7ELNrg8RFO9Kq8LY7ldRAlVc7LVTox56yRvKASFlNOklSZLsyHTOGH7l2sU7JZTC66fPDHtekCZQSr4VxCMtOqChwTkxCjFd6dw943d1Px4YgeC6fHK8Q68rJhMs/s320/11.jpg" width="320" /></a></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Metros a frente, chegará ao Cânion do rio (nome do rio) e cruzará a segunda ponte de ferro.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">A partir daqui a caçada começa.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgJc5FYquT6UCRzp3a736bR0MiekFG3jZm-7rjFbpOkdL_Fa3F4ZSjkDcRjXdAVStBHXmvufZ96RiZZnArSL0zb2-Z-PQl2N0fHfyfcO_vFmZ2X1Q5ouY_xzSt5hfD7uXkSf9l3ylx8KF9/s1600/12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgJc5FYquT6UCRzp3a736bR0MiekFG3jZm-7rjFbpOkdL_Fa3F4ZSjkDcRjXdAVStBHXmvufZ96RiZZnArSL0zb2-Z-PQl2N0fHfyfcO_vFmZ2X1Q5ouY_xzSt5hfD7uXkSf9l3ylx8KF9/s320/12.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Já li e ouvi vários relatos de pessoas que a partir desse ponto, mesmo já tendo visitado o local algumas vezes, procuram muito e não acham a tal Janela, como se ela simplesmente sumisse do mapa.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Após passar a ponte, procuramos por um tempo e não achamos nada. Ponderamos que seria melhor armar acampamento próximo ao rio e então estaríamos sossegados para procurar melhor, sem a mochila nas costas. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Tomei a liberdade de ligar para um conhecido montanhista, frequentador da região, para pedir melhores informações. Roberto e eu procuramos durante algumas horas, subindo os barrancos e chegamos no final do vale e nada de Janela. Com o cair da noite, achamos melhor deixarmos para procurar com a luz do dia.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Durante a noite, liguei para outros dois montanhistas, e com a união de informações, tínhamos mais base de dados para procurar no outro dia.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Achar o túnel tinha se tornado questão de honra, e combinamos que a acharíamos nem que demorasse mais dois dias, afinal, tempo não era nosso problema.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">A chuva começou a cair durante a noite e continuou, hora sim hora não, durante o resto da manhã... Sem pressa, levantamos tarde e após um café, retornamos a “bater” nos locais que procuramos no dia anterior. Refletimos nos dados que tínhamos e resolvemos procurar barranco abaixo e não acima como estávamos fazendo até ali. Tomamos o rumo que deveríamos ter tomado desde o início...</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Para quem quer chegar na Janela da Conceição aí vão as dicas perfeitas para o sucesso... Mais mastigado que isso, vai perder a graça:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Após atravessar a segunda ponte de ferro, alguns metros a frente, verá um paredão de pedra quebrada (provavelmente com dinamite) do lado esquerdo, antes de terminar essa parede e começar um barranco, haverá (?) uma árvore caída. Nesse ponto, ao invés de seguir reto, subindo, faça uma leve curva a direita, sempre no nível da ponte. Perceberá que estará em um platô, de pedra brita, onde a vegetação é rala e espaçada. Siga em frente e logo chegará a uma plataforma em forma de H, toda de concreto. Suba na plataforma e cruze-o descendo logo em seguida. Antes de descer da plataforma, um olhar atento levemente para a esquerda poderá perceber a placa branca que assinala a entrada da porta do túnel. Após descer, ande por 50 metros levemente na diagonal esquerda e perceberá “degraus”, restos de concreto e logo a frente, encravado na rocha, a Janela da Conceição. Percebemos que, no dia anterior, estávamos andando por cima do túnel procurando na parte superior. </span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfeq3ZgFavNZe9ydcdDL8UUnjhuWEmsNpjHeNXR5Aie-t3_9UTKUMzRJHf38UD0Q1ozljoaX_FIEmFx73yBrMF2YvPHWGJtHfEETtuaM-AlgW-1i4xIKSELXNZt05bQJ0RIHOW2wDhWCUZ/s1600/7.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfeq3ZgFavNZe9ydcdDL8UUnjhuWEmsNpjHeNXR5Aie-t3_9UTKUMzRJHf38UD0Q1ozljoaX_FIEmFx73yBrMF2YvPHWGJtHfEETtuaM-AlgW-1i4xIKSELXNZt05bQJ0RIHOW2wDhWCUZ/s320/7.jpg" width="320" /></a></div><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGa8PHQi7Vg-8maIpG3HOGlx9DObw4NZt92aIhZcTk8MoXdlGYnAfd5yc74FZdjsKqvcWcCcUzkxSe0WdAgLbaytgoY9K0SB75QY3K4Dd0jgBmbZ5au6ebcTRMRcgjyNuPjmAUO_9t19oq/s1600/DSC06398.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGa8PHQi7Vg-8maIpG3HOGlx9DObw4NZt92aIhZcTk8MoXdlGYnAfd5yc74FZdjsKqvcWcCcUzkxSe0WdAgLbaytgoY9K0SB75QY3K4Dd0jgBmbZ5au6ebcTRMRcgjyNuPjmAUO_9t19oq/s320/DSC06398.JPG" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Lembre-se: a entrada do túnel fica entre 100 a 200 metros de distância da segunda ponte de ferro.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Entramos no túnel e andamos os 1500 metros que separam o mundo externo com a comporta de acesso ao túnel principal. Uma caminhada simples, por pedra brita, que em alguns momentos fica submersa obrigando ao visitante molhar suas canelas e encharcar suas botas. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Calibri;">Roberto, caçador, finalmente encontrou a presa. Ali escondida, camuflada. </span><span style="font-family: Calibri;">Ou seríamos nós a presa e ela, a porta de aço encravada na montanha, a caçadora? Não seria entrar ali e cair numa armadilha, quiçá mortal?</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Por instantes relembramos algumas poucas narrativas sobre este local, de aventureiros que aqui estiveram, os últimos, suponho que uns três anos passados "Em alguns trechos a água chega aos joelhos" descrito por alguém com mais de 1,80 mts, “Pareceu-me profunda do alto dos meus 1,60 mts”, pensou Roberto. “E a fezes de morcegos exalando um odor insuportável, infectando chão, paredes e tornando o ar quase irrespirável”.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Quem sabe lá dentro não encontraríamos as mais aviltantes criaturas, num reino de trevas e medos?</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Roberto, preparando-se para esta aventura, pensou em filmes de terror, nos mineiros chilenos soterrados por longos dias e noites. Pensou em quanto tempo iriamos resistir em caso de obstrução da saída. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Levou luvas e máscaras descartáveis. Levou até mesmo caneta e papel para um improvável bilhete de despedida. Não teria palavras trágicas, certamente.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Fomos entrando...</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">E nos tranquilizando, maravilhados pela revoada de morcegos, agora não mais assustadores, mas sim, graciosos. Num imenso condomínio de dezenas de famílias penduradas no teto e em pontas de ferros encravados nas laterais do túnel. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Ao brilho das luzes das lanternas, realizavam um bailado ao decolarem em sequência, alguns retornando em seguida, outros revoando incomodados com nossa intromissão.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Calibri;">Fomos apreciando esta grande obra dos homens em direção ao coração da montanha. </span><span style="font-family: Calibri;">Formações rochosas típicas. Água límpida vertendo por frestas e furos. Dela não emergiriam anacondas e alligators, então abandonamos nossas perneiras para melhor caminhar nos rasos trechos alagados.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Concluímos que foi uma noite melhor, acampados fora do túnel. Ali dentro seria inevitável o sentimento de estar num túmulo na montanha.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Paramos algumas vezes para olhar a cada vez mais distante luz da entrada, com visão da revoada dos morcegos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Os números pintados na parede marcam o avanço da jornada. Na altura dos 1200 metros, caminhamos rápidos e agora só olhávamos para a escuridão, além do alcance da luz de nossas lanternas.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiynmCKOXVYIlnVKg5SwdiHKxgXlUl-rJo3NkW870jqCMMWaplvVhohyphenhyphenYmsgD7BAs5fhpgdX-d7_GGfo3LdjgWVnCF0SOgiYTsF5jZvrIFxJVc96VQw3tIBFLq9A0hc16wrQTcTyPw4w8rA/s1600/DSC06431.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiynmCKOXVYIlnVKg5SwdiHKxgXlUl-rJo3NkW870jqCMMWaplvVhohyphenhyphenYmsgD7BAs5fhpgdX-d7_GGfo3LdjgWVnCF0SOgiYTsF5jZvrIFxJVc96VQw3tIBFLq9A0hc16wrQTcTyPw4w8rA/s320/DSC06431.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Calibri;">Então, eis que algo reflete: A porta interna que dá acesso a galeria principal de adução da Usina Hidrelétrica Parigot de Sousa. Pelo tempo aqui colocada, está em ótimo estado. </span><span style="font-family: Calibri;">Pelo método construtivo e instalação, demonstra a imensa força que pode suportar. Do outro lado, passa a água que movimenta as turbinas lá embaixo.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Nos cumprimentamos por mais este objetivo alcançado.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Olhamos demoradamente cada detalhe. Fotografamos de vários ângulos. Rimos com uma estalagmite de forma pornográfica e iniciamos o retorno.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Toda volta sempre parece mais rápida, mas desta vez sentimos que aquela porta de saída não chegava nunca. As perneiras que deixamos para trás, pareciam ter sumido, mas o cálculo de distância enganou nossa percepção aqui dentro. Estavam, claro, onde as deixamos, bem visíveis, aguardando resgate.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Chegamos então de volta ao mundo exterior, mas antes nos retemos algum tempo, ainda dentro do túnel, para fotos e sensações finais.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Fechada a porta, segue a vida.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;"> As luvas e máscara descartáveis nem saíram de onde estavam, o ar estava agradável.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;"> E meu amigo, Roberto, não escreveu aquele bilhete de despedida... (obrigado, Deus.)</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">A volta foi rápida e sem problemas, uma vez que a estrada está em perfeita condição de uso, numa caminhada, embora longa, bem suave serra abaixo. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Estava assim concluída mais uma aventura que estava registrada apenas nos meus sonhos e nos relatos de outras pessoas que já foram pra lá... </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Estava conquistada assim a Conceição, a fronteira final da janela perdida...<o:p></o:p></span></span></div><span style="font-size: large;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Texto: Rafael Kozechen Pereira Souto e Roberto M. Carneiro</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Agradecimentos especiais a “E. D. F.”, “R. G.” e “ G. C.” <o:p></o:p></span></span></div><br />
<span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Fotos completas no link do Orkut </span></span><br />
<span style="font-family: Calibri;"><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=12408193263656446095&aid=1315723771"><span style="color: blue; font-size: large;">http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=12408193263656446095&aid=1315723771</span></a><span style="font-size: large;"> Fotos de Papael<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=15020603523549673741&aid=1315739376"><span style="color: blue; font-family: Calibri; font-size: large;">http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=15020603523549673741&aid=1315739376</span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: large;"> Fotos de Roberto</span><o:p></o:p></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Video no Youtube (Em edição)<o:p></o:p></span></span></div>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-1909004621800103912011-08-12T23:35:00.003-03:002011-08-12T23:36:28.174-03:00Entre flores e espinhos...<span style="font-size: large;">Não sou a mesma pessoa que fui ontem, tampouco pretendo ser amanha o que estou sendo hoje. O tempo muda tudo: Acalenta a alma e cura os corações partidos. Enquanto os ponteiros se movem é assim: Ora acertamos, ora erramos. Estamos sempre aprendendo a viver!</span>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-41691516573518350902011-07-31T21:56:00.000-03:002011-07-31T21:56:20.752-03:00A música através do mundoEm minhas várias pesquisas e estudos musicais, sempre ouvi que o que movimenta e une os povos é uma linguagem universal: a música. Navegando pelo orkut, encontrei esse material que achei fascinante...<br />
Se trata da musíca Stand by me, do John Lennon... Na voz do mundo!<br />
Aproveitem:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Us-TVg40ExM?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-43050312154611447002011-07-17T21:43:00.002-03:002011-10-21T17:41:17.438-02:00Voaram sei lá p'ra onde...<dir><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">E depois de tanto tempo,</span><br />
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">percebi que no varal onde pendurava minhas coisas,</span><br />
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">meus sonhos, minhas metas...</span><br />
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Um vento soprou e levou...</span><br />
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Por sorte, as coisas que perdi e voaram de meu varal</span><br />
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">fizeram sobrar espaço </span></span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">para pendurar as folhas que ainda estão em branco...</span></dir><dir> <span style="font-size: large;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Das coisas que ainda escreverei de você...</span><br />
<br />
<span style="font-family: Times;">(Inspirado em "O Varal" de Maíra Viana - O Teatro Mágico em Palavras-)</span></span></dir><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/-Ej86F6p6Ns?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-36258610318257808682011-07-12T04:36:00.001-03:002013-08-04T18:06:42.233-03:00Pico Ciririca, a travessia por cima até o K-2 paranaense<blockquote>
<span style="color: red; font-size: large;"><b>Três dias de caminhada sobre vegetação baixa, vales, florestas, campos de altitudes, repletos de lindas paisagens e de companheirismo...</b></span></blockquote>
<span style="font-size: large;">Modéstia a parte, se a trilha até o Ciririca já é temida, porque não fazê-la por um jeito mais dificil? </span><br />
<span style="font-size: large;"> Após a baixa de um dos companheiros, Luiz Suzuki que já havia ido até o Ciririca pela trilha de baixo 2 semanas antes em companhia de outros amigos seus, ficamos apenas Roberto e eu para realizar o projeto de meses ( ou anos) atrás.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Resolvi ajeitar a mochila na noite que antecedia o dia de saída, e quando fechei a mochila pela primeira vez achei relativamente leve, lembro-me de uma coisa aqui e outra ali e o peso foi aumentando. Ao final, fui socando coisas... A mochila ficou, sem relatividade, muito pesada.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Combinado os acertos finais, saimos do trevo do Atuba, as 7:25hs do dia 08/07/2011 em direção a Fazenda da Bolinha, Bolinha era uma cachorra, já falecida, que acompanhava os montanhistas até o cume do Ciririca.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Após os preciosos alongamentos, as 8:30 hs, tomamos o rumo da trilha, que na primeira hora é a mesma tanto para a trilha por baixo quanto por cima. </span><br />
<span style="font-size: large;"> Às 9:45hs hora de tomar a esquerda na bifurcação em direção ao primeiro cume da travessia - o Camapuã - logo depois da mata erigimos na longa rampa rochosa desse píncaro. Com algum esforço, com mochilas cargueiras, chegamos no ápice do Camapuã e sem demora tomamos o caminho para o vale que separa o Camapuã e o Tucum, segunda montanha do dia. Mostrei apenas a direção para o Roberto de uma bica que fica nesse selado, pois preferi mostrar "in loco" a gruta com água que fica na encosta do Tucum à esquerda da trilha. </span><br />
<span style="font-size: large;"> A partir deste cume é que a coisa fica brava, pois a descida desse vale é muito ingreme e extensa. Em exatos 2 meses antes, já havia feito um ataque até o Cerro Verde para verificar o caminho que seguiria meses depois, deixando inclusive água no cume em caso de alguma emergência. </span><br />
<span style="font-size: large;"> Inicialmente, o plano era para acamparmos no Luar. Deixaríamos as mochilas na bifurcação CERRO VERDE/TUCUM/ LUAR, e seguiríamos até o cume do Cerro Verde mais leves e, lógicamente, mais rápidos. Essa bifurcação é praticamente um trevo: Forma-se um T: para quem vem do Tucum, depara-se com uma trilha perpendicular, a direita segue-se para o Luar e Meia-Lua, a esquerda segue-se para o Cerro Verde e Itapiroca.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEaiaPPmcdrLp8w5BrwikDZ8PQU6XhN19KMgCQex3TIAkbwqVZCv5fdTTsK7XvxxWjbbTiQXMNjdQpOHg2c-q94J7fzCaedL1SIGFhUr25t9ZQ9j97CngHDy4R3a9p1YqHcvp56k_Y_56J/s1600/DSC06173.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"></span></a></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="font-size: large;"> Quando chegamos nesse "trevo", ponderamos que já se fazia tarde e não alcançaríamos o cume do Luar, que para mim era desconhecido, ainda com os raios solares. Tomamos, acredito eu, a decisão mais correta de toda a caminhada: armar acampamento no Cerro Verde. Tinhamos água, pois já havia deixado no cume, eu conhecia o lugar, portanto, sabia que ali o pouso seria tranquilo. Passamos pelo cruzo do Itapiroca que segue à esquerda da trilha até o Cerro Verde, já um tanto cansados da caminhada. Quando chegamos na área de acampamento, que fica a uns 50 metros do cume, já era por volta das 16:00 ou 16:30hs. Justifico-me, mesmo não precisando, de nossa demora: Com mochilas pesadas, tínhamos comida de sobra e tinhamos em mente 1 dia a mais de caminhada e ainda mais um dia de reserva, em caso de algum percalço grave, portanto tempo não era nosso problema. Ao chegar na clareira, Roberto não queria mover nem um músculo a mais sem necessidade, mas incentivei-o a largar sua mochila e seguir ao cume do Cerro Verde, o centro do espetáculo!</span><br />
<span style="font-size: large;"> Durante toda a caminhada havia falado para meu companheiro que lhe mostraria a magia que cerca esse cume, e quando estávamos no alto no Camapuã em direção ao Tucum, fiquei um pouco perturbado ao acompanhar as nuvens vindas do litoral batendo nas paredes do Ciririca, logo depois nas encostas do Luar e fechando essa porção serrana... Bem...acontece que restou a visão aberta apenas do Itapiroca e do Tucum... Espetáculo em 1 ato. O cume do Cerro Verde fica bem no meio da serra do Ibitiraquire, dele avista-se com perfeição o Conjunto Ibiteruçu ( Ibitirati, União, Pico Paraná, Tupipiá e Camelo), o Tucum, Pedra Branca, Morro do 7, o conjunto Marumbi (Esfinge, Ponta do Tigre, Gigante, Olimpo), a baía de Paranaguá, Antonina e o porto (ponta do Félix), Caratuva, Itapiroca (que parece um vulcão adormecido), Luar, um pedaço do Agudo da Cotia e, nosso objetivo maior, o Ciririca. Livro de Cume assinado, após breve lanche, começamos a ajeitar o acampamento e nossa refeição. Os olhos sempre estavam voltados para elas: as Placas que assinalam o cume do Ciririca.</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" height="300" m="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEaiaPPmcdrLp8w5BrwikDZ8PQU6XhN19KMgCQex3TIAkbwqVZCv5fdTTsK7XvxxWjbbTiQXMNjdQpOHg2c-q94J7fzCaedL1SIGFhUr25t9ZQ9j97CngHDy4R3a9p1YqHcvp56k_Y_56J/s400/DSC06173.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" true="" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Roberto com olhares voltados ao grande objetivo: o Ciririca.</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<span style="font-size: large;"> O amanhecer trouxe-nos a surpresa: um dia claro e sem nuvens... Acampamento desmontado e as 8:35 hs estávamos nos despedindo do cume do Cerro Verde em direção a bifurcação que havíamos deixado para trás no dia anterior. Após 1 hora, começamos a galgar pela, então desconhecida por ambos, trilha que leva em direção ao Luar. </span><br />
<span style="font-size: large;"> Aqui vale um precioso adendo: Os poucos relatos que existem dessa travessia, pouco dizem acerca da trilha. Pontos de água, rumos, vegetação, entradas, etc... Ficava intrigado com essa escassez de informação. Hoje entendo o porque: Não há nada o que dizer, pois não existem muitos pontos de referência... É uma trilha estranha, que às vezes toma rumo diferente do esperado, existindo muitas roubadas. Uma delas foi descrita por Mikael Arnemann, dizia ele em seu espaço internético ( </span><a href="http://altamontanha.com/blog/mikael/ViewItem.asp?Entry=11"><span style="font-size: large;">http://altamontanha.com/blog/mikael/ViewItem.asp?Entry=11</span></a><span style="font-size: large;"> ) que : "...Após andar um longo trecho descendo, com várias bifurcações à direita que levam ao Tucum, chegamos num ponto onde se tem a certeza de que a trilha segue reto em frente. No entanto, esta faz um cotovelo e segue 90° para a direita. Pouco mais a frente chegamos num rio..." Não adianta, se você não foi anteriormente com quem conhece, você passará reto nesse ponto, a não ser que alguém tome uma atitude de marcar a roubada; a trilha vai reto caindo num vale e... simplesmente acaba! Outro ponto, mais adiante, é que descendo os campos de altitude, quando se acha que a trilha (bem batida, nesse ponto) toma a direita e entra num pequeno vale, ela.... isso mesmo: some! Volte a alguns metros e verá uma tênue linha, pouco batida, de trilha que segue a esquerda... Esse ponto é confuso e perigoso. Ficamos mais de meia hora procurando a trilha. Com certa experiência, achamos a tênue linha que havia dito acima. Portanto, cuidado!</span><br />
<span style="font-size: large;"> Chegamos ao cume do Luar as 11:30hs, que é apenas uma pedra com caixa de cume e nada mais. Aliás, a caixa de cume estava sem tampa, com o fundo um pouco quebrado e sem livro de cume e sem caneta. Tomei as seguintes providências: coloquei um livro de cume novo, porém se alguma alma caridosa tomar a iniciativa de ir a esse longinquo cume, levem canetas para deixá-las lá... Também improvisei uma tampa para a caixa, com o fundo de uma garrafa pet cortada e encaixada, como uma medida remediativa urgente, cambiarra pura! Nesse momento, percebi que acampar no Cerro Verde tinha sido uma boa, pois não há lugar para acampar no cume do Luar, existe sim uma área, improvisada, já longe do cume em direção ao Última Chance... </span><br />
<span style="font-size: large;"> Bom, depois de descer o campina da crista do Luar, entrará em um vale extenso, subindo outro morrete e entrando novamente na mata em direção ao Ultima Chance, daí não tem erro, caminha-se por dentro de um rio, mais um pouco de mata e entra-se em outro rio: O Ùltima Chance! Minutos depois encontrará o cruzo com a trilha que vem de baixo. Vindo do Luar a trilha parte para a esquerda, subindo, em direção ao Ciririca e a direita novamente para a bifurcação com a trilha de cima. Abasteça-se com água aqui. Logo em seguida, seguindo a esquerda para o Ciririca, começa uma pequena rampa e entra-se novamente num vale, que no fundo tem um pequeno riacho. Acredito eu que nos dias mais secos não há água nesse local.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Subindo um pouco mais, encontramos a temida Rampa do Ciririca, alguns defendem a "grampeação" desta parede, o que acho uma tremenda de uma idiotice... Em dias de chuva, talvez ela se torne um problema, mas caso contrário, a rampa é vencida sem problemas com um pouco de esforço, prudencia e paciência. Subindo aos poucos por uma crista, chega-se ao cume do Ciririca e enxerga-se as famosas Placas de aço.</span><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4QnozWiE0EJT-fWkCfy7R6-19YJYLmEuFDtaoyP2p2zK5mgNlgBAwGlivL9s8yzCTDdtgt-j8qb5Y1H8Uu8MS4zZfGdTwuMy4HQHyvEjs9JXAm9elr3wuh_aGOQeg9xF3eqKz5Zgm0Fb3/s1600/DSC06279.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" height="480" m="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4QnozWiE0EJT-fWkCfy7R6-19YJYLmEuFDtaoyP2p2zK5mgNlgBAwGlivL9s8yzCTDdtgt-j8qb5Y1H8Uu8MS4zZfGdTwuMy4HQHyvEjs9JXAm9elr3wuh_aGOQeg9xF3eqKz5Zgm0Fb3/s640/DSC06279.JPG" true="" width="640" /></span></a><span style="font-size: large;"> Andamos mais um pouco e chegamos a 1a.placa, mais alguns minutos de caminhada pela vegetação herbácea e as 17:45 hs. pisamos na área de acampamento, que fica exatamente ao lado da 2a. placa. </span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;"> Antes de qualquer coisa, Roberto e eu fomos cumprimentar as pessoas que já estavam no cume, gesto de civilidade e respeito. Contei 7 barracas no cume e fiquei pensando que com aquele tempo, seria óbvio que montanhistas não quisessem ficar em casa assistindo TV. Fomos indagados se éramos a dupla que estava vindo pela trilha de cima, logo após a afirmativa, fomos cumprimentados pela "façanha" e coragem. Essa trilha, em alguns momentos, se torna quase que mítica, pois existe um certo temor em executá-la, embora em idos passados, essa trilha era muito menos frequentada e quase "impossivel" de se realizar. Após um dedinho de prosa com o pessoal, começamos a armar acampamento e fazer a "bóia", pois o sol já havia se escondido atrás do Tucum. </span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;"> Roberto pegou o livro de cume para que deixássemos nosso registro. Meu companheiro, em geral, faz seu registro da seguinte forma: data, horário de chegada, nome completo e só. Dessa vez foi diferente... Empolgado, escreveu 2 páginas, pois essa conquista tinha um gosto totalmente especial! Com as coisas ajeitadas e com a barriga forrada, pegamos nossos sacos de dormir e ficamos deitados em uma laje de pedra bem ao lado da placa, conversando e olhando para o céu, que estava estupendo, tendo a lua crescente pendurada no firmamento. </span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;"> Após algumas conversas com o povo que estava por lá, acabamos sabendo que naquele dia estava acontecendo um evento da AMC (Montanhistas de Cristo), e naquele ápice estava indivíduos como o Jopz e o Beto, que conhecia apenas virtualmente, através de e-mails em listas e nos meios orkutais; lá estava também Alex, que conheci pessoalmente, pois algumas semanas antes tinha ido até o escritório onde trabalha, adquirir rádios comunicadores. </span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;"> A noite foi tranquila, e como não podia ser diferente, Roberto e eu fomos até a 1a. Placa para ver o nascer do sol e também, como não podemos deixar de fazê-lo, subimos na placa, ver o visual lá de cima... Sonho de qualquer um que chega ao cume do Ciririca. Sem muitas delongas, às 09:35, saímos em direção ao Última Chance. Ao chegar lá, ao invés de retornarmos pela trilha de onde viemos, começamos a andar pela famosa "trilha de baixo", desconhecida tanto pelo meu companheiro quanto por mim. </span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;"> A trilha segue hora subindo, hora descendo e após algum tempo, chegamos a "Pedra da Corda", um lance meio estranho de passar, ainda mais com cargueira, mas que é vencida com a ajuda de uma corda, que dá nome ao lugar. A trilha passa por lugares "mágicos", como o Poço das Fadas, que faz jus ao nome e dá a impressão ao transeunte que logo passará uma fada voando ou um duende a seus pés. Se trata de um grande anfiteatro de pedra, dois ou três rios que vem de direções distintas e que formam pequenos poços e cascatas. Uma magia, um lugar de encher os olhos.</span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;">Outro lugar interessante é conhecido como Cachoeira do Professor - Erwin Gröger, austríaco, orquidófilo, músico, poeta, pintor, agrônomo, escalador e tantas outras coisas, que teria que escrever um texto somente para ele, é conhecido como Professor porque ao frequentar o Marumbi começou a ensinar, para a gurizada que começava a desbravar a Montanha Azul, as técnicas alpinas de escalada que aprendera na Europa. Morreu na sua mocidade, aos 96 anos, em 2008- A cachoeira é uma homenagem ao homem que andava por lá coletando orquídeas e bromélias e que, dizem alguns, foi quem abriu essa trilha até o Cume. (não é informação oficial, não tenho certeza do que estou escrevendo).</span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;"> Outro ponto interessante, e digo até perigoso, é quando nos deparamos com um grande vespeiro. As queridas amigas, no intuito de proteger seu lar, nos deram 4 presentes no Roberto e 2 em mim. Se fossemos alérgicos... hummm... Perigo na certa! </span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;"> Algumas considerações: Não tenho certeza, mas acredito que a AMC " adotou essa montanha. Fico me perguntando o porque em alguns trechos o facão não é usado para abrir a trilha em lugares onde a taquaripoca tomou conta do pedaço, obrigando os montanhistas a tirar suas mochilas das costas para poder passar através do enlace. Abrir essas veredas de modo algum tira a dificuldade da trilha e também evita que sejam feitos desvios, resultando em um maior impacto. Outra coisa que percebi é o multicolorido e a excessividade nas fitações que estão sendo feitas por lá. Esclareço-me: Quanto as cores, existe uma "convenção", fazendo com que a trilha do Ciririca por baixo seja de cor Laranja, lá percebi azul, laranja, amarelo, verde, vermelho, sem contar nas sacolinhas plásticas. No início da trilha, existem dezenas de fitas amarelas, que foram colocadas, se não me engano, pelo pessoal do "Minhocas da Terra" (me perdoem se estiver errado). A intenção é ótima, mas as amarelinhas estão colocadas onde não há risco de dúvidas. Lugar confuso sim, é da bifurcação Tucum/ Cerro Verde até o vale que antecede o Última Chance, como expliquei acima. Acredito que atitudes simples terão um efeito ótimo nessas paragens. Se eu for dar uma andada por aí de novo, como já conheço a trilha, vou dar uma contribuição. Por falar no "Minhocas da Terra", providencial, necessário e louvável a atitude dos mesmos de colocar novas placas indicativas no cruzo Tucum/Ciririca; as plaquinhas antigas já estavam quase que deterioradas por completo e quase não oferecia sua real função: informar. Parabéns a eles!</span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;"> Bom, tentei colocar em pormenores tudo o que vi e percebi, mas acreditem, não chega nem a 20% de tudo. Aliás, um aviso aos incautos: embora as palavras aqui sejam amenas e a travessia seja de uma beleza singular, o negócio não é tão fácil quanto parece. Senso de navegação e orientação, conhecimento prévio de outras montanhas da região, dicas, relatos, experiência e preparo físico, são importantíssimos para que essa belíssima caminhada não se transforme em roubada, ou algo pior...</span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;"> Portanto, ficamos assim: Até a próxima, vou relatando minha vida, enquanto eu estiver ANDANDO POR AÍ... </span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;">Com vocês, o vídeo oficial da aventura. Aproveitem!</span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/c1d1v7YBywc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-92075965495759433202011-06-13T23:07:00.000-03:002011-06-13T23:07:39.251-03:00Ah, Marumbi...<br />
Meu Marumbi!<br />
Tu, que em tua grandeza ficas inerte<br />
Que tens o céu a velar-te eternamente a tua imponência<br />
Não me fez esquecer <br />
<br />
Nem ao menos não sofrer por aquela que detêm o sol em si...<br />
Tu que se vestes de gris e da relva verde<br />
Nem ao menos se esforça para que meu pranto seque<br />
Pois olho p'ras tuas paredes gigantes e comparo-as com a saudade que sinto<br />
Saudades tão grandes quanto tuas sendas, tão imensas quanto o brilho dos olhos dela.<br />
Montanha Azul<br />
Retira-me o peso e a fadiga<br />
O vento que sopra em teus outeiros<br />
Imagino que sejam as mãos da menina<br />
Que me afaga, me seduz<br />
Que minha vida anima<br />
Montanha que tens ventos impetuosos<br />
Peço a brisa, que leve minha súplica:<br />
Menina...<br />
Tens os raios do sol, da lua e das estrelas no olhar<br />
Quero ser teu mar<br />
Para refletir o teu brilho...<br />
Queria ficar contigo todo dia <br />
Minha saudade gritou mais alto...Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-24824951873540342802011-06-08T22:47:00.001-03:002011-06-08T22:47:10.071-03:00E justo eu, que sempre tive o controle em minhas mãos, senti teu ventre desnudo junto ao meu, <br />
teu corpo lindo ao alcance de minhas mãos.<br />
Perdi o dom, fiquei perdido em teus beijos, acariciando teus cabelos.<br />
E de tanto de querer, fiquei com medo de te perder. <br />
Num instante, com as mãos espalmadas, tão constante<br />
Me vi sem jeito, mas tão gostoso, tão bom... Tão cúmplice!<br />
Sinto ainda o gosto do seu beijo e te quero tanto aqui comigo.<br />
Me senti poeta sem rima<br />
E você me agradece... Enquanto eu que detenho todo o compromisso.<br />
Tecendo na alma, uma infinita calma<br />
Burlando regras, talvez preceitos... E assim, sem nenhum preconceito ou pudor, entregamo-nos um ao outro... (à um amor?)<br />
Mas o futuro é tão incerto, e somos tão discretos<br />
E é tão difícil entender, que entre nós reina sentimentos tão puros, que para não ser injusto é melhor não nomear.<br />
E mesmo correndo o risco de ser repetitivo, tenho que me expressar: Contigo me sinto vivo!<br />
São duas vidas distintas, que agora estão unidas.<br />
E mesmo que seja pouco ou efêmero, agora que te tenho, não quero mais largar!<br />
Sempre quis alguém p'ra me entender e agora não sei como proceder<br />
Você me deixa sem chão, sem ação, um bobo que não tem reação<br />
Contigo é tudo diferente, e quando está presente, viro menino, muto-me em nova versão<br />
E não há como negar que adoro teu sorriso, teu olhar, tuas curvas; tua boca a meu corpo roçar. <br />
Sentir-me dentro de ti... tão quente, tentando ser prudente. Afinal, p'ra ficar na história, deixar gravado na memória<br />
tem que ser bom, carinhoso, assim como aquele beijo gostoso que você me deu.<br />
Por fim, pode até dizer que não, mas foi prova de amor... E é assim mesmo que me sinto: Amado!<br />
E por fazer parte da minha vida<br />
Mais uma vez eu te digo: Obrigado !Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-391212313541058854.post-73364557747470927662011-05-30T15:49:00.000-03:002011-05-31T21:50:45.898-03:00MARUMBI, e os trilhos de trem transformados em lixeira...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNcvki8AGhbnU7EikIvy84udOK_3ADfhdlt-yO3_w6nQTta_4ToBI947NQRsVMHhnS0VnZK7Pzz4NVUKB7AbwkDOQn62ZmY3rq0Zib3vq-doC4LReWnEhfYbmTSysMrNy_tc_k0aofZtUj/s320/DSC05921.JPG" t8="true" width="320" /><span style="font-size: large;">O fim de semana foi movimentado e acabei "acumulando milhas" de tanto que andei pelos arredores da "Montanha Azul". Primeira atividade que fiz vinculado ao CODEMA, Comando de Defesa ao Meio Ambiente. Horários acertados, as 09:00 hs da manhã de um sábado de sol meio tímido, partimos via Estrada da Graciosa em direção a Porto de Cima, onde deixaríamos os carros em uma chácara. Dois carros, em um: Emerson, Sissi e eu e em outro, Daniel, Marcos e Junior. Começamos a subida pela velha estrada que dá acesso a Estação de Porto de Cima. Via um pouco íngreme, cercadas de pequenas chácaras. Em poucos minutos vencemos a ascenção e estávamos na construção abandonada, pichada e em ruínas; total descaso com a memória de milhares de trabalhadores que serviram suas vidas a favor da Ferrovia Paranaguá-Curitiba; e com os milhões que virão após nós e que não terão a oportunidade de conhecer a história e a memória preservada de um patrimônio que é nosso. Criança aprende o que vê... Por enquanto, só está aprendendo a esquecer seus valores...</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxg3nEiEQ-MO2XsCp1zKuzMms2sDPmP9_zmcSd-Yf3SuEI6SOrj8Mb9fihK8lB0sZ6-S5qC6k6zLPAhYDN-0w' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><em>Esse video é a Estação Porto de Cima</em></div><span style="font-size: large;">Sacos de lixo nas mãos e seguimos pelo trilho em direção a Estação Eng. Lange. Impressionante como o ser humano tem a capacidade de influenciar o meio por onde passa, quantidade enorme de todo o tipo de resíduos despejados, principalmente por duas situações: TURISTAS que utilizam os serviços da SERRA VERDE EXPRESS e não tem a mínima consciência ecológica, atirando de suas janelas latas de refrigerante, pacotes de salgadinhos e tantos outros resíduos; outra situação é a dos FUNCIONÁRIOS da AMERICA LATINA LOGÍSTICA, que deixam materias como luvas, lonas, pacotes de suco e bolachas, protocolos numerados de viagem e problemas, sem contar nos restos de fogueira, inclusive com dormentes novos, utilizados para esquentar seus almoços... Algumas horas depois, por volta das 13:30hs chegamos a Estação Eng. Lange e cruzamos o trilho e subimos a ínfima escadaria que dá acesso a casa que está cedida para uso do CODEMA. Depois de executar o reconhecimento do local, como não tenho sossego e não consigo ficar parado, resolvi ir para Estação Marumbi rever alguns amigos que ja estavam por lá... Convidei meus colegas do CODEMA, mas percebi que eles queriam descansar, pois recebi somente respostas negativas ao meu convite. Após 15 minutos pela trilha do Antoninho Palmiteiro (que quase virou calceteiro, após executar quase 4000 metros de calçadas em pedra no Marumbi), cheguei a Estação Marumbi. Nem deu tempo de vasculhar o local e ja revi alguns velhos conhecidos que não imaginava vê-los por ali naquele dia, como Chico Jecupê e Julliane Saci. Logo após encontro meu amigo Ivan, depois, Robertinho, Bia, Silvia, Haroldo e cia. limitada, que tinham acabado de almoçar. Depois de algum papo e uma visita ao tunel abandonado, resolvi descer a trilha para ver como as coisas estavam em Lange... Tudo bem, sossegado... Logo passa Fritz e Rose em direção ao Marumbi, trocamos algumas palavras e comuniquei que os visitaria mais tarde no Marumbi. Algum tempo depois, resolvi subir novamente a trilha de 884 metros em direção a Estação, e isso se deu durante várias vezes. Até que por fim me dei por vencido e resolvi esticar as pernas em meu saco de dormir as 22:45 hs. Acordei para ver as cores avermelhadas que o sol auroral causa nas paredes do Conjunto. após demorado café, o pessoal do CODEMA se estusiasmou e resolveram ir esperar outros membros do grupo que talvez chegasse junto com o trem de passageiros. O Marumbi faz-me sentir como um menino, não consigo parar de jeito nenhum, sempre andando pra lá e pra cá, vendo e conversando com vários amigos meus que estavam perambulando, sinto-me como se não "fosse de ninguem e de todos ao mesmo tempo", apenas compromissado em boas conversas descompromissadas e acabei fazendo o que nunca fiz ali, visitar o museu, a Pedra Lascada, Cemitério dos Grampos, pedacinhos esquecidos de um caminhante das alturas. Perambulando, as lembranças e os aprendizados se tornam vivos. Aprendizados estes que, em sua maioria, tive com um mestre, Robertinho... Mas isso é papo para outro capítulo, portanto, deixarei para depois em momento mais oportuno. Somente colocarei aqui dois aprendizados que se fizeram muito presentes nas minhas lembranças nesse meu gostoso final de semana, sobre as regras de conduta montanhística... Certa vez, Roberto me contava que em tempos remotos sempre existiram algumas pequenas desavenças, assim como era comum o porte e o manuseio de facões, sempre embanhados na cintura. Mas quando o clima esquentava, o negócio era na "porrada", no "braço". Jamais alguém puxou uma faca ou facão da cintura para acertar alguém, era motivo de desonra, quase uma "ex-comunhão", ninguém mais o olharia com humanidade e o indivíduo perderia sua dignidade.</span><br />
<span style="font-size: large;">Pensei também sobre outra "regra": JAMAIS alguém era deixado para trás, nem mesmo morto. Era um pecado deixar alguém desamparado... Percebo que esses valores estão sendo deixados para trás... O individual está acima do coletivo, do outro... O que está em voga é o lixo, o caso, o acaso e a ocasião... Percebo que temos duas alternativas: Deixar que o mundo acabe em barranco e terminar de destruir a memória, tanto a física quanto a imaterial. Ou fazermos um pedacinho das coisas certas que aprendemos, para que a DIGNIDADE e os VALORES não morram...! Eu escolho a segunda alternativa, mas isso é uma decisão bem pessoal...</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxYOSZdcMBWhVSCof3T5y0ZXqmk-GkxrURuVokEWGvwyaZFXWkcTn7uWgW5kPhpzJtqbLnudwvVk9OXaFblIw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><span style="font-size: large;">Fui a um dos poucos que não conhecia no Conjunto, o seu irmão menor Rochedinho, uma trilha super tranquila, com pouco mais de 30 minutos, de onde se descortina uma das visões mais completas do local.</span><br />
<span style="font-size: large;">A descida foi tranquila e super rápida. Logo estávamos felizes na nossa cidade natal para um bom e merecido banho quente... </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-JOercwXQmF6MjUMJm26CsQW-l4hWewaWiKJjOLK3ewfoSxj2DRJVCmlPQM5tAbpFjiiwdypvqLGB0ll1t4pSrXizur-CRh2ihzIY_7pzPGZgUjEkDJewhHGm3oAMmdLzCLbE5RSBigvS/s1600/DSC06005.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-JOercwXQmF6MjUMJm26CsQW-l4hWewaWiKJjOLK3ewfoSxj2DRJVCmlPQM5tAbpFjiiwdypvqLGB0ll1t4pSrXizur-CRh2ihzIY_7pzPGZgUjEkDJewhHGm3oAMmdLzCLbE5RSBigvS/s320/DSC06005.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><span style="font-size: large;">Aqui acaba essa história...(fotos completas da aventura estão no Orkut, o endereço está no cabeçalho do Blog)</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2gZPnBOQFOamTOjdljQS1e7VpBZfSjQ6iadAjN_H6nT1FmAVpnrMHLYR8PQ4fti0tCY2WoXtpWcBtQE6iN_4xFfoT4cL23K6EukCM-B86SJqQvWhQEDz1l9JGqnUgGAMpEFVm7He_np3w/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2gZPnBOQFOamTOjdljQS1e7VpBZfSjQ6iadAjN_H6nT1FmAVpnrMHLYR8PQ4fti0tCY2WoXtpWcBtQE6iN_4xFfoT4cL23K6EukCM-B86SJqQvWhQEDz1l9JGqnUgGAMpEFVm7He_np3w/s320/2.jpg" t8="true" width="320" /></a></div>Papaelhttp://www.blogger.com/profile/11562141633124121675noreply@blogger.com0